Vento

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REVOLTA

Passou por mim
Como um vento ao relento.
Soprou. Acariciou.
E, suavemente, ar no meu peito jogou.
Exaltei. Vibrei.
De alegria cantei.
E, de tão macia a brisa,
Não enxerguei a ferida
Que em meu peito se abria.
Chorei. Causei.
Foi para trás que eu fiquei.
Parada. Estática.
Eu fui a folha que voa.
Eu fui a folha que passa.
Seca. Murcha. Despedaça,
Mas que, virando semente,
Em nova folha se acha.

A vida não acaba para quem fica,
Mas para quem passa.
Babaca!!!

Inserida por NaraMinervino

Enquanto o tempo permitir, o vento colaborar soprar os pensamentos e o temor de envelhecer também for efêmero, eterno ir e vir a gente vai fazendo gênero de flor do agreste resistente e resiliente, brincando de meninice visse?Disse a poeta á Estrela dourada...

Inserida por SoniaMGoncalves

SER EU

Eu vi o mar revolto,
Vi o vento em fúria,
Vi o homem inquieto,
Vi o mundo frenético,
Vi a criança desprendida,
Vi o jovem intrépido,
Vi o velho sábio,
Vi a lua branca,
Vi o sol raiar,
Senti a chuva,
Senti medo,
Acreditei no amor,
Decepcionei-me com ele,
Tornei a investir nele.
Hoje nasço diariamente
No riso franco de meu filho,
No olhar terno de minha mãe
No lábio doce de minha amada,
Nas conversas enriquecedoras com os amigos,
Nas lembranças saudosas de tempos bons,
No colo do Redentor, onde mora o genuíno amor.

Inserida por joao_bosco_tavares

aprender a viver sem querer perder, é correr atrás do vento.

Inserida por Virtue

[...] não é qualquer coisa que me balança. Por isso admiro a força invisível do vento, que, primeiro me arrasta as folhas, e depois, meus quintais.
Ricardo F.

Inserida por ricardo_ferraz_1

Sozinha em meio a penumbra, sinto o Toque suave do vento, a entrar pela janela.

Toda a Volúpia dos sentidos mais aguçados tomam meu corpo com o som constante da chuva caindo sobre a terra.

Pela Ânsia de tornar aquelas sensações reais, me vejo saindo ao relento turbulento, molhado e frio, deixando minha pele gélida.

Que Prazer inebriante a natureza nos faz, mesmo em seus momentos de caos e melancolia.

O frescor externo tráz agonia, porém as carícias das gotas proporcionam um Calor interno que me arrepia.

Meu corpo se move hipnotizado, dançando com o Êxtase desta hora tão regeitada por meros mortais fracos por regalia.

Contudo, eu expresso um Suspiro de satisfação e desejo, para que tudo fique, e entre em uma gostosa paralizia.

Inserida por day_crispim

O vento sopra e a leveza sobrepondo meu rosto o mesmo sentido que busco para contemplar o silêncio em um jardim coberto de espinho é o mesmo que me leva todos os instantes a percorrer um outro caminho de mudanças e jornadas inesperada que aquele mesmo jardim silencioso já não está mais sozinho.

Inserida por WellisonPoeta

Eleve-se, é no alto que é seu lugar
Se jogue e vá pelo vento até onde o vento soprar
Deixa levar, vou me enervar pra me elevar
Quem sobe fica pequeno pra quem não pode voar

Inserida por pensador

"O meu pensamento vai contra o vento, buscando direção por si mesmo..."

Inserida por isaabela_diias

As cortinas das janelas rodopiam, querendo brincar com o vento, que, em rajadas, passam, girando-as...
As fugacidades da vida não merecem tanta importância, mas devem ser aproveitadas, pois trazem memórias, que fazem até a porta, do nosso coração, bater...
Marilina Baccarat no livro "O Eu De Nós"

Inserida por MarilinaBaccarat

O mar das minhas mágoas
Já não chama p'lo meu nome
Mas nos meus olhos profundos
Passa um vento que consome
Todas as mágoas do mundo.

Porque eu amo a poesia!
Amo a rosa que nasceu
Entre a noite e a madrugada
Que em seguida floresceu
Mas ficou abandonada ...

E hei-de amar o amanhã
No cantar dos seus regatos
Hei-de amar a multidão
Levar o Fado nos meus braços
Com amor no coração.

Os meus olhos não se esquecem
Dos sorrisos que fizeram
Ao chorarem docemente
O destino que me deram
Tantas vezes tristemente.

Amo a dor que já não dói
E os silêncios que ela faz
Amo a luz do meu olhar
A magia que ela traz
Ao ver os dias a passar.

Inserida por Eliot

Infinita
Um vento no rosto, suposto inderrogável.
Enquanto, um esclarecimento, ausentado.
Pensamento sem rumo, soa desarrumado
Mutante ensinando, coragem impecável.

Saudade divulga, montanhosa memória.
Lembrança perdida, dentre impiedade.
Tão diminuída, minha força de vontade.
Perfazendo esquecida, apagada história.

Em cada dobra do vento, acumulado.
Esforço descomunal, seguindo legado.
Assim encontrando na vida condição.
Para sobreviver, agarrando uma razão.

Todas as manhãs serão, naquele lugar.
Homenagem sincera, Montanha e mar.
O meu corpo cansado, marcado labor.
Infinitamente, escrevendo tanto amor.

Inserida por izildinha

O vento levou embora as folhas mortas como simbologia daquelas dores que exorcizei. Bastava de masoquismo. Bastava do mais autêntico masoquismo da alma. Junto das pessoas, haviam adormecido todas as agitações e perturbações. Eu não. Eu, ainda sob o efeito hipnotizador dos olhos do moreno, deixei que o som embalasse a noite, madrugada adentro, como uma imperfeita boneca de pano que desperta da inércia, com todas as suas curiosas inquietações. As luzes da cidade pareciam saudações, vistas da janela do alto daquele prédio, num bairro sujo no país das maravilhas.

O etílico, ah o etílico! Mais uma dose apenas e não ficaria nada além das verdades, principalmente das ironias, que libertou. Bastava de meias verdades. Propus, portanto, brindes ao meu estúpido domínio da razão. Às vezes que bati com a cabeça na parede dando de cara com as atravancas do caminho. Brindei aos meus olhares tortos, aos olhares fixos, aos outros amores atravessados. De tudo, guardei o saber de que páginas viradas não voltam.

“Good vibes”, ele falou e despencou, em queda livre, num sono e em sua esquisita apneia de onde voltaria umas cinco horas depois com cheiro e gosto de café amargo. Ah moreno...

Em sua magnitude, debochado, o céu quase sorria pra mim. Os paralelepípedos, lá embaixo, assombrados, esperavam ansiosos pela oscilação da vida. Eu, absolutamente honrada como aquela que sobreviveu ao caos e todos os cacos deixados pra trás, sorri de canto, disfarçada, como cúmplice, e pedi perdão pelos meus paradoxos, mas sem nenhuma pretensão em deixar de tê-los.

Então, do vento não veio a tempestade. E eu, onipotente, megalomaníaca por natureza, finalmente me senti pequena diante do sol que surgiu tímido e trouxe com ele o cheiro de jornal das manhãs. Quem diria, justamente eu, que – sem meio termo - era preto no branco, descobri que existiam todas as cores em mim.

Ah, moreno... Se você soubesse...

Inserida por alinediedrich

A solidão é um vento fúnebre que vem no domingo de manhã.

Inserida por valfogaca

Se eu carregasse na consciência somente o peso dos meus atos eu andava leve como vento.Mas sofro junto aos que choram

Inserida por Cacio01

Deixe que o amor se espalhe pelo vento…Deixe transbordar o que lhe causa mágoa, o que não lhe pertence mais.

Ás vezes é necessário ceder o supérfluo que insiste em permanecer lhe impedindo o sorriso largo, os olhos brilhantes e a esperança em dias melhores. Fragiliza a confiança que existe em cada um de nós e na qual nos proporciona motivos para seguirmos nossos caminhos.

Aos poucos você novamente irá se preencher e se sentirá completo e repleto de boas vibrações!

Inserida por sarahmlapenna

Os anos são como folhas secas no vento, eles voam e cada segundo que passa se distanciam do ponto de partida...

Inserida por jonascarvalhosilva

Não deixe tudo passar como o vento... O fogo arde na alma e aquece o pensamento.

Inserida por PoetaFernandoMatos

Ouça o vento soprar
Veja o sol nascer
Corra por entre as sombras
Dane-se o seu amor, danem-se as suas mentiras

Inserida por pensador

Vida que passa, sonhos ao vento! Cabelos grisalhos pelo tempo! Sonhos perdidos e um só lamento! É preciso viver sem
tormentos!

Inserida por WallaceBarbosa