Vento
E me pergunto todos os dias, faço questionamentos para o vento necessitando de respostas que não chegam: Quando vou saciar minhas faltas?
A cada dia eu me vejo forte na minha habilidade de tentar e saber esperar.
Aqui o vento anuncia erma saudade.
Solidão!... Talvez!
Semblante do dia findo.
Noite...enfim!
Estrelas repetindo o nada.
Tudo é nada na mesmice da letra que chora!
A amizade é a unica falha da vida que o vento nao leva..Que a maldade nao destroi e que o tempo jamais conseguiu apagar.. Pois os verdadeiros amigos sao aqueles que tem um lugar ESPECIAL em nossos coraçoes e nos fazem felizes pelo simplis fato de existirem.
O vento avisa. A prevenção é sua. Então, não se sinta incomodada(o) com a tempestade que nasce com o seu sopro de vida.
BENTO
Se a dor que se anuncia
Com o vento que nunca mais havia sentido,
For da mesma intensidade de ontem.
A mesma que convivi pela semana,
O vento só trará chuva, se chover,
Mas se chover como promete,
Que vem das mesmas alturas,
A dor já será outra.
Me trará saudades,
A chuva sempre me traz recordações
De quem não quero lembrar.
Mas me entreterá por um bom momento,
Enquanto vejo os córregos se enchendo,
O cheiro da água quando bate na terra seca,
Os bodes acomodados quase dentro de casa.
Essas visões talvez me acalmem
E hoje eu não necessite fazer curativos
Sobre o meu corpo, que todo dói.
Se a dor que já inquieta só por eu falar,
E sua intenção é doer, e doer cada vez mais,
Não tiver o mesmo poder da chuva e do vento,
Eu terei sido bento, por Deus, pela água.
A felicidade é como um grande quebra-cabeças com peças lançadas ao vento. Na vida, cada instante possui uma forma minuciosamente modelada de acordo com as nossas experiências e corresponde a uma peça com o seu valor único. Se faltar uma peça, então ele estará incompleto; se tentarmos colocar uma outra peça, ela será incompatível e não caberá. É preciso ter sabedoria para reconhecer e coragem para sair à procura de cada peça, mesmo sabendo que somos incapazes de encontrar a todas.
Um dia decide sentar-me só a beira do lago em um fim de tarde, o vento soprava forte e frio naquele dia, e as folhas secas me fizeram entender que o fim é na verdade uma vida nova que nasce da morte, vou continuar aqui por um tempo depois disso outros virão.
Triste ... Quando começo a me apegar vem um vendaval e leva junto com o vento as pessoas que mais gosto.
Fonte (a canção)
Quando o vento tocar o seu rosto
Quando a luz brilhar os seus olhos
Quando o mar banhar o seu corpo
Você vai lembrar de mim
Quando eu vivi no teu mundo
Eu fui la no fundo da sua emoção
Do corpo, da alma dos sonhos de amores
Na mesma estação
Bebi da água doce, do vinho do teu colosso
Do teu horizonte
Mergulhei na tua fonte, ultrapassei a ponte
Renasci do amor
Não pertenço ao teu mundo
Agora sou virtual vivo em um portal
Nas asas do vento, nos teus pensamentos
No ar que você respira no espaço sideral
E deixo me levar no tempo
No teu sonho de amor que renascerá
Cantando blues na memória das canções
Nas noites de luar
Vou deixar o meu silêncio ser levado pelo vento até ele bater na sua janela, entrar no seu quarto e nele ficar.
O VENTO ASSOBIA TOCANDO O ROSTO E O TEMPO PASSA!
LONGAS HORAS ENTRETEM-ME NESTA DEMORA!
OS SENTIMENTOS NÃO PODEM SER ENTALHADOS COMO ESCULPIMOS OUTROS OBJETOS!
GRAVITAM SONHOS, ESPERANÇAS E SENTIMENTOS NESTE ESPAÇO QUE VEM SENDO MINADO PELA LASSIDÃO PROVOCADA PELA AUSÊNCIA DA SUA VOZ!
OS OLHOS LASCIVOS TENTAM NÃO ESMORECER, MAS SE DENUNCIAM EMBEBEDANDO MINHAS MÃOS!
FRÁGEIS ESTES ENLEVOS, MAS A IMPACIÊNCIA DO SINAL DE VIDA ESTANCA UM RISO E ELE SOFRE AO PERCEBER QUE O SEU DESTINO É REPETIR O GOTEJAR DOS VISORES BUSCANDO O SEU VULTO!
SONHOS SÃO ESGANIÇADOS E FINDAM COMO DANTES ESPERANDO UM SIMPLES CARINHO PARA SOBREVIVER!
VOCÊ NUNCA CHEGA E, NESTA ALEIVOSIA DE DEDICAÇÃO, PADEÇO MAIS UM DIA DE SOLIDÃO!
©Balsa Melo
31.07.05
Cabedelo - Paraíba
Abri a janela , o céu ainda está nublado , mas a núvem passará, o vento é que está fraco ! (Markus Souza)
Mulher
Vento que sopra no horizonte
Água pura da fonte
Brilho de intensa luz
De caminhos desejados
De rumos ignorados
Do tempo que lhe conduz
Do amor detalhado em poesia
Do fascínio da magia
Da força que me seduz.
O vento se acalmou. A chuva se foi. Se for com o brilho do sol na sua pele e foi nesse instante em que eu cruzei com você. Foi no seu olhar que voltei a nascer. Desde os seus braços, tudo ao redor, se vê diferente, você muda a cor. Em cada canto do meu coração preciso de você. Um pouco de você já é o suficiente para eu acordar da realidade porque nada se aproxima ao que você me dá: um pouco de mim. Se deixe levar, sem pensar, sem olhar que há o mundo atrás. É fácil dizer quando é verdade. Você abre meu céu e me ensina a amar, você trouxe a lua para a beira do mar, você moveu meu chão como ninguém mais.
Eu joguei esse amor ao vento, com medo, fechei os olhos molhados e pedi pra que ele não se dissipasse com a brisa. Alguns momentos depois eu estava ainda de olhos fechados, sem saber o que houvera acontecido, hesitando abri os olhos, devagar, bem devagar, e percebi que ainda pairava no ar todo aquele sentimento tão bonito, e, para minha surpresa, havia ali uma força, que antes eu não conseguia enxergar. E, nesse momento, toda a insegurança que me tomava, ela sim, foi-se embora com a brisa, ficou a certeza de um amor, um amor que não permite espaços, tão menos permitirá o abandono, um amor bonito e forte, insolúvel, verdadeiro.
Em um mundo repleto de hipocrisia, prefiro me entregar ao vento e deixar que ele me leve sem rumo; sem volta.
De tarde eu quero escrever...
Sentir o vento, e ouvir chover.
De tarde eu quero dormir para sonhar...
Ouvir o silencio, ou então o vento soprar.
De tarde eu quero escrever...
Viver apenas de inspirações, e na poesia me perder.