Vento
Chuva de domingo
Sopra o vento
Prenúncio de chuva
Tiro o anel
coloco a luva
Cai água das nuvens
e a cada pingo
observo o tempo
numa tarde de domingo
palavras ao vento
para o universo infinito
porque ninguém para pra ouvir
então eu grito
berro
sussurro
penso
nas palavras mesmo que
não sejam bonitas
mas é uma forma de desabafar
aliviar o peito
o peso nas costas
tudo doi
até a alma
cuidando
para não tornar depressiva
esta vida
que Deus pôs no mundo
pqorque Ele não merece
tamanho despautério
nem o adultério
traí-Lo seria bem pior
prometi dar o melhor de mim
e não adoecer é uma delas
e a outra seria ajudar
praticar a caridade
que começa por mim mesma
me amar até o fim dos meus dias
que está chegando a cada momento
mesmo com todo ferimento
no corpo e no espírito eu sigo
meus dias derradeiros
e não deixo de falar
com o Senhor em nenhum momento
só Ele pode ouvir o que vai
dentro de mim
as palavras do coracao
que ao invés de falar
eu as torno poemas
que lerei para sempre
só eu e Ele que me entende
e sabe dos meus sintomas!!!
Atire flores,Retire odores e junte o que sobrou,O vento que soprou a vida que passou,O amor que terminou,A dor que não acabou,Felicidade que azedou,E o futuro que começou.
"Disseminou seus anseios espalhando só palavras verdadeiras, o vento soprou forte e muitos foram alcançados."
Amor sem dor não é amor.
Amor sem sofrimento não vale um só momento.
O amor não passa como o vento.
Se não houvesse dor, sofrimento, tormento..
O amor não seria natural seria banal como um invento.
Há pessoas que tentam apagar
O brilho as flores
Sopram para que o vento as levem
Mas as flores são fortes
Quanto mais sopram
Mais as raízes se aprofundam
Num brilho que se torna luz
Que esta Primavera nos traga
A força as flores dentro o nosso coração
Para que possa florir na alma
Alba Atróz resistente
(Constructo poético - 20/03/2016)
Assoviou-me o vento
Movo-o ao bater minhas asas
Arremeti-me num abismo
Rumo ao solo em que o diverso caminha
Repararam-me desde o auge de um edifício depredado
Acompanharam-me jogar-me num vão e planar levemente
Sou uma ave estrangeira
Pousei levemente entre humanos resignados e me vi num fluxo deprimente tentando sobreviver
longe do meu habitat natural
Somos como objetos largados ao vento,
ora flutuamos, ora pesamos,
tudo um grande tormento,
que nos leva ao lugar,
de um simples julgamento
"Seja como um pássaro, abra as asas alce vôo, e navegue livre ao vento...Imagine sempre que a vida é bela. Na imaginação tudo pode!"
Rechaço
Deixa eu dizer teu nome ao vento
Vamos nos amar, nesse prazer eu aposto
Festejemos o amor desse momento
Cubra-me daquilo que mais gosto
Praia Caçandoca
Ar, vento, nublado.
Inspiração ao meu lado.
Chuviscos caindo, refletindo no mar.
Algo que queria sair.
Ser dito e sentido.
Cacandoca, Cacandoca.
Arrepiou e lavou a alma.
Perdida estava sem tua graça.
Encontrei forças para assim ter calma.
Verdes, flores e cheiros.
Conversas de amores e dores.
Achando juntos algum sentido no sentir.
Só por hoje eu queria um céu estrelado, um vento no rosto, pernas pro ar e eu falando com Ele é ouvindo sua voz: Acalma teu coração, eu estou contigo!
TEMPO PARA AMAR
Vai se o tempo
Voa hora
cada minuto
não tem hora
Recua no vento
desce tormento
Passa tempo
Vejo a hora
Sigo em frente
sem demora
Sinto
Vejo
Uma aurora
Quero luz
é agora
Te chamei
Recusei
Voa tempo
Vai se a hora
Passa aperto
Sinto o vento
Pra amar
que seja agora
NINGUÉM AFUNDA DE UMA HORA PARA OUTRA...
Primeiro Pedro olhou para a força do vento, depois teve medo, depois que começou a afundar...
Cuidado com o tipo de alvo e de foco que você escolhe para ver, Com os olhos fora de Jesus, a tendência do Homem é afundar...
Você rasgou em pedaços o meu mais puro sentimento, jogou-os ao vento e os cacos foram levados pelas águas dos meus lamentos. Chorei, gritei, sofri e não quis me ouvir... Sei lá se chegou a me entender... Depois te tanto tempo reaparece na sombra da minha presença desejando me convencer que o errado fui eu? Sinto muito, não rolará mais nada entre nós, porque você foi comigo muito atroz.
Não estou bem
As pétalas vão-se com o vento
O vento muda ao passar do tempo
O tempo constante vê-me sofrer
Tu foi-se em silêncio, de igual com o vento, em prantos lamento, não poder te ver
O céu à noite insiste em contar-me um segredo: dentre todas as estrelas presente, tu és a que mais brilha; e observo seu brilho partilhado com o vasto infinito
Eu peço perdão por não ter me despedido, o medo dominou o meu estado; tu não habita mais este Estado, e agora tenho estado, bem mais que sozinho...
Perdão...
E Eu não estou bem...