Vento
Vou alem atrás das montanhas, onde o vento nasce, e o sol se acanha. Com a lua faço parceria, com as estrelas companheiras, no redoma de alegria, passa os dias, noites inteiras. Inspiração, realidade, imaginação, parcialidade, atração, maturidade, pegação, serenidade. A união da junção dos acontecimentos é o que se resume a vida, sentimentos compostos que juntos causam as mais diversas reações, a maior mistura do que é real e inverso. Nesse mundo paralelo onde nada é tudo e tudo é nada, do pouco que tenho perto do nada é muito, mas do muito meu pouco se torna nada, Flutuar, sentir, pensar, refletir. Faça das circunstancias monótonas e rotineiras da vida a verdadeira festa que é estar acordado. Após o fechar de olhos não a mais retorno, o caminho a se trilhar só poderá ser desvendado por você mesmo.
Eu queria ser o vento, e como quem pode tudo, assoprar para longe os obstáculos. Eu queria ser o tempo, para cometer erros e voltar para concertá-los.
Eu queria ser o relógio, para despertar nas horas próprias.
Eu queria ser um lampião, para acender a chama no coração de quem ama.
Eu queria ser uma bússola, para ir sempre na direção certa.
Eu queria ser um mosquito, pra te seguir, te observar.
Eu queria ser um pássaro, para ser livre, voar.
Eu queria ser um telefone, para quando sentir sua falta, nao me exitar em ligar.
Eu queria ser um radar, para onde for, poder te encontrar.
Eu queria ser seu coração, para então fazer você nunca deixar de me amar.
Sopro do vento
Soltei palavras ao vento...
Palavras soltas como
Pássaros de asas abertas
Que não possuem destino,
Nem desatino,
apenas pulsam em vôos livres...
Pois que voem livres as palavras,
Que ecoem em canções e gemidos.
Em pranto e prece, até que se calem
Todas as feridas, todas as iras...
Que a palavra finalmente expressa,
Seja livre, doce e calma
Definitivamente liberta, pois...
Hoje quero esta calma,
Azul e mar,
Sono e cama,
Silêncio e palavra...
“Quando o vento sopra estranho é hora de dar atenção ao sexto dos meus sentidos…
É hora de sentar, abrir o coração e falar dos medos, das inseguranças, mesmo que isso me custe ouvir o que já espero, mas não desejo.
É hora de abrir uma caixinha cor-de-rosa no coração e na memória, já me preparando para arquivar os momentos fantásticos, os sonhos bonitos e as expectativas que nem chegaram a se concretizar.
É hora de colocar em prática toda a razão que bem conheço na teoria, mas que pouco exercito na vida de verdade.
Quando o vento sopra estranho é hora de enfiar na cabeça e socar no coração que a maioria das coisas tem começo, meio e fim. De fazer descer garganta abaixo que o começo dura o tempo suficiente para ser inesquecível, o meio é a essência e o fim, é só o fim.
Quando o vento sopra estranho, dá medo de colocar a cara na janela, porque sei que posso senti-lo, porque vou respirar e ele vai me invadir e encher meus pulmões com a convicção de que tudo vai se diluir quando eu expirar.
Então respiro o mais fundo que posso, seguro o máximo que meu corpo agüenta, mas logo preciso expirar…
Quando o vento sopra estranho é sinal de que sua intuição funciona como defesa te dizendo: “Tome coragem!”…
Mas onde está a coragem quando o vento sopra estranho?…”
Eu olho para o céu,
E vejo nuvens brancas como espumas.
Eu sinto o vento,
O sol forte me aquece.
Eu olho para um azul sem fim,
então eu lhe procuro...
Mas estou sozinho,
Grito ao vento, ao sol, ao céu
Quero você!
O universo se transforma
E eu sinto a chuva fina tocar meu rosto,
Sinto como chorasse,
Um sol forte com chuva fina
Me fazendo chorar
O vento quer me derrubar,
Mas você me disse que o vento
Era um bom sinal.
Então venha para perto de mim,
O céu é grande demais para uma só pessoa.
Divida comigo este universo,
Sinto que podemos voar juntos.
Mas você não me responde,
Tem medo da tempestade.
Então mais uma vez,
Eu olho para o céu
E choro sozinho,
Com as gotas de uma chuva fina,
Namorando um sol forte.
Longe vai meu pensamento
No sopro do vento segue viagem.
Redopia com tua magia, cega passagem
Onde se esconde o momento
E no sonho transporta a verdade
Que prematura se sente
Chorando de saudade.
Tenho um amor, ele para mim é como uma flor muito sensível, que quando bateu um vento forte, se despetalou por completo, mesmo assim, continua sendo meu amor.
Sabe, embora às vezes pareça, algumas pessoas - aquelas bonitas como nuvens em dia de vento solar - não são assim, tão impossíveis de tocar.
(espera, eu vou contigo)
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Roda mundo, roda vida, roda vento.
Passa tudo, passa tanto, passa tempo.
Rodopiam as cores
na eterna reticência do momento.
Entre uma volta e outra do destino,
continuo apenas um menino
a soprar meu gira-sonho como um cata-vento.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
Nosso maior inimigo é o Tempo,
Esse covarde voa como o vento.
Uma batalha contra ele nunca será ganha,
Ninguem nunca obterá essa façanha.
Se voce tem algo a fazer vá e faça,
Pois ou nós o perdemos ou ele simplismente passa.
O luar enche a terra de miragens
E as coisas têm hoje uma alma virgem,
O vento acordou entre as folhagens
Uma vida secreta e fugitiva,
Feita de sombra e luz, terror e calma,
Que é o perfeito acorde da minha alma.