Vento
Em alguns dias de inverno, principalmente os com vento, deixo minha musculatura rígida para manter o calor no corpo e a mente em juízo, o excesso de tempo que fico nessa condição me deixa emocionalmente triste. Permaneço triste até passar 100% aquela sensação térmica antes do calor intenso chegar novamente ao corpo.
CIGANA
Sou andarilho...
Caminho ao vento sem rumo,
O Sol queima o rosto,
Adoro a brisa que vem do mar.
Também quero ser cigana andarilha,
Com a saia rodada, rodar e rodar,
Quero em qualquer trilha andar e andar...
Correr descalça na a beira mar
Quero ser cigana,
Cheia de luz e magia,
Ser doce como o mel,
Com encanto dançar,
Vou ser andarilha,
Como tu és,
Vou dançar nas noites ao redor da fogueira,
Quando a lua brilhar,
Vou colocar você nos meus sonhos de amor,
Livre vou ser é meu coração deixar seguir,
Com muita emoção,
Vou seguir meus instintos,
Vem andarilho, estou te esperando,
De saia rodada, com flor no cabelo, de pés no chão...
Cigana já sou...
Vivendo caminhos, dançando e rodando,
Minha saia estampada, minha blusa cigana,
Com ombros de fora,
Cigana feiticeira, lançando feitiço em qualquer lugar,
Uso rosa vermelha nos cabelos longos,
Revoltosos ao vento,
Cigano andarilho...
Veja meus encantos,
Com mãos de violonista,
Me toque em sinfonia,
Ao redor da fogueira,
À luz do luar...
Lasso
Deixei que o vento
Entre em meu corpo
Como a primavera.
Florescendo o meu amor,
Entrei no infinito
Penetrando
Profundamente no gozo
Entrelaçando nas estrelas
O nosso corpo
Como um laço,
Lasso.
Aventureiro
Subo degraus
Com medo.
Sou o vento,
Perdido
Num ambiente fechado.
Carrego peso
Do passado lasso,
Em minhas mãos.
E quando o vento chega, de repente, bagunçando meus cabelos e me tirando da zona de conforto?
E quando as certezas se fazem ausentes e percebo que o peso era de minhas asas? Cansadas de ficar presas?
E quando percebo que elas estavam literalmente carregadas pelos sonhos não concretizados no ano passado ou na vida toda?
E quando percebo que não tenho controle nenhum sobre o caminho?
E quando minhas asas me abraçam, esticam e voltam a movimentar ?
E quando, sem certeza de nada, eu escolho continuar?
Cansou de desperdiçar seu tempo com palavras que se vão com o vento... Pra ela, há mais virtude em quem tem atitude, em quem mostra o que sente e está sempre presente...
#CAFÉ #NA #TARDE ☕☕☕☕
Com que adoço o coração e embalo o pensamento...
Um sopro espalha ao vento...
Os bons sentimentos...
Deixe que a tarde corra...
Coroada em dourados...
Um café bem quentinho...
Já passado...coado...
Sorrisos leves...
Bom papo...
Tomara que você volte depressa...
De carinhos...
Nunca se despeça...
A coisa mais bonita desse mundo é viver...
Cada segundo como nunca mais...
Os amigos que eu encontro...
Vão seguindo comigo...
Então prossigo...
Vou definitivamente ao encontro de um mundo...
Guardando bem no fundo...
Lembranças de milhões de segundos...
Tudo o que aqui escrevo é forjado no meu silêncio...
Num sopro de vida...
Num lampejo...
O que não consigo falar...
Ponho-me a escrever...
Só assim...
Sei ser...
A vida não passa de uma oportunidade de encontro...
Com o tudo ou vazio...
Questão de olhar...
Sábio é aquele...
Que tudo sabe apreciar...
Tão difícil dizer, é tão difícil falar...
Como traduzir o profundo?
É difícil contar...
Não havíamos marcado hora...
Mas havíamos marcado lugar.
E deu-se o encontro...
Da tarde a se alegrar...
O verdadeiro sentido ao encontro é a busca...
Sem necessidade de alguma bússola...
Deixo a outros a ordem e a medida...
Para mim...
Assim é a vida...
A cada novo dia...
A cada momento...
Precisamos apenas...
Estarmos atentos...
Sandro Paschoal Nogueira
Tempestade
Vento frio que me traz a solidão,
Sofrimento que habitou meu coração,
Ferimento lavado com a chuva,
Nem me sobraram os sonhos, foram estragados pelas mágoas,
Se hoje meu Rosto tem lágrimas,
Saiba que a culpa é sua.
Vento frio que me trouxe a solidão,
Coração magoado desde então,
Ferimento cicatrizado com o tempo,
Só me sobraram as mágoas,
Naquele dia enxugaram minhas lágrimas, e aquelas mãos não eram as suas.
SOMBRA REAL
Não sou eu aqui, agora.
Olhe aquela folha seca,
O vento que a sopra
Revela-te onde estou...
Vês aquela rosa pálida?
Não estou em suas pétalas
Nem no seu doce amargo mel...
Mas se vês a minha sombra
Melhor que a minha face,
Eis que nela eu estou
Mais real que em mim mesmo.
cartas ao vento, regadas com sentimentos íntimos e profundos. Que congelar a alma e transborda tristeza e lagrima, levando consigo um sorriso disfarçado de dor e ilusão, de amor que um dia lhe fez feliz.
Tantos embarcam sem remos na mãos mesmo sem saber,
que quem é barco e não é direção, ao vento obedece.
“Foi seis da tarde que ela veio
toda toda com seu enredo
com os cabelos soltos ao vento
pronta pra me deixar em desespero”
A brisa
Abro minhas asas ao vento, contra as amarras.
Prefiro a dor, que a escravidão.
Se não conseguir seguir com minhas forças, busco o céu e me deixo plainar no vento do destino.
Pode parecer doloroso, mas prefiro isso a me deixar escravizar pelo medo.
Aí, na brisa que me conduz, estou livre e pleno.
Não questiono o tempo, nem a chegada.
Sou dono de minhas escolhas.
Ivan Madeira
Ruas vazias
Eu sigo sozinho
O vento tão frio
O sol congelado
O mundo perdeu sua luz
Eu carrego sua imagem
Querendo você
Pra caminharmos
Por 1000 mares
De volta para nós
Um lindo horizonte
Me faz sorrir
Alguém de bem longe
Voltando surgir
1000 mares serenos
Me faz enxergar
Minha linda Liane
Que vem me acalmar
Não perca confiança em sua crença
Apenas confie em mim
Temos 1000 oceanos largos
1000 estrelas para nos seguir
Vamos ser livres para viver nossa vida
Eu sei que em algum lugar
Nós vamos nos encontrar
Nada acabou
Uma maneira diferente
Não é possível sentir o pulso
Em nossas veias
Tão fraco hoje
vamos deixar o nosso batimento cardíaco
nos guiar através do escuro
Apenas confie em mim
Não há nada que vamos perder
E um dia vamos olhar para trás sem arrependimentos
1000 oceanos amplo
1000 anos intermináveis morreram
1000 estrelas estão passando por nós
Por favor, não se afastam de mim
Pois a sua partida não foi o fim.
Caos
O vento me trouxe você
Soprou no meu rosto naquela manhã
Naquelas tardes de céu cinzento
Nublou e não choveu
É como se de longe você me olhasse ir
Não me impediu
E não me disse pra ir
Ancorou meu coração
Balançou e o sufocou
Como ondas violentas
Daquele mar
Naquele dia frio , de mão e alma geladas
Como fonte seca que anceiavam pela água
Desisti , sem esperas sem dúvidas
Hoje sem a dor
Amanhã, talvez só talvez
Sem saudade
O vento soprou
Levou pra longe,
mas não saiu de mim
Em meu peito ainda aflora a vontade,
a saudade,
a angústia que tira a liberdade
Liberdade de rir,
liberdade pra chorar
Só sei que o vento soprou,
soprou quem eu era,
quem eu estou tentando encontrar.