Vento
Se não houver vento favorável, reme mesmo contra a maré.
Somente assim você chegará ao destino que deseja.
Ecos de uma Nova Estação
É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.
Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.
Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.
E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.
Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.
Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.
Se você ouvir a voz do vento chamar pelo teu nome, corre enquanto é tempo, é tempestade que se aproxima
Ela é leve e pesa
73 kilos e para em frente
ao espelho penteando oceanos
de cabelos negros que descem
ao longo de todas suas costas até a bunda.
O cabelo é mágico e lança faíscas quando está ao vento.
Cabelo solto,sorriso fácil
Ela parece uma criatura saída de um filme, mas esta aqui de fato
Ela consegue te fazer rir do nada, é mágico e tão saudável.
Ela sai pela estrada,em seu carro, de vidro baixo,a musica que ela tanto gosta tocando no rádio.
E para em lugares mágicos, nestes que a natureza sempre apresenta a ela
E o vento, sempre seu companheiro.
Ela sempre se imagina,borboleta,leve.
Nem parece que pesa seus 73 kilos
E o olhos,os dedos,as pernas, a barriga
Tão natural, a natureza a invade em tudo
De todas as formas!
Ela sempre foi forte para poder se machucar menos
E se você olhar para isso pelo que isso significa,bem, ela criou um mundo melhor.
Ela venceu.
Se você me pedir
Estas palavras não se espalharão com o vento
E serei aquele que te deu o último beijo
Aquele que vive para alcançar seu coração
Se você me pedir
Carta para o filho do vento
Eu que sempre te dei amor
sem nunca questionar nada ou julgar.
Sua liberdade sempre foi meu fascinio e a intensidade que em você existe.
Me lembro de pensar
ele é o filho do vento pois até os pelos do seu corpo tem o desenho de uma grande ventania.
Hoje aqui mas amanhã não mais.
sempre soube. e Deus isso é tão lindo.
E só por isso, por ter tido um momento com você
por mais que breve
já me faz feliz.
acredito que meu sentimento por você é intocável, mas quero muito que ele adormeça e me deixe em paz pra eu conseguir viver feliz.
caso o contrário não me faz muito sentido a vida.
não pense que sou louco ou tenho alguma obsessão ou culpar meus problemas emocionais. isso está longe de ser o que realmente é.
não estrague e não julgue algo qué foi tão sincero e forte.
eu vi e vivi o que os grandes poetas cantam e encantam a milênios.
e mergulhei sem medo e me afoguei um tanto.
e ao invés de morrer
Sim eu gozei e senti o extase de viver todas minhas paixões em um só momento.
Um brinde. a esse amor e os que ainda virão.
saudades.
O silencio toma conta da musica brasileira...
e sua morte ganha eternidade,
sua passagem pela vida marcou nossos corações,
a vida se silenciou, bolsa nova a musica que conquistou,
nas entrelinhas aplausos em sussurros mimos
que transpõem o soneto de nossas vidas.
a musica toca seu corpo,
nas mais profundas emoções,
se delicia a cada nota
a musica desliza por cada curva e cava,
transcendendo o desejo que arde,
como singularidade,
tudo se tem muitas vontades....
(((NUVENS)))
Nuvens serão vista no dia triste De um olhar.
Nuvens que choram sem motivos.
Nuvens Sem rumo ao vento
a pairar. ☁
sombrio
Por: Celso Roberto Nadilo
vórtice em lacunas
desses fins tristes
aparentes anomalias
diante um espaço
a imperfeição definha
em holografia.
de fato relatividade
desaparece quando esperamos
ter respostas aleatórias,
impossíveis as probabilidades,
pois os padrões tem segundas opiniões,
dando ao espaço limiar a ação...
que instável provoca a alma
numa lacuna de desespero...
o tormento seja o abismo,
vinculado ao medo,
pertencente a origem
do inconsciente,
aparentemente a ousadia,
transcende de formas que desaparecem
do evento apenas o teor da pareidolia,
se estimula num desejo aparente.
Não me comprazem dias ventosos. Nesses dias, a morte campeia pelos mares, ares, pelos rios, ruas, pelas montanhas, colinas, prados, por todos os lados, à procura de alguém. Encontrando, leva-os todos, às dezenas, às centenas, aos milhares, para longe de nossas vistas e de nossas memórias.
Nessas horas não há alegria, nem esperança. Parece que o fim está ali, estonteante, mirabolante, entristecendo tudo e todos, numa agonia de dar dó.
Sigo os caminhos do vento,
nos seus cantos e encantos me envolvo
recolho as folhas do tempo,
em poemas as devolvo...
"Transforme a sua esperança em Fortaleza e diga aos seus medos que eles não passam poeiras ao vento. Depois disso sorria e comece a viver motivado e do melhor jeito que existe: sonhando e realizando."
"Quando a saudade aperta é preciso parar e vivê-la.
Saudade balança a gente feito vento na árvore; só pra lembrar do tão bom mais velho tempo.
Bem vinda saudade, esse momento é todo teu; e essas lágrimas que estão por vir, faz parte."
_Diga me amor_
entre momentos fantásticos,
a alma consome o fogo,
sendo o espirito o desejo,
pairando no infinito da imensidão...
seja os fonemas dispersos
em sensações de prazer
sussurros de amor
bem baixinho, desejos,
os céus são musica que invade seu corpo...
em volúpia voz que atordoa
entre vastas dimensões...
a língua invade seu ser,
difundindo a transição do seu algoz
dando a luz a exótica alma,
sob as somas irreais,
desejo de luxuria,
ainda assim é o amor.
nos profundos gemidos
tem se o sétimo sentido,
na loucura exposta na madrugada
áudios que transfundem a mente.
em movimentos de sensações
prorrogações no âmbito do julgo...
ganha se o ador imposto pela luz,
a gravidade se perde na extensão...
de ares pesados pelo aroma da espirito perdido...
de fato sendo o castigo do desejar...
mais a mais o calor embriaga
num suplicio de cálida alma,
verte a magia do ritmo,
abraçando forte, sendo magico...
fagia entre consignação
submissão em alma derradeira,
desvendando orientação da estrelas
refúgios no translado de cada medo
ansiedade moral no infamo do ser
espaçado em voz tremida deixada ao acaso,
a luz relativa na expressão esquecida
num resultado mero sentimento.
largo vontade que se da com fome
sendo ansiedade arremetida
descontrole profundo instante...
as emoções são apenas gatilhos
ainda mais o sofrimento se destila
profundamento no poço sem fundo.
desatino em correntes insanas.
quando é amando
por amor será o amor
sendo amor para o amor.
se tem amor para ser amado,
enquanto amar é o amor,
sempre será eterno o amor.
As vezes o vazio da minha cama me incomoda,
Ao passar a mão e ver que você não se encontra,
Nos meus sonhos dormindo ou acordo meu consciente ali te coloca,
E sendo assim eu sigo e afirmo que contudo nada mais me importa,
Se a saudade bate forte em meu peito como a solidão bate a porta,
Contudo sinto o alento bater ainda mais forte pela sua volta,
Como o vento, a brisa, o toque de suas mãos me toca,
Por mais que incomoda você me encontra e coloca no meu peito o que importa e quando bate a porta toca no meu peito a felicidade pela sua volta!
Nos passos leves da bailarina
revela-se uma delicada dança sobre o vento,
e com gestos suaves e bem armados
o mistério se apresenta!