Vento
Praia limpa sem sujeira
Mar limpo sem dejetos humanos,
Mar que tanto inspira.
Mar, que se vê o ser humano que tanto suja tudo.
E ainda...
A vida resiste...
Em meio a sujeira do homem...
A vida tenta viver em meio a sujeira.
NATUREZA MORTA UM QUADRO DE AGONIA.
Celso Roberto Nadilo
Num mundo cruel estou num inferno...
seu amor tornou se parte das estrelas de tanto amor...
todos estão mortos pelos sentimentos...
cada vez mais sinto que tudo passou,
ainda a dor é perfeita...
A Chuva
Amo-te, desde criança, no silêncio, a intensidade e o sussurro, traz beleza e renovação das alturas... Fecho os olhos, espero que caias sobre mim... Mas preferes cantarolar sobre as folhas, sobre os telhados e no vento fresco...
O medo fala alto...
E o escuro é parte do medo.
A angustia provem dos sonhos mortos...
O desejo se derrete quando mais espera o bem querer.
A virtude torna se um algorítimo instável,
Diante da promessa instável do ritmo.
Sendo igual a luz que agoniza por falta de alimento.
Nos autobiografar
Somos o buscar e o evitar;
O querer e o desprezar;
O conseguir e o fracassar;
No objetivo de adquirir...
Somos o contentamento e o lamento;
O gosto e a angústia;
O que somos e para que somos?
...durante e no fim... enfim.
São sempre palavras ao vento...
Te vejo ao longe e de longe te enxergo.
O vento, de mim, leva a saudade e te sinto tão perto.
Não nego, te quero, me renego e ti mais uma vez, não nego.
Não nego que, você é tudo que preciso.
Não nego que, em seus olhos, encontrei o paraíso.
Não nego que, em seu toque, por vezes, perdi o meu juízo.
Também não nego essa cacimba de amor em que vivo.
No horizonte, vejo o Sol, ocultar seu brilho e mais uma noite, a solidão, vem a ter comigo...
me banho no seu sangue,
pois te amei...
agora seu corpo faz parte do meu corpo,
seu sangue está
na minha pele
na minha carne
muito alem que sentiu vive agora em mim...
deixou perfeição do mudo e a vida que tinha...
para abraçar a eternidade do teu amor.
assim sua essência seria minha até tempos termine
sendo assim a perfeição para eternidade.
CARACÓIS
pinceladas do vento
ondular
emaranhado dançante
pulsante
cumplicidade coreografada
psicografada
na qual sem um não há
cachos cacheados
desenha o ar
enredando movimento
suspiro de brisa
brisar
em espirais paralelos
disformes iguais
pensamento voado
presenciado
feito ar
tá aqui
O vento soprando, os pássaros repousando sento em um canto e Caio aos prantos.
A cada lágrima jorrada e uma dor que nunca se apaga a cicatrizes que é marcada como uma punhalada. lembranças vem e vam, me sinto em depressão a situação me leva a loucura querendo perdão.
Querer não é poder vê só ouvi dizer, mas corro vou atrás mãe amo você.
De volta de contra corrente
num mar atenuante
sobras que matam a fome...
no foco do pensamento
abstinência do querer ambiente
sobre acirrada penúria,
desenvolvimento ativo entre classes sociais,
desejando ser o infinito
para parábolas no desatino...
reais no desperdícios que foram incluídos,
no atributos de mundo melhor intitula se
o melhor para os melhores...
Tudo o que é seu os bons ventos trazem ou te levam até lá. Não se gaste tentando algo que não é para você.
Reconheçamos que muitas vezes levamos bagagens desnecessárias... Possibilitar que o vento leve o que não tem valor estimável, se faz necessário, quando o peso que carregamos, é maior do que aquele que podemos portar...
"Ouço o som da brisa,
das asas das borboletas e
dos beija-flores.
Sinto o aroma das pétalas e
da terra molhada, ao entardecer.
Sinto as gotas do orvalho
Escorrendo entre as folhas,
no amanhecer radiante.
Respiro. Inspiro.
Exalo poemas,
prosas, contos,
pensamentos.
Existo."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
O vento mexe comigo
e traz poesia sempre
nem adianta reclamar
no meu cabelo ele é um pente
Gosto da noite e do dia
aprecio qualquer estação
vivo rimando a alegria
e disfarço a preocupação
Sou apenas uma gaivota
voando acima dos mares
asas sincopando em rumos
distantes de todos os males