Vento
O badalo do relógio avisando que o tempo está passando.
O vento tirando meu cabelo pra dançar, mostrando-me a sutileza da vida.
O sol tocando a pele, pra despertar o colorido de ser quem sou.
Bem-vindo à paraisolandia!
#ALMAS
Há almas tais quais borboletas...
Que quebram suas asas sob forte vento...
Diante das intempéries dos sofrimentos...
Há almas cujos olhos muito procuram...
E em teias se entrelaçam...
Nas ilusões do mundo...
Em meio a um mundo de cegos...
Querendo muito, perdem-se por pouco...
Ah...malfadados egos...
Há almas tão vazias...
Apenas cheias de si mesmo...
Nos desalentos que vivem e anseiam...
Tanto buscam...
Apenas as coisas rasas...
Mas também há almas piedosas...
Que me atrai e me intimida...
Que amam completamente a vida...
Esquecendo como é sofrida...
Há almas corajosas...
Fortes e impávidas...
Que nos trazem alento...
Fazendo-nos seguir seus exemplos...
Há tantos tipos de almas...
Tais quais as estrelas...
A minha é sonhadora...
Na solitude que se avizinha...
Vive feliz...
E vive sozinha...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
#PALCO
As estrelas pintadas pelo poeta...
E o beijo do vento que de longe vem...
Aplaca a saudade que atormenta...
Daqueles que um dia o quiseram bem...
Quisera o poeta...
Sempre e mais sonhar...
Voltar outrora...
Inútil...Sabe ele...
O passado não está mais lá...
Em sua vida não há pressa...
Não há para onde correr...
Apenas deseja o bem...
E ser feliz em bem viver...
O poeta um dia amou...
Mas foi um amor transloucado...
Não foi seguro e confortante...
Efêmero também acabou...
Hoje apenas um vago ruído...
Do que foi e passou...
Guarda no fundo da alma...
Uma vibrante música...
Quando os deuses partiram...
Passeia sobre as estrelas...
Modo de alcançar o céu...
Onde cairás morta a flor de sua infância?
Inocência que foi ao léu...
E agora...
Na pura ausência das coisas...
Na madrugada um palco por abrir...
Segue desejando a lua...
Nas estradas da vida por aí...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
A natureza canta para a nossa credibilidade afetiva
E a música do verde se move ao vento para a nossa harmonia
Esperamos uma benção celestial
Debaixo desse imenso céu, entendemos ser um ponto crucial...
Desejamos que o dia seja leve, seja de positividade e que os nossos momentos seja alegre
Precisamos nos precaver para que a segurança seja solida para continuarmos a viver
Então que tenhamos um dia de muita alegria
Para você em particular
Eu desejo o meu bom dia!
São apenas notas. São notas que enebriam. Notas, como pétalas ao vento.
Névoas me cobrem os olhos, rodopio ao carinho da brisa e ainda enebriada viajo para os lugares secretos da minh'alma.
Lugares de angústia, dores, medos, desprezo.
Nos acordes, vejo uma menina encolhida num canto escuro da alma.
Ela chora, sofre calada. Ah essa dor!
Nos acordes vejo uma menina que sonha, vejo uma menina livre que corre pelas campinas, sentindo o vento percorrer seu corpo .
Nos acordes vejo a solidão!
A solidão do vazio.
Nos acordes, vejo a dor.
A dor da desilusão.
Nos acordes vejo uma menina descalço, cabelos desalinhados.
Nos acordes vejo a tristeza.
A tristeza dos sonhos roubados.
Nos acordes, vejo o amor.
O amor. Ah o amor! O amor que a mantém viva. O amor que a faz respirar. Por amor, ela o está a esperar.
DESENCONTRO
Meu amor
É flor que desabrocha
É folha jogada ao vento
É a alta montanha rochosa
É teu nome no meu pensamento
Teu amor
É rosa que murcha
É fruta madura caída no chão
É caldeirão sem bruxa
É fogo sem paixão
Nosso amor
É um desencontro
É uma novela com dois finais
É uma reta passando em vários pontos
É um querendo pouco
E o outro querendo mais...
Linha... linha...
Um encanto encantado.
Pelo vento às vezes sou levado...
Linha... linha... linha...
Tudo desalinha, tudo curva.
Uma vida que deixou de ser só minha.
Jogado pra lá e pra cá.
Tento me equilibrar.
O vento a soprar...
Eu a rodar, a rodar.
Percurso sinuoso.
Sinto-o um tanto tortuoso...
Há dias em que tudo se embola...
Num vai e vem que tudo enrola.
Paz...
linha... linha... linha...
Uma reta que parece não ter fim...
A vida enfim... deu uma trégua pra mim 😉
O caule fino e delicado das flores
não se parte lutando contra o vento.
As flores se curvam ao poder da Natureza
e sobrevivem por serem humildes.
Meu coração
Manhã fria de inverno.
Vento forte a soprar
Não há o canto dos pássaros
Pra minha vida alegrar.
Um aroma firme de café.
O quarto gelado...
O espelho quebrado...
Com você foi embora minha fé.
Sórdido este presente em desarranjo.
Roupas espalhadas pelo chão.
O medo batendo à porta.
Dói com a dor mais doída do mundo meu coração.
Diante deste mundo sombrio...
Nuvens carregas no céu...
O sol que escondido está faz-me sentir um mais forte frio.
O ROSTO POR TRÁS DO VÉU
Cerro a porta antes que o vento a bata,
E em seu enigmático olhar,
Busco impreterivelmente,
O rosto por trás do véu.
Que revela-se ser tão nostálgico,
Quando assumi-se ser imortal.
E passo trazer-te rente a meu corpo,
Provando da oculação indecente,
Cuja minh'alma rendeu-se.
A mulher do povoado de minha mente,
Incerta e romântica em si,
Transpassada de uma verdade,
A qual, não quis contar a mim.
Acordei quinta de manhã
Abri a janela, sentir o vento bater em meu rosto
As folhas das árvores caiam
O sol se abria e a Luz se estendia
Naquele silêncio onde o uivo do vento na fresta da janela te contradiz e o mundo externo é apenas um ambiente sem cor, os pensamentos gritam, saiba abrir a porta para o jardim de girassóis radiantes de luz em busca de paz.
A quantas tú andas?
... ora atrás do vento,
...ora imaginando esconder-se atrás da própria sombra!
Olha-te no espelho, e percebe, de fato quem és!!!
SEMEADOR
O poeta semeia palavras
Como quem joga cinzas ao vento
Colhendo seus poemas
Nas entrelinhas do pensamento.
Durante o vento de imensa turbulência a resistência de um bom mastro mantém firme a sua bandeira propagando sua eficácia, na vida os dias de ausentes calmarias fermentam virtudes até então ocultas.
FIM DA PRIMAVERA
Foi num alvor assim. Sussurrava o vento
E o meu coração apático sentia a aragem
No céu carmesim, do raiar em nascimento
O sol lumiava a manhã, tão bela imagem
Desfolhava o odor do jardim, doce alento
A derradeira rosa, aparatava a paisagem
Na aurora do cerrado, lustroso momento
E o meu pensamento em ilusória tiragem
E eu, sonhando, ali sonhava pela metade
Duma saudade sentida, o sentir saudade
E tendo junto de mim o amor em espera
E as flores derradeiras, no espaço solto
Num murmurar, tu disseste: vou e volto
E não voltaste! Foste com a primavera!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 06’01” – Araguari, MG
Mágoas e sentimentos consumidos pelo vento, uma cinza cai de meu cigarro enquanto penso em matar esses sentimentos.
Era uma noite de luar esplendoroso...... o vento era suave.....as estrelas completavam a cobertura celestial..... em uma mesa havia... dois cálices de vinho.... com uma quantidade pra nn embriagar.... apenas para completar o cenário.... algumas frutas.... uma vela lampejando com tua chama insistente..... e nos teus olhos.. o brilho denunciava o quanto era esperado aquele momento..... tua voz em meio a sorrisos não escondia a alegria de ser tão observada... por aqueles olhos que tanto tempo ficou distante de ti e estavam ali tão perto.... tudo espontâneo.... seguindo o curso natural de tanta cumplicidade......Tudo isso seria perfeito se não fosse sonho....!!!
Em sincronia com o Universo, ouço atentamente o som do mar. O vento invisivelmente vem tocar o meu rosto, e uma faixa de luz tênue eleva o meu olhar para o céu a contemplar a lua por entre as estrelas.
Lágrimas escorrem pela face recordando doces momentos vividos ali.