Vento
Folhas secas...
Sopra o vento,
tão levemente
que brisa mais leve,
não pode haver
ao tocar este rosto
que espera o amanhecer.
Há um sorriso esboçado
escondendo esta dor
e sempre, bem disfarçado,
faz correr as palavras
para linhas mais distantes
que misturadas,
se confundem e se soltam,
como as folhas secas
que são varridas
e queimadas,
sem que alguém saiba,
como chegaram ali.
by/erotildes vittoria
Amor é quando um passarinho e uma passarinha fazem amor no bolso do vento de madrugada e a passarinha geme do lado de dentro do coração.
Já fui lá fora
Já voltei pra dentro
Já comi pudim
Já olhei as horas
Já senti o vento
Já bateu saudade em mim...
mel - ((*_*))
Sementes...
E lá fui eu,
buscar a flor
que o vento roubou,
mas por alguma razão,
deixou que ela caisse
em um local sem vegetação.
Demorei para alcançá-la
e quando a encontrei,
já estava sem vida,
mas deixou suas sementes
que agora, brotam
e logo florescerão
com a mesma força,
cor e perfume
de quem as gerou.
Vento
Ontem um vento bobo
Entrou pela janela,
Derrubou meu enfeite de vidro,
E o fez ficar em cacos.
Eu também fiquei como os pedacinhos
Perdidos pelo chão
Não era porque era meu enfeite favorito,
Não era por ter que juntar os vidros,
Não era por ter que varrer o piso,
Ou me ver assim,
Prostrada, com as mãos no chão.
Foi porque eu deixei a janela aberta,
Porque quis deixar algumas brechas,
E esqueci-me do enfeite no balcão.
Mas hoje, depois que juntei os cacos,
Resolvi a janela não abrir.
Ainda não sou capaz,
De deixar algumas brechas,
De juntar os cacos que surgem,
De aceitar que os vidros quebram,
De saber sentir o vento.
E olhando meu reflexo
No espelho trincado do banheiro,
Vejo que sou como aquele enfeite quebrado
Que o vento derrubou.
Despedaçada, desfigurada, desfeita,
Incapaz de me recompor.
Não sei o que enfeite sentiu
Quando se quebrou.
E o que senti? Também não sei...
Quando o vento me atingiu?
Não recordo, mas me ajoelho
E fico em prantos.
Não por estar quebrada,
Não por estar desfigurada.
Mas porque me lembrei
Da janela que abri,
Do vento que deixei entrar,
E que quis me destruir.
Somos redemoinhos de vento; parte, de um todo, que se organiza transitoriamente. Somos por um tempo individual e para sempre totalidade; temporários e eternos.
Foi no dia em que ela observou a entrada do vento pela janela e que com ímpeto ele tudo derrubava, na ficava em seu lugar e por um momento houve desordem. Ela também percebeu que só o que não tinha peso pode ser carregado. Então ela acreditou que não seria tão mal assim uma dessas ventanias na vida e no coração.
VIVER
Eu havia esquecido
A sensação do vento
Tocando o meu rosto
Eu havia esquecido
Que os pássaros voam
Em busca de uma suave Liberdade
Eu havia esquecido
O simples beijo de um beija - flor
Eu havia esquecido
Onde nasce o Sol ou quando surge a Lua
Eu havia esquecido
Que nesta vida levo apenas uma bagagem
O amor e a simplicidade de poder vivenciar
Momentos tristes,
Momentos felizes
Mas enfim...
Eu havia esquecido
Que não posso me esqueçer do que é belo
E de todas as oportunidades
Que DEUS me concede para poder viver.
Caminho contra o vento, contra a negatividade de quem agi com inveja;
Para sim gritar ao mundo o que sinto por você!
Sou forte com as verdades e em minhas preces peço à Deus...se não for para ser, tirar do meu caminho;
Receio?
Talvez,
O tempo sempre foi meu aliado,
Ele irá dizer..
O vento meu amigo,
quando ele sopra,
é ao meu favor..
O "sol", ele vem me aquecer.
O mar para não tem revoltas.
As ondas vem para eu surfar
levemente.
A chuva vem lavar a alma
A noite vem com campos estrelares
para eu repousar!
..
sonia solange da silveira ssolsevilha poetisa do cerrado
Vento vindo veloz
Cabelos esvoaçantes
Sol de fim de tarde
Pés na areia
Água batendo nos pés
Horizonte
Lágrima
Devaneio
Anjo de areia
Se um vento ruim soprar em seu caminho, não se desespere... não se deixe abater e nem permita que ele te derrube, combata-o com o furacão de força, coragem, determinação e fé que existe dentro de você. Você pode...... você consegue.....
( Chris Maximos )
setembro:
O vento sopra e a brisa cai,
O ceu e escuro e a solidão e tristeza.
tudo se transformara quando Setembro trazer de volta a minha princesa.
A chuva já foi mais calma,
O vento agora so traz tempestade.
Tudo se transformara quando Setembro trazer de volta a minha felicidade.
Ho doce vento...
Ho amargo tempo!
Destino devolva o que me roubou,
HO Setembro.... Traz de volta o meu amor.
"Depois de algum tempo se vai com o vento toda angústia e dor, e a gente entende o que a gente sente pode não ser amor"
Personagens do amor.
Chega madrugada.
Vento bate na janela,
como um despertador
para um novo espetáculo.
Somos personagens
nessa trama de amor.
Vestimos fantasias
nesse mundo de magia.
Nossos corpos encenam
sem fala, sem texto
respondendo a estímulos
cinco sentidos no contexto.
Damos voltas no palco
com mudança de cenário.
Somos artistas de um
amor imaginário
Entre carícias saciadas
recebemos aplausos.
Nossos corpos agradecem
Com almas inebriadas.
Fátima Lima
O mar é meu irmão mais velho, que me ensina sobre a consequência da força do vento e da profundidade das coisas.
Sopra lentamente o vento.
No céu, viúva tem casamento
e no jardim da rosa,
ganha um beijo o beija-flor.
Regando eu me alimento,
não sei mais o que é sofrimento
Pois só vivo assim...cheio de amor.