Vento
SETE CIDADES, O QUE NÃO SE PODE EXPLICAR AOS NORMAIS, ANTES DAS SEIS, BALADA DE UMA SAUDADE,VENTO NO LITORAL,NO QUINTAL DA NOSSA CASA, OUVINDO ''LEGIÃO URBANA E CATEDRAL'' NÃO É TEMPO PERDIDO,TODOS OS DIAS,EU SEI,O MUNDO ANDA TÃO COMPLICADO,ANTES E DEPOIS DO MEIO DIA,MAS É CLARO QUE O SOL VAI VOLTAR AMANHÃ,A TEMPESTADE DARÁ SEU LUGAR A UM DIA DE SOL...
"..d´onde a alma pousa...
...à mercê da brisa...
... à mercê do vento...
...à mercê do intento!
...e que seja sublime,
como a vista desse momento!"
como posso te esquecer se o teu perfume é trago pelo vento
como posso te esquecer se o meu coração
desejar te amar e te querer eternamente
como posso te esquecer se eu sou refém do seu olhar e prisioneiro do seu sorriso lindo
pôs não dá pra esquecer você
As vezes é o barulho da chuva
E a mente inquieta
As vezes é a água turva
E o vento entrando pela alma aberta
As vezes é o passado que assombra
Ou o futuro que assusta
É a caneta que escreve
É a mão que ilustra
É o ruído da vida.
As vezes é só o silêncio
Da cabeça cheia
E da casa vazia
É o pensamento que conturba
E tudo que perturba
Sem querer se torna poesia
TODOS CORREM
Corre o tempo e não percebo; corre o vento, ao relento.
Na terra, resolutas, correm às águas para o mar.
No céu, correm as nuvens, sem se aquietarem.
No poeta, corre à prosa, o verso e o reverso.
Os anos correm também, minguando os dias.
Nas artérias, veias e capilares, correm nutrientes.
Dos olhos, correm as lágrimas sentidas.
Nos trilhos, correm os trens; num constante vai e vem.
No trabalho, corre o suor, do rosto do trabalhador.
Nas festas, corre solta a alegria.
No papel corre à escrita fluída;
coesa,harmônica, sucinta...bonita.
Nos tribunais correm a justiça.
Nas estradas correm os veículos.
Nos jornais correm as notícias.
Os barcos correm nos rios,lagos e mares.
Em eventos religiosos, correm às folias.
Aviões,voando, correm nos ares.
Na cadeia alimentar,as presas, correm dos predadores.
Às cobras correm dos gavões e das pauladas.
Correm das dívidas, os maus pagadores.
A polícia vive correndo atrás dos infratores.
Uma má notícia corre longe; mais do que uma boa.
Para socorrer os pacientes, correm os doutores.
Os atletas vivem correndo nas pistas e nos gramados.
Quando aparece os agentes da Lei,
os meliantes, correm por todos os lados.
Corre o dinheiro de mão em mão e de bolso em bolso; na praça.
O inimigo de Deus corre da cruz.
E os pecadores correm da graça.
Urubus correm para carniças.
Muitos correm do dever.
Depois correm da justiça.
Outros correm para o delito.
E os processos correm em segredo de justiça.
Levo a vida na correria de sempre...
Pois, sem correr atrás do lucro ninguém fica.(12.01.18)
sois o vento,
águas que corre pelos córregos
da alma,
pro os ares da solitude,
clama por glamour que lhe da a magia eterna,
dessa voz que paira sobre as planícies
aonde a matilha passa deixa parte do teu coração,
por aonde a chuvas caem... cachoeiras...
sendo tenores que voam nos pensamentos...
declarando o amor em sua vastidão...
passos se tomam com passado
entre as nuvens a luz do teu olhar,
que tanto encanta a supremacia benevolente,
as hástias do mar sorrateiro...
até a divergência que sopra por teu espirito,
dessa que é profundas decorrentes
da alma nesse momento se perde
entre laços da eternidade,
os fatos passados no ermo do destino,
mero sentimento a luzes das estrelas,
trevas, sorriso da noite doce espera...
nos braços do amor.
Imagine Sancho Pança sem seu companheiro de andanças, Don Quixote? Será que os moinhos de vento teriam importância para ele? De que adiantaria tentar realizar o sonho que não era o seu? Algumas vezes me sinto assim, um Sancho Pança, buscando realizar os sonhos que não são meus... Como se fosse essa a minha missão... até perceber que não! Não preciso mover céus e terra
pelos "moinhos de vento" de ninguém...quando só almejo a brisa e uma pequena sombra descansar. Cika Parolin
E quanto a mim ?
Prefiro a profundidade do rio
Ao raso do vazio .
O brio do vento .
Ao descompassar do pensamento.
O livre arbítrio
a gaiola da prisão .
Ser
ao invés de apenas Estar .
Voar
sem pensar quando vou voltar .
Ah! ... Gosto mesmo
é de mergulhar profundo
no mar do meu coração .
Se for pra vagar a ver navios...
Prefiro mesmo é Silenciar .
- Paula Monteiro
16/ 01/2018
Pôr do sol
Vejo o por do sol
Com sua imensa mistura de cores
O vento sopra
As arvores balançam
Saudando a chegada da noite
A silhueta dessa melodia
Pode se causar varias emoções
Mas a que eu sinto é a agonia
Caminho sem rumo ou direção
Não tenho lugar o qual regressar
As aves cantam um som
Cujo nome é "solidão".
AUSENCIA...
Saudade,
Como folhas verdes
Ao vento,
Balança a estrutura
Do meu peito,
Grito,
Repito,
Com o suor cobrindo
O meu rosto,
33º à sombra,
Que amo com todo o amor,
Mesmo na saudade,
Você,
Meu amor!
Chuva dançando ao ritmo do vento
Fazendo cirandar o cata-vento
Vento que leva a semente, como alimento
Água que sacia a terra, e o sedento
obras de Deus, eu comento...
Letras Em Versos de Edna
Arremessei garrafas as margens do rio... Hoje já faz 30 dias e ninguém leu...
Achei que o vento iria me ajudaria a leva-las para o outro lado do rio...
Mas grande partes delas voltaram fechadas...
Ajustei a manivela da canoa e dormi.... esperava chegar em algum lugar, mas lugar nenhum cheguei...
Estou cansado de tentar... Eu não sou mais forte do que o vento... Eu não posso vencer o mar.. Eu fracassei... Minhas mãos estão cansadas já é possível ver as expressões de sofrimento no meu rosto...
O calor me aflige muito, parece que estou sufocado as vezes sem sombra alguma para repousar...
Na verdade eu só quero repousar em um lugar e navegar apenas em um lugar...
Eu tenho que lidar com uma luta diária aonde não encontro fim...
Quando vc ressurge do meio do mar, o mundo para!
Ai! Do sol se te queimasse jamais deixaria, jamais deixaria vc pisar os seus pés em pedras pontudas...
Quando vc se recolhe para um lugar de repouso eu irei assoprar o seu rosto e levemente vc dará um sorriso...
Mas, é tudo subjetivo por enquanto, mesmo que vc não saiba que vc é a principal dos meus sonhos, e toda noite passeamos em um jardim florido, queria viver dormindo... Há que bom!
mas, tudo é apenas uma projeção, isso me entristece as vezes, só escrevo por que tenho certeza que um dia tudo o que escrevo você pode não saber que fui eu, mas, vc vai sentir...
E quando vc sentir vc vai se perguntar aonde estou, e eu estou aqui de braço aberto para o mundo velejando sobre as ondas bravas do mar, para sobreviver ao pavor da sua ausência.
Deixei-me ser livre
Quero voar como uma gaivota
Quero cantar aos sons do vento
Quero gritar sem parar
Quero correr num prado de flores
Quero libertar o meu eu interior
Quero chorar alto
Quero rir
Quero admirar...
Por isso
Deixei-me ser livre!
Deixe-me fazer o que eu quero
Pelo menos uma vez na vida
Quero ser eu própria
Quero libertar a minha loucura
Quero soltar as minhas grandes asas
E abrir as portas da imaginação
EM TEMPO...
Ouço chuva
Na vidraça molhando,
Ouço vento,
Molhado,
Se batendo,
Ouço chuva
Nas calhas morrendo,
Ouço vento
Silenciando o tempo,
Ouço chuva,
Clareando o tempo,
E agora,
Ouço o vento
E a chuva invisível
Afogando o meu ser,
Na tempestade do amor!
Quando:Eu morrer...
Que meu espírito
se misture ao vento
Quero
Vagar sobre as águas
E refrescar pensamentos.
E no delírio
que cabe ao céu
Ecoar em lindas cascatas
realizando os sonhos meus.
No alvorecer do dia
brincar sobre as águas
na mais perfeita alegria.
Meus olhos vão navegando
Pelas ondas do pensamento
Paredes e Céus
Montanhas e vento
Meus olhos
Meu nariz
Meus pés no chão
Criando ilusões a todo momento
Eu perco a noção
Do que vejo e que escuto
Na vida
Esta coisa inventada
A navegar no tempo
Dezembro, Janeiro
Setembro ou Outubro
Nada disso absoluto
Pois o meu coração
Não tem nada de astuto
O raio que cai distante
Existe somente
No instante em que se olha
Assim
Como a chuva
Inexistente que é
Somente vai molhar os pés
No instante em que se olha
Isto é tudo que existe
O martelo de pedra
O fogo nas folhas
O Castelo lá no alto da colina
A flecha, o escudo
O Homem lá na Lua
É tudo a sua pura criação
Criação de uma mente que mente
A criar a todo instante
O usual e o diferente
O extravagante e o comum
O inesperado e a rotina
Tudo começa onde termina
Redundando em lugar nenhum
É tudo somente
Uma falha na mente da gente
No instante em que se olha.
Edson Ricardo Paiva.