Vento
cabelos ao vento
sorriso largo
sacudo a poeira
dou a volta por cima
e entro com o pé direito
olhos bem abertos
coracao desperto
ligo o sinal de alerta
vou pé por pé
fazendo muito barulho
de alegria e felicidade
estouro a champagne
visto-me confortavelmente
de branco e paetê
danço um samba lelê
canto alto
sinto ainda mais alto
emociono-me
choro de felicidade
e vamos q vamos
rumo à finalidade
de sermos e estarmos
imensamente felizes!!!
Como em Pentecoste, teu vento impetuoso veio sobre eles, vem também, vem sobre nós. Manda teu Espírito sobre nós e enche os nossos corações, com o teu fogo de amor, Senhor.
Sabe aquele dia que o tempo está agradável, você ouve as folhas das árvores se mexendo por conta do vento, e sente-o no seu rosto? Isso é uma das melhores sensações. Para mim é um dia perfeito!
INVENTO
Poucos conseguem ver, mas o vento não é estéril. Ninguém consegue ver, pois o vento é um mistério. O sopro que sai da boca, transpassa os lábios e vira vento. A força que move caravelas é a mesma força que move pensamentos. Pensamentos sopram o tempo. Há gracejo pesado na alma que não se nutre de vento. Ar, gracejo, há leveza por dentro. Os ventos que penteiam o teu cabelo são os ventos que desembaraçam os sentimentos, são os ventos que criam redemoinhos, são os mesmos que giram os cata-ventos. Escapa à vista do que é feito o eólico. O vento é dos tempestuosos, dos fleumáticos e dos bucólicos. O vento é inventado. Tudo é vento.
Já não sei se são meus pés que movem o mundo, ou o mundo que move meus pés. A direção que escolho é o rumo dos ventos. De manhã vou para onde o Sol nasce. A tarde, para onde se põe a dormir. E a noite, me sento para admirar no mar o reflexo da minha história que sopra aos pés da Minha Lua.
Nasce então a estranha alegria que nos ajuda a viver e a morrer e que, de agora em diante, não recusamos a adiar para mais tarde. Na terra dolorosa, ela é o joio inesgotável, o amargo alimento, o vento forte que vem dos mares, a antiga e a nova aurora.
Minha casa é o mundo,
Me descubro a cada segundo,
Não sei bem quem sou,
Depende de onde estou,
Horas sou leve como o vento,
Disfarço bem meu lamento,
Outras horas pensamento se descontrola,
Falo como uma vitrola,
Inaudível, deixo dito pelo não dito,
Eu não ligo,
Sou enigma de mim.
As árvores aguardam a primavera para florir e ficam belas, mas basta vir o vento e suas flores logo caem, assim também é nossa vida, nossos belos momentos logo passam!
Temos que tirar o melhor proveito possível deles.
De repente a amizade acaba,não acabar por completo,mas vai se fragmentando…o vento vai levando alguns “grãos”.
De repente aquele “Bom Dia” já não é especial, já não faz tanta diferença. De repente a gente é só uma foto na estante de alguém,depois nem isso somos. E as vezes não é porque houveram brigas ou coisa do tipo,é apenas porque o olhar insistiu em buscar outros horizontes,outras pessoas com ideias semelhantes. De repente o “Pra sempre” não foi esquecido,mas foi guardado como uma promessa não tão bem pensada. De repente,bem aos poucos,um vai se perdendo do outro,pra quem sabe se encontrar lá na frente,ou quem sabe não se ver nunca mais,ser só a lembrança boa de uma determinada época.
Sucesso mesmo é ser elogiado e reconhecido por pessoas melhores do que nós. O resto é fama passageira que o vento leva.
Poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho ao seu coração.As primeiras imagens,o eco dessas palavras que pensamos ter deixado pra trás, nos acompanham por toda a vida e esculpem um palácio em nossa memória ao qual mais cedo ou mais tarde - não importa os livros que leiamos, os mundos que descubramos, o quanto aprendamos ou esqueçamos - iremos retornar.
O tempo e o vento,
A solidão e o amor,
Alegrias e tormentos,
O jardim e sua flor.
O jardim é o local de paz,
Onde a magia acontece,
A alegria é você quem faz,
Onde o ódio não procede.
O jardim é um ser,
Com belezas e imperfeições,
Sem perspectivas irá morrer,
Virando um local de ilusões.
A flor é um sentimento,
Sentimento puro do amor,
Que cresce a cada momento,
Com a diminuição de uma dor.
Dor do desespero,
Da falta de motivação,
Do medo e dos exageros,
Da solidão e decepção.
A flor e o jardim,
Um do outro,são dependentes,
Caminham juntos até o fim,
Sem serem inconseqüentes.
Se ajudam mutuamente,
Se comunicam por telepatia,
Se amam vorazmente,
Estão na mesma sintonia.
A beleza de um jardim,
Se completa numa flor,
Cheiro suave e harmônico de um jasmim,
A explosão de um grande amor.
Amor de companheiro,
De loucuras e Ternuras,
Que nos faz prisioneiro,
Desse mundo de doçura.
Eu sou ousada, corajosa e guerreira, mas também sou muito faceira.
Eu sou o vento que sacode a Palmeira.
Eu sou o ribombar do trovão na cachoeira.
Eu sou o raio que te desnorteia.
Eu sou aquela que vai fazer você se perder para, depois então, se achar.