Vento
Amor você é feita o vento
O ar
O fogo
A água
E o amor
Amor esse que me faz te querer mais e mais a cada dia…
Te amo…
Nos braços do silêncio, onde a lua chora,
E o vento sussurra, histórias de outrora,
Sinto a saudade, que a noite devora,
Do doce amor, que a distância implora.
Teu sorriso, memória que o tempo consome,
Brilha em meu peito, um vazio sem nome,
E cada estrela, no céu sem renome,
Reflete o desejo, que a ausência promove.
Isabelle, é seu nome.
Em sonhos te vejo, num abraço de luz,
E na escuridão, o coração se conduz,
Para os momentos, onde o amor reluz,
No toque suave, que a distância traduz.
A tristeza é o eco, de um beijo esquecido,
Nos lábios do tempo, que segue rendido,
À espera do dia, em que seremos unidos,
Num eterno abraço, de amores vividos.
E assim sigo, na esperança velada,
De que um dia, em tua alma ancorada,
A tristeza se faça, de alegria dourada,
E a saudade se torne, presença encantada.
Nos braços da angústia, onde a noite desaba,
E o vento gelado carrega um pesar,
Sinto a dor que o silêncio traz,
Do tormento que a minha alma não pode calar.
Tua ausência, um vazio que me devora,
Ecoa em meu peito, uma dor sem fim,
Cada estrela, no céu que chora,
Reflete a dor que vive em mim.
Em sonhos, te busco, num abraço incerto,
Mas na escuridão, só encontro a dor,
De momentos vividos, num amor deserto,
A saudade se transforma em dor.
A tristeza é o nosso fardo, de um riso perdido,
E assim sigo, na incerteza,
De que um dia, na tua lembrança,
A angústia se torne, paz e harmonia,
E a dor se dissolva, na luz de um nosso novo dia.
Nos braços da angústia, onde o ceu me abraça,
E o vento sussurra segredos profundos
Sinto a dor que a vida, em silêncio, se embaça,
Em ecos de sonhos e pesadelos imundos.
Teu sorriso, memória que o tempo devora,
Brilha em meu peito como estrela apagada,
Cada astro no céu é uma chama que chora,
Refletindo o vazio de uma jornada marcada.
Em sonhos, te busco, mas sempre me perco,
Na escuridão, sou um poeta sem rima,
Buscando respostas no silêncio da minha vida
Mas apenas encontro o vazio que me consome
A tristeza é um fardo, um nó que não passa
Um labirinto de sombras difícil de atravessar
E a esperança é uma chama que tem um preço alto a brilhar.
Mas na sombra profunda, há um sopro de calma,
Um convite ao descanso, uma promessa discreta,
Onde a dor se dissolve e liberta a alma,
E a paz, finalmente, se faz completa.
E assim, na angústia, encontro um sentido,
A morte, um alívio que acolhe e redime,
Na sua quietude, sou enfim conduzido,
A um lugar onde a dor não mais me atinge.
Pequeno Andarilho
Eu, pequeno andarilho,
ando com o vento
que ventila a vida infinda,
que grita ao meu andar sem matéria.
As pedras se esgueiram aos passos do pequeno andarilho.
Pequeno andarilho solitário,
abriga-se em outra alma.
Olhe para ela e se encha de alegria,
olhe seu sorriso, seus olhos,
olhe seus detalhes minúsculos,
olhe a sua distração.
Ergam juntos sua casa.
Olhe seu desprezo
e veja as fundações se apodrecendo.
Veja-a ir,
corra atrás e seja chutado ao infinito.
Pequeno andarilho pensador,
pense na vida e sinta a repulsão.
Chore, mas vá ao fundo da caixa,
onde os olhos do julgamento não o alcançam,
onde a matéria não permeia.
Pequeno andarilho reprimido,
veja a matéria angustiada perto de ti.
As almas correm de ti,
sinta-se culpado, olhe para o lugar
e escute a alma que leva o tempo a chorar a experiência.
Pequeno andarilho ouvinte,
ande sozinho agora,
pegue seu barco e ande pela vida.
Quando a tempestade chegar,
o vento soprar,
seu coração chorar,
agarre-se às suas próprias asas e aguente seu próprio ser.
INVERNO CURITIBANO
Noites geladas e dias sem graça,
garoa irritante no vento que passa.
Minuano inclemente nas pernas da gente
na cara da gente, nos cantos da praça.
Cidade deserta, janelas trancadas
tristeza que aperta nas mãos congeladas
buscando coberta e as mantas pesadas.
Um café bem quente, na língua que queima,
na boca que cospe na mão que nem sente.
Ai! suspira tristonha, e a escriba reclama:
"Frio que arrepia, por favor não me diga,
que chegou o inverno, esta friagem medonha
na cidade gelada que não vive e nem sonha,
pobre cidade, fria cidade, invernal Curitiba.
Lori Damm, "Curitiba Fria", 17/04/2023
Assim como o vento dispersa a palha, a sabedoria dissipa a ignorância. Que os críticos, em vez de se alimentarem da sombra, busquem a luz da construção e do bem comum. Deixemos que suas próprias ações sejam seu espelho.
NE passou, como o vento passa em dias frios, foi rápido e sumiu, como quem some e não volta mais, achei q iria durar mais, mas é como se nunca existiu, são memórias rasas e indiferentes. "Ah mas vc está escrevendo, então se importa" esse texto é um ponto de interrogação, como sumiu? Será q existiu? Parece q não, o amor depois q morre, parece q nunca existiu.
"As palavras faladas pelos homens podem ferir e ser levadas pelo vento, mas a palavra que sai da boca do Todo-Poderoso Deus é vida e realiza tudo o que você acredita, se você a manter dentro de si e colocá-la em prática."
Ciano Barbosa🖊
A Dor
O sussurro no vento invadiu meus pensamentos,
Destes processamentos desencadearam-me para a solidão.
Logo, na escuridão em meu corpo,
O murmurejo encontra abrigo
No vazio da alma que vai até o coração.
De repente o brilho da vida se extingue,
Nem o alívio do humor mais existe,
É consternação além do simples sofrimento
Que não se detém apenas com tratamento.
A dor precisa ser gritada,
A dor precisa ser compreendida,
A dor precisa ser aliviada,
A dor precisa ser dividida.
Mas ninguém entende, a dor é a mim mesmo
Busco ajuda, procuro companhia,
Mas não há quem entenda o que sinto,
Porque eu não consigo parar de sentir.
Na natureza do desespero, existe o abismo
Que não é medido pela traição de Chico
Ou por likes e compartilhamento,
Pois destrói o autocontrole e o comprometimento
E aniquila os sonhos que se reencarnam em tormento.
No mais mágicos dos dias errantes modernos
Quando o paraíso se constrói nas telas do celular,
Disperso-me deste teatro de alegrias que ignoram a realidade,
E sucumbo de vez desta fantasia me livrando da vida e da dor.
Ainda que o vento leve o teto e faça tombar as paredes, que fará contra teu alicerce, quando ele é Cristo?
Como o vento, o tempo !
Passa, vem...
Rugas, são pérolas
Memórias
Momentos de ontem
Momentos de agora
O tempo, o vento...
Vai e vem
17/08/2024
No silêncio da noite, a lua se desprega,
os sussurros do vento dançam entre as sombras,
estrela a estrela, o céu se enche de segredos,
cada brilho, um lamento, uma história esquecida.
Caminhando por ruas adormecidas,
o cheiro da terra úmida embriaga o ar,
memórias flutuam como névoa suave,
despertando ecos de risos em cada esquina.
Os olhos se perdem nas profundezas da escuridão,
onde sonhos se entrelaçam com o mistério,
as luzes dos faróis, vagalumes errantes,
guiam os passos incertos em busca de abrigo.
E ao longe, a sinfonia do silêncio se intensifica,
batidas de corações pulsando sob a pele,
na serenidade do noturno, tudo se revela,
um convite ao descanso, à paz que se aninha.
Toques das mil faces
dos segredos de si
soberana, que enaltecem os olhos
Invadem a alma
É vento que sopra fogo
libera os desejos
É poder, lua de mistérios
Quem ousaria
decifrar!