Vento
O amor ainda será minha ultima tentativa!! Sem o amor não sou nada, sou poeira jogada ao vento que logo desaparece!!!
ÁRVORE
Amor e paixão, árvore frondosa que por
seu tronco recebe a seiva da vida
e a distribui a cada galho,a cada folha,
espalhados em toda direção.
Com o passar do tempo,dela são tiradas
mudas e plantadas de coração em coração.
Dessa forma amor e paixão se espalham
por todos os lugares.
Em minha vida és a folha do amor,delicada
e linda.
Eu, o galho aonde ficas, de tudo faço e farei,
para que o vento de uma fatalidade, não te leve.
Seguro-te e prendo, és minha, te quero aonde estás.
Se em uma malfadada sorte, alguém te tirar tente,
ou que o galho quebre, juntos então teremos o
mesmo destino,a morte.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
``Desatei os Nós,e continuei calçado.Nunca furei teus olhos ou cortei tuas asas.Eu árvore, você, o ninho de galhos secos que a ventania levou.
O Encanto do Seu Sorriso
Cabelos ruivos balançando com ventos, um instante, um momento e um pensamento.
Um sorriso encantador surgi como um pensamento, um batom rosa pinta os lábios para destacar esse momento,
- Quem batom é esse Berenice?
- Berenice?
- Quem disse Berenice
- Eu disse,
Eu disse que com o passar do tempo tudo faria sentido, um querer que pra mim parecia proibido
Só que lá em cima Deus já tinha escrito há muito tempo, que um dia seríamos a folha e o vento
Chamar isso de destino? não sei. Mas desde o início nos meus pensamentos eu sempre te esperei.
Há se você soubesse o tamanho e a força de um pensamento.
INTRUSO
Ele entrou acompanhado e logo percebemos sua presença
E foi logo falando aos nossos ouvidos coisas de arrepiar.
Um de nós questionou quem havia permitido esse intruso adentrar
Alguém de lá gritou que ele mesmo abrira a porta devagar
Vento frio de julho
Chega atrevido sem fazer barulho
Traz consigo sensações
Esfria, resfria, arrepia
Lugar fechado é um terror
Coriza, tosse, muco, ardor
Constipação, garganta, nariz
Espirro, febre, mal estar, chafariz
Farmácia, medicamento, injeção
Põe na conta ou vai no cartão?
E tem gente que adora inverno
Porque é bom pra dormir
Acorda gente...
O tempo é como o vento, rápido e suave. Pode ser forte, construir e destruir, porém apenas o tempo em sua magnitude pode curar e ao mesmo tempo ferir.
Tudo tem, não propósito, mas conseqüência. Se as raízes ferem, quando profundas, é porque a semente que foi fincada era de planta de raízes profundas e quem a semeou deveria saber que seria assim. Não aceito a idéia de vida como uma loteria ao sabor de ventos randômicos.
Noite sem lua. Nuvens, relâmpagos e coisas q a gente não vê: O vento q passa entre os pingos da chuva...
Eu gosto é do silêncio.
Eu gosto é de sentar num trapiche bem perto do mar,
Ouvir o vento passar,
As gotas que eu sinto sobre o meu rosto,
Aquele gosto, vida ao mar.
A brisa que invade aquela cidade,
As nuvens que passeiam como que desenhadas pelas mãos de Deus, aquele azul que em lápis de cor nunca se viu.
O som do violão que se mistura a canção que vem do vento.
Tom que gera vida em palavras que se transformam em poesias,
Vida fora do relógio, dentro do propósito e longe da multidão.
O vento não leva as palavras, tampouco as atitudes. Elas ficam arquivadas na memória surtindo o efeito com o qual saíram.
Andei pensando na minha vida e depois de muito tempo tive vontade de escrever. Mas não sabia sobre o que escrever ou sobre quem escrever e isso me faz pensar infinitamente em milhares de coisas aleatória e aparentemente sem sentido. Desconfio que esse sentimento ainda não tenha nome. Às vezes é muito estranho, para não dizer difícil conviver com algo que não tem nome. Compreendo perfeitamente que muitas coisas não tem nome. Talvez não tenha sido descobertas ou não foi classificada importante para receber uma etiqueta.
Vejo meus amigos fazendo muitas coisas nessa vida. Tudo muito rápido. Geralmente essa velocidade me causa estranheza. Sim... O mesmo sentimento do início.
Muitas fotos, vídeos, viagens, casamentos, festas, realizações, filhos e família.
Tudo isso em um turbilhão de coisas que afeta até mesmo uma pessoa como eu que não está “Webmente” socializada. Por incrível que pareça não as invejo e não me sinto desapontado por não fazer, poder ou não querer isso tudo. Certo dia me foi dito que sou preguiçoso demais e por isso não realizo muita coisa. Em um primeiro momento quase acreditei nisso. Mas logo percebi e sou grato a Deus por isso não ter colado na minha alma.
Acredito no trabalho e na minha grande responsabilidade para com ele. De vez em quando até parecer fácil.
Na verdade é sempre o mesmo jogo de sombras que faz o engano das aparências.
Há dias que acordo muito cedo, outros nem tão cedo assim. Mas, o mais importante é sempre está feliz por acordar. A gente se esquece de estar feliz. E quando se lembra. Está velho de mais e o que sobra é a nostalgia de um tempo que não se viu passar por conta da correria e do vento. Não quero ter saudades de nada.
Esse final de semana por pura surpresa de encontrar comprei um pacote de Jelly Beans.
Havia me esquecido como eu odiava aquela balinha azul. Também sei que não sou o único.
Falando em vento... Hoje no final da tarde quando estava voltando do trabalho. Parado no semáforo eu vi uma pipa que certamente foi cortada bailando lentamente até chegar à sarjeta da Avenida Maruípe.
Por alguns instantes enquanto o transito não andava fiquei observando para ver se alguém apareceria para resgatar o premio proporcionado por um infeliz cerol. Não vi ninguém...
Ainda tentei observar pelo retrovisor. Mas o transito começou a andar lentamente e só me sobrou o sentimento que aquela pipa não seria resgatada por nenhuma criança ligeira e sim atropelada por algum veículo.
Quer saber o que me deixa apreensivo nessa história?
É que em Vitória ainda se pode ver pipas, mas já não existem crianças.
Hoje eu só queria que o vento levasse tudo o que de verdade não for meu. Que acabe hoje tudo o que não for durar. Que fique aquilo que dá alegria aos olhos, que faz o peito transbordar. Que fique e dure aquilo que for inteiro, porque de metades eu já estou cheia.