Vento
O vazio, o infinito, o piano
O vento, teu sorriso, teu pranto
Teu olhar, teu sonhar, uma noite de luar
As árvores a balançar
Um nó, uma dor, sem dó
A água, a alma, a calma
As folhas, o ar, a solidão
O silêncio, as luzes, aqui dentro
Aqui, assim, sem fim
Esse vazio que preenche-me
Depois de um acordar
Nessa noite de luar
A lua a me chamar
E eu em ti pensar
O Lado Verde da Vida.
Na medida em que andava pela rua, empurrado pelo vento, Leonardo tinha apenas imagens vultuosas da realidade. Pensamentos iam e vinham aleatoriamente, trazidos por uma mente incompreensível e apartada de qualquer esforço refletivo.
Subitamente, Léo tropeça em uma raiz externa de uma árvore, que passa então a ser alvo de seus pensamentos. Analisando-a, começa a se indagar do humor dela. Cores vivas, folhas verdes balançadas pelo vento, descaídas em um ritmo sereno de se ver, tudo em perfeita harmonia. Mas como pode um ser vivo ser tão autossuficiente assim? A não ser que algum mal elemento a pragueje ou a derrube, é impressionantemente curioso e invejável imaginar a solidão benéfica da árvore.
Não precisa matar para se manter viva. Não precisa de companhia para irradiar boas energias. Não precisa sair do seu lugar para renovar suas forças. Apenas precisa ser ela, ali, presa ao solo entre o qual se alongou durante os anos, firmando as raízes que a mantém ereta, viva, altiva. Não há qualquer ingratidão de sua parte, pois que jamais abandona a terra que lhe ergueu, salvo a remoção compulsória contra a qual não pode combater. Porque se pudesse, não tenha dúvidas, a árvore morreria, porém nunca abandonaria o solo natural ou supervenientemente infértil que um dia lhe contemplou com a vida e lhe fez companhia acima de qualquer problema ou diferença. Sofreria, morreria, mas jamais o deixaria.
De sobra, ainda ajuda outros seres vivos a sobreviver, oferecendo abrigo e refeição, assim mesmo, sem qualquer pretensão ou troco, apenas por ter uma bondade inerente a si mesma, que talvez nem ela se dê conta.
Inobstante, eventualmente seus conterrâneos interferem em sua vida. Daí para diante, a árvore torna-se apenas vítima dessas forças, que terminam por pôr termo à sua vivência sadia e benevolente, em razão de fins injustificadamente perseguidos. Mas quanto a isso, não precisa a árvore se preocupar, pois nada de errado fez, senão se manter inerte e continuar a ajudar a todos mesmo no momento mais difícil de sua trajetória.
Costas encostadas no tronco e por ele aquecidas, foi assim que Leonardo se viu consolado pela árvore. Ao levantar, agradeceu e concluiu que regeria seus passos tentando neles avivar a muda da planta que consigo nasceu sem ao menos saber. E dessa forma percebeu que cabe a cada um se dar conta da sua muda e a regar todos os dias. Ao final, partiremos deste lugar, mas deixaremos nossas árvores. E nesse mundo não se tem relato de uma partida digna sequer que não tenha deixado um pedaço do seu verdor.
Deixa o tempo falar, tudo que o vento calou,as brisas suaves que em meus ouvidos sussurram, deixam tudo como está, aprendi que o tempo fala por nós, e que o silêncio é um meio sombrio, não deixa rastros e é um meio avassalador.
Folhas...
Folhas coloridas, costumavam voar felizes na companhia do vento, mas um dia, apressado, acabou deixando-as sobre as pedras ao lado da cachoeira que encantava quem por ali chegasse.
Algumas, mais ousadas, resolveram se aventurar e pularam sobre a água que descia com força. Foram levadas, sem imaginar que não poderiam mais voltar.
Outras, mais sensatas, concluiram que seria melhor ficar ali e esperar o vento que talvez um dia, pudesse voltar e levá-las de volta ou para algum lugar mais seguro, mas que não fosse o caminho do mar, temiam as ondas gigantes.
O tempo passou e durante uma madrugada muito fria, a chuva veio sem avisar. Na escuridão, a água invadiu tudo, levou embora o que encontrou e as folhas, sem outra opção, também partiram. Agora, sem destino, seguem mundo afora, mas ainda esperançosas porque acreditam que a qualquer momento, o vento possa voltar.
by/erotildes vittoria
Assim é Deus
Da mesma forma que o vento sopra
Sobre seu rosto e você não o enxerga
Mais sabe que existe.
ASSIM É DEUS.
A felicidade de está com alguém é como o vento que sopra uma folha de árvore, as vezes vem, as vezes vai. Cabe a você agarrar a folha certa e não deixar o vento levar de novo.
Vai saber
Se olhando bem no rosto do impossível
O véu, o vento, o alvo invisível
Se desvenda o que nos une ainda assim
A gente é feito pra acabar
A gente é feito pra dizer que sim
A gente é feito pra caber no mar
E isso nunca vai ter fim
Noites longas, noites frias o vento gela.
Minh'alma esfria.
A realidade me amedronta nas calçadas ao relento.
Não há esperança, não há sonhos, só pesadelo de olhos abertos,
se não espero então não vivo. sofro calado aqui na esquina.
Estou com fome, tenho sede;
Sou o que vejo Sou sofrimento.
Se me olham viram o rosto; estou sujo e fedendo,
fecham os olhos e sentem nojo da minha indigência!
Em quem esperar? Se a esperança estou perdendo! Estou morrendo no cimento.
socorro!!! Eu grito, ninguém me escuta, então me calo e me sufoco em soluços.
Os meus vizinhos são a morte e a depressão, que mesmo eu não querendo eles insistem em me fazer companhia;
Na rua ou na esquina, ali na ponte ou no esgoto, assim eu vivo, assim pereço!
Sou assim: Um cidadão sobrevivente na rua...
NENHUM TEMPO
Nenhum momento,
Nenhuma chuva,
Nenhum vento,
Nenhum sol,
Nenhuma lua,
Nenhuma rua,
Nada e ninguém,
Daqui ou do além
Vai me fazer esquecer
Do que tão bonito vivi,
Do que infinito eu senti,
Com este guri que bem
Aqui conheci, que amar
Eu aprendi e que ainda
Tanto amo e clamo bem
Além do plano humano!
Guria da Poesia Gaúcha
Queria ser como um pássaro, para nas asas do vento poder voar.
E queria ser como o vento, para no céu sem limites poder soprar.
Queria ser como um peixe, para no mais profundo dos mares mergulhar.
E queria ser como o imenso mar, para nas grandes fronteiras do mundo circular.
Eu queria um dia voltar a inocência, e correr pelas ruas sem medo de errar.
E como uma criancinha boba, sem saber dos desafios que poderiam me encontrar.
Eu queria voltar ao passado, e como quem hoje sou ir para me encontrar.
E para mim um alerta levar, "o mundo é perigoso mas não chores, pois em tudo vai suportar."
Seu cheiro é como um vento limpo e jovem, como se viesse das montanhas de neve, das abóbodas de estrelas, de praias prateadas envoltas por um mar de espuma que trazem a aurora de um novo dia. Me faz sentir imortal e ainda sim a única coisa que poderia me matar é o pensamento de nunca mais poder senti-lo.
Eu quero mais que um simples momento! Que seja suave como a brisa do vento,mais que envolva traga emoção que tenha a fúria de um furacão quero gritar mesmo em silêncio tanto a falar tanto a viver e ao anoitecer me sinto incapaz, de viver, realizar algo medonho que só posso viver no mundo dos sonhos.
pensamentos voa com o vento, para nos livra de maus momentos. hoje percebo quem nunca choro?pode ter certeza essa pessoa não existe todos choraram pelo menos uma vez na vida Quando? boa pergunta "! Quando nascemos para o mundo , nos tornando um ser humano 1° um bebe depois um adolescente , um adulto e finalmente um senhor até que por fim voltamos ao pó de onde viermos.
Minha vida é uma Roseira
Que um vento mal desfolhou
Nada me resta nos sonhos
Nestes espinhos que Hoje Sou...
As arvores exibem sua beleza
O vento carrega em mim si doce aroma de vida,
Anor e liberdade tolam pelo ar.
Um clima de alegria especial abrange meu coração,
Enquanto o ar quente do verão esquenta meu corpo.
Estou feliz,
Feliz porque vivo,
Feliz porque existes...
Feliz porque eu Te amo...