Vento
A melhor forma de encontrar a Paz é trilhar em meio a natureza e sentir o barulho do vento soprando no ouvido.. Curtindo a paisagem e viajando nos mais aleatórios entrechos dos pensamentos..
O mundo dá voltas
O vento vem vindo de longe
O dia se curva nas flores
Debaixo da água do chuveiro
Morrem muitos amores
Mas o amanhã sempre volta
Com um coelho na cartola
Olhos secos, novos trechos
E recomeça uma nova história
Poema curto autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 13/05/2021 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Parece que um vento de outono
Com folhas da mesma estação
E aquelas tardes de mesmices
Vem arder no coração
Pra mostrar que deixaram uma certa saudade
Daquelas, que se leva tempo a perceber
Mas elas vem, porque
Sempre há de soprarem
Vazios, que te fazem ocultar a tantos rios
Rios guardados num lugar que só se sente
Quando o outono varre as folhas
Que só sabe, que só sente
Os olhos que guardaram essas imagens
Paisagens que a vida escondeu
Num lugar assim, pra lá de especial
Perdido, escondido
Aqui, no coração da gente.
Edson Ricardo Paiva.
Devasso Sabor.
Sou teu legado,
Herdeiro das suas vontades,
Tocada pelo vento,
Teus gemidos me chamam,
Murmúrios de uma virgem que grita por amor.
De ti vejo exalar brasa viva.
Algo doce libidinoso e prazeroso,
Os travesseiros se molham pela madrugada,
Transpiração salgada e oleosa.
Suas mãos vão bagunçando os lençóis,
Teu corpo contorce pedindo o meu,
Teus lábios caramelizados me faz perder o sono.
Nossas fronhas e o espelho no teto testemunham tudo,
Teu cheiro impregna no cetim,
Milimetricamente percorro teu corpo,
Em labaredas tu tens calafrios,
De repente sua intimidade toda está em minhas mãos,
Resta-me calar-te com beijo meu,
E lhe servir tudo que me pediu.
Teus olhos marejam de emoção.
Arrepiado te digo baixinho,
O macho que te toca agora sou eu.
Trêmula e com sorriso sereno me implora.
Suas unhas gravam em minhas costas no cenário quente e fechado.
Ofegante você me diz;
--Vem!
--Morda-me e toma-me toda para ti que te darei tudo tenho.
--O que está em mim é viscoso e é todo seu.
Devasso sabor de mulher pequena,
Que me causa dor e prazer......
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Do que me resta
Da noite … as sombras.
Da chuva… o rio.
Do inverno… o frio.
Do vento… a brisa.
Do céu… um sol sombrio.
Do que me resta…
Do pouco que a vida me empresta…
Na janela uma fresta.
Do que me resta: esperar acabar a festa.
Para muitos os poetas podem parecer loucos...
Palavras soltas ao vento.
Mas em alguém elas pousam ou fazem morada.
Poucos conseguem lidar
com a tua intensidade,
teu vento é ventania,
tua chuva é tempestade,
alcançam uma euforia
os que te sentem de verdade,
como um rio, tens correntezas,
tua beleza avassaladora
e o teu jeito de ser,
Mulher sedutora
que facilmente provoca
um intenso prazer.
Abre-se as portas do outono. A cada sopro da brisa mansa da estação uma folha rodopia com vento como se fosse pétala colorida, formando uma primavera de folhas.
00:23
tempo vai
vento vem
me deitei pra esquerda
e era difícil não olhar o celular
ele descarregou
e eu queria te beijar
mas você deixou minha casa há 2 horas
deitei pra direita
mas a janela tava aberta
e enxerguei o céu escuro e estrelado
fecho os olhos e vejo os teus
meu grande amor doce igual mel
eu vou te amar por 145 estações..
Poemas ao vento
Dores jamais ditas
Sentimentos jamais falados
Vidas perdidas
Amores se foram
Logo logo irão
Para sua casa
E vão se derramar sem sobrar um tostão
Dores que vão e vem
Como matá-las?
Se livrar de tal fatídico
Isso seria possível?
Sem elas não há sentido
Vidas sem esvaem
Sem propósito
Sem carne somente os ossos
Falei e falei que fiquei sem tempo
Minha vida e minha carne está partindo
quando a dor aparecer
Você vai pensar
O vento que a trouxe
embora a levará
E bons momentos
Farão parte do seu agora
E com um sorriso
Iniciará um novo ciclo
Querida Borboleta
Pousa na minha mão
Dança ao som do vento
Vamos ser solidão
Quero ver contigo o luar
Quero ver o brilho no teu olhar
Sopro ao vento
E voo na borboleta
Levo a luz
Para iluminá-la
Querida borboleta
Vamos ser solidão
Vem dançar comigo
Ao som desta canção
Sempre aqui contigo ao luar
Tens magia e luz para me acompanhar
"Um dia sem som, será também um dia que termina o vento, e com isto, não há harmonia e nem o tom do sol"
O frio se dissipa aos poucos, e eis que o vento trás no cheiro das flores a despedida do inverno e a chegada de uma nova estação.
O silêncio que mora comigo, fala mais alto que eu, mais alto que a chuva que cai lá fora e o vento que bate na minha janela...
Pensamentos e palavras jogadas ao vento, para que seja soprada a você que precisa de viver a vida a cada dia como se fosse ... simples assim!
Viva a vida!!!