Vento
O vento soprou
O meu barco para longe embarcou
Ficou o vazio,a tristeza no meu pensar
Nunca mais te vou ver nem sequer abraçar
Queria uma palavra, um beijo te dar
Mas a minha voz incapaz
Não conseguiu
Era tarde de mais
Em toda a minha vida
Não houve sabor mais amargo e cruel
Do que o das lágrimas
Que escorreram
Secaram, e queimaram a minha pele
Quebrou-se o conto de fadas
"Felizes para sempre"
Historias, historias
Do antigamente
Amar-te foi uma vitória
Nunca pensei em ir embora
Não queria estar dentro para depois acabar lá fora
Mas..
O vento soprou
O meu barco para longe embarcou
Palavras jogadas ao vento
Sem lamurio, sem lamento
Vago tormento na imensidão
Sem sentido e sem razão
Vagando a procura de abrigo
Num mundo cheio de perigo
Em busca de um elo perdido
A mercê de um amor bandido
Pode ser ilusão, tola suposição
Meus sonhos nessa direção
Rumos obscuros sem função
Amor sem você tudo é ilusão
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Inconstante sentimento
Intolerante tormento
Emoções difusas
Paralelas confusas
Um misto de emoção
Toma conta do coração
O corpo se retrai
E a mente se esvai
Será mesmo o amor
A provocar tamanha dor
Pretexto sem noção
Pra tirar minha visão
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Eis que surge um sentido
Nesse universo abatido
Pra acabar com essa dor
E fazer verter o amor
Tudo agora parece certo
Eu tenho você por perto
Um brilho raro no escuro
Vem garantir meu futuro
Clarividência ou destino
Um poder cristalino
Fez cessar minha dor
Me devolveu o amor.
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Os tristes acham que o vento geme, os felizes têm a certeza que ele canta. E os otimistas acreditam na sua direção, sabem que o vento vai gemer, mas no final o canto vai prevalecer.
È como mergulhar em um lago negro, numa noite escura. È como se jogar ao vento, em meio á uma tempestade. È como se apaixonar pela dor, mais incrivelmente eu não consigo me desligar de você.
O vento leva
os meus pensamentos pra ti
e traz os teus pra mim.
E assim...vivemos de amor sem nos ver.
Imaginando...quando irá acontecer
o nosso momento mais feliz . . .
O amor é como o barulho do vento... ecoa despreocupado se vão ou não escutá-lo. Existe naturalmente, como o espetáculo da aurora, que acontece independente dos olhares que o admiram ou, alheios a ela, ainda dormem.
Eu voo de asas quebradas, mas voo; não desisto de enfrentar as nortadas. Sou carregada pelo vento, despedaço-me contra os rochedos, caio no mar, e saio a nadar... Renasço todos os dias, os pés fincados no chão, sob a égide de um novo tempo, reinventando a vida e seguindo... A poeira que fica na alma
dissipo em poesia...
O vento sopra levando a poeira , a chuva cai lavando o amor que eu sentia por você ,que hoje eu jás não sinto mais.
"Caminho contra o vento, contra fúria e coração unido com a esperança. Somos fortes uma nação os valores e verdade não me deixem iludir. Onde quer que eu esteja deus não deixa eu cair;"
Que o sol seque minhas lágrimas…
Que o vento leve embora os pensamentos em você…
Que a luz da lua me ilumine…
e ajude a te esquecer…
Que as ondas do mar leve embora…
tudo o que senti por você…
“ Sou poeira que o vento leva para dentro do mar, onde ali morre todas as tristezas sentidas em um coração. “
Entendo a paz como sendo Cristo habitando no coração. Isto é eterno. O resto voa no vento, feito pó.
'Eu estava a fitar o céu, quando um vento mal educado ousou levar meus cabelos ao rosto.
E o vento me fez lembrar daquela música que tocava enquanto mexia nos meus cabelos...
O que me levou aos trajes que usava naquela noite. Aquela roupa que você rasgou nos dentes! Não teve fogo que conseguiu queimar.
As cinzas que você deixou em mim, enforcou-me de auto compaixão. Aquela pena, não como pena, mas como pedra de difícil manejo.
Bruscamente, voltei a forjar um esquecimento... Até que o próximo suspiro do céu, volte a bagunçar os meus cabelos.
"Minha alegria cabe na preguiça do dia de domingo. No vento frio que chega, no sossego do céu no fim de tarde, no aconchego do lar,no fim de um feriado, na semana que segue.
Cabe na primavera, nas conquistas do caminho, na emoção do inesper
ado. Nos amigos que deixei ,nas aulas que darei. Nas ideias que surgem.
Cabe no que é pequeno,simples e inesquecível por assim ser. No email que chega, na música que toca, na foto que postei,nas palavras que omiti, na poesia...minha alegria cabe em mim"
A chuva – Rafael Rocha
05/08/2012
A chuva cai
E logo o vento se vai
Vai e volta e traz junto
Um pouco de paixão
Cigarros largados no meu chão
Volta o vento e traz junto
As folhas da primavera
Que se deixaram pelo mundo
No jardim não há vida
Além do espírito das rosas
Um jardim sem saída
Um santuário de memórias mortas
Túmulos de palavras prontas
Talvez eu tenha errado
Em ter me cegado
Mas não errei
Em ter me apaixonado.
Um homem como eu
Dizia que o amor não existe
Somente para fugir da verdade
Que precisaria amar para viver
Movido pelos traumas
De uma pessoa errada
Essa é a maldade do amor
Ter que sorrir em meio á dor.
O homem colhia tristeza das estrelas
E regava suas flores com suas lágrimas
Esperanças não lhe faltavam
O amor que tantos matavam
O fazia pensar se deveria amar
Ou se devia somente chorar
Nada o fazia entender
Porque deveria viver
Viver para a vida compensar
Viver por alguém
Alguém que se deve amar.
Olhava seu jardim
Da janela embaçada
De seu quarto fechado
Com sua porta trancada
Fechava o coração
Para não ver a chuva
Que em cada gota
Trazia um beijo sujo
Memórias cruéis que mataram esse homem
Que tanto se entregou
Somente por amor
Amores errados
Pessoas erradas
Esse é o desafio de viver
Ame e tente sobreviver
E se você um dia conseguir
Saiba que estou aqui
Para sempre lhe lembrar
Não custa nada
Tentar amar.
Se for terra
me suje
Se for vento
me seque
Se for sol
me queime
Se for água
me envolva em seus braços
me banhe em seus beijos
me ensaboe em seu suor
me escalde em seu amor
Se for amor
que seja verdadeiro
Se for verdadeiro
que seja intenso
Se for intenso
que seja eternizado
"[...] -Estou bem aqui - era um sussurro tão baixo que sua voz se misturava ao barulho do vento das árvores que os escondiam.
-Eu sinto que é você. - disse ele inseguro, ela sabia ser grossa quando queria, mas também sabia pronunciar o ma...is doce e puríssimo mel que foi capaz de encantá-lo - Apareça para mim.
Em alguns passos vacilantes e cambaleantes ele alcançou um pequeno ponto onde o luar iluminava sem a interferência das árvores. Olhou por toda sua volta, acreditou que o luar ofuscava sua visão por entre as sombras das árvores e por um momento pensou que estava sozinho, louco, delirante. Achou por aquele instante que ela nunca estivera ali, que a voz que escutou foi provocada por seu cérebro, em um desejo louco de ouvi-la, de senti-la, tocá-la...[...]"
Sou fogo, fogueira e vela, sempre acesa e iluminada.
Sou atiçada pela brisa, pelo vento, pelo oxigênio...
Me consumo pela inconstância, pela ausência e pela presença.
Hoje queimo, amanhã esquento.
E como disse Machado.. A ausência diminui o medíocre e aumenta o grande, como o vento apaga o fósforo, mas atiça a fogueira.
Hoje me sinto vela de aniversário... Me assopra pra acender de novo.