Vento
Vejam só! Uma bela flor-de-lis ao passar acompanhada pelo vento! Onde será que tão bela moça irá a essa hora? Talvez encontre com teu amor, Armando. Ah sim! Um belo cavalheiro que mora logo ao fim da rua, naquela pequena casa escondida atrás das árvores. Ninguém sabe ao certo que moço é esse! Sabes que essa pequena moça, Amália, sentia-se tremendamente apaixonada por tal homem. Será que esse tal cavalheiro realmente está lá? Lembro-me bem que no mês passado uma jovem decidiu descobrir se Armando realmente era tão belo como dizia Amália. Alguns dizem que logo depois da entrada dessa jovem pelos portões de Armando, morreu. Outros dizem que se apaixonou e decidiu ficar. Mas Amália diz que nem ao menos soube de tal decisão dessa jovem.
Como sempre, o tempo voou. E em um belo dia, Amália em seus aposentos, encostada na varanda observava o pôr-do-sol, enxugando lágrimas e lágrimas de tristeza. Com certeza não estaria prestando atenção nos belos pássaros que cantarolavam a sua volta como se tentassem reanimá-la. Coitada de Amália! Por que será que chorava tanto? Talvez tenha brigado com seu tal “príncipe encantado”.Seus vizinhos se perguntavam da onde vinha aquele choro escandaloso e tremulo. Quanta angústia! Quanto desespero!
Logo pôde se ouvir o portão de Armando se abrir junto de uma forte ventania que vinha por entre as arvores. E quem seria aquele homem vestido de preto saindo por aquele portão? Seria Armando? Seria o tal cavalheiro que pequena e bela Amália sentia-se apaixonada? Até aquele momento, todos se perguntavam o que é que estaria acontecendo na pequena Vila de Cristal.
Amália levanta seu rosto e arregala seus olhos ao perceber o que acontecera no momento. E então todos puderam ouvir, pela primeira e ultima vez, um suspiro de Armando.
Sentir o vento quente ou frio, buscar a própria liberdade, rir sem motivo, chorar quando der vontade. Falar alto e consigo, visitar pra matar a saudade, ser sincero e amigo, alcançar a própria felicidade.
Um dia eu aprendo a dar asas as minhas palavras para que possam voar ao vento. Levando a todos os cantos a paz, amor e a esperança de dias melhores e de superação aos difíceis. Assim como uma borboleta pousarei em você e te farei FELIZ!
Amo- te como as estrelas amam
O vento frio que o espaço esconde
Eu sonho, as vezes, que tive um dia
De teus implícitos desejos ..
Se encontrando no escondido
Aguardando nosso tempo
Confie em meu amor
Pois é forte como vento
Sei que um dia isso passa
Não haverá mais escondido
Meu amor pode ser simples
Mas prometo é infinito
Mas o medo foi mais forte
A fez soltar a minha mão
E no escondido estou sozinho
Sem sentir meu coração
Prefiro atitude do que palavras, porque palavras são levadas com o vento e atitudes marcam o coração.
Então... Perco-me nesta inquietude
Contando as horas, planejando algum tempo, ouvindo o vento ao sussurrar sua voz!
Meu ser se fez em dois do meu "Eu" secreto e absoluto!
E destes dois, espalharam-se no tempo incerto...
Entrando em um ciclo imaginário, de várias vidas passadas!
Moveram-se com o vento e o passar das horas,
Sem ao menos esperar a felicidade bater à sua porta!
Meu ser se fez em dois
E destes dois voltaram a se encontrar em mim...
Houve quebra do silêncio em meu pensamento!
Recordei teu beijo enquanto meu corpo se difundia no outro ser...
Em dois
De duas partes
Das várias vidas
De minh'alma...
Impura,
Como o adeus não dito!
Como o olhar que se desfez em lamentos!
Numa noite calma, o vento que bate da janela me leva até você. Fecho os meus olhos, imagino mil maneiras de te ter. Viajo em pensamento, já consigo te ver.
A brisa gelada daquela noite sem lua, me aquece a alma, imaginando a figura tua.
Fico sem jeito, imaginando teu beijo, tolo, mas não posso parar, minha mente agora já cogita te amar.
Sou forçado a sanidade, e o que me resta é a solidão.
"Eu não vou te convencer do
que é certo aqui pra mim. Eu
não vou mudar você. Deixa o
vento lhe mostrar, ele sabe
sobre mim!
Eu não quero mais correr,
vou cuidar do meu jardim.
Trago flores pra você!
Deixo o tempo lhe mostrar
nossa historia é mesmo
assim.
Chora, pois a chuva de agora
vai molhar as suas rosas e a
tristeza vai ter fim. É hora,
acabou ...
EU SOU
Eu sou aquele pássaro que canta pela manhã.
Eu sou o vento que sopra a tardinha.
Eu sou o menino que corre alegre a brincar.
Eu sou a poisia que são escritas em uma folha de papel.
Eu sou a pureza de um olhar.
Eu sou o abraço apertado depois de uma chegada.
Eu sou o beijo entre dois apaixonados.
Eu sou a lágrima que escore no rosto depois de um adeus.
Eu sou o sorriso quando você chega.
Eu sou a simplicidade.
Eu sou um sonhador que aposta que o amanhã sempre sera melhor.
Eu simplesmente sou assim.
Meu nome não e segredo mim chamo esperança.
Ás vezes sinto-me como o vento, assim como ele, as pessoas conseguem sentir minha presença e ao mesmo tempo não conseguem ver o que estou sentindo.
Vamos respirar e viver.
Se houver qualquer chance de acontecer,
o vento trará você de volta para mim.
Você nasceu para voar.
Eu não suporto prender-te em uma linha e como uma linda pipa te ver rasgar os céus.
Quero-te como és,
como um lindo pássaro livre
"Labirinto de Vento"
Emburaca a tua dor
no cinza dos teus olhos,
logo ao fundo um precipício,
lágrimas e gritos
guardados em silêncio...
Os sonhos contra o tempo,
labirito de vento
sopras pra longe tal sofrimento,
que se abriga em tua voz, tua pele,
com ar de fogo e morte,
não espere contar com a sorte.
Nossa doença singular,
cantada em plural
com um insano desejo de arriscar,
parece loucura vôar contra o vento
esperando ele te ajudar...
Soldados de gelo
com seus coturnos a marchar,
esmagando a esperança
que ainda insiste em restar.
Esmagam o sangue
que se esconde por debaixo desta terra,
labirito de vento
levas consigo tal sofrimento,
pois não há mais lágrimas para derramar...
Como o vento ao soprar contra os ramos de uma arvore derruba de seus galhos as folhas secas, assim, devem se desprender de nossos sentimentos as emoções superficiais com o passar dos anos.