Vento
Quem sabe o que o amanhã pode fazer por nós,
sei que agora, o vento que sopra lá fora,
avisa que vem tempestade,
e que não há saudade,
capaz de consertar,
o estrago que ela faz!
Almas que se reconhecem em uma brisa... um leve sussurrar do vento...
Seres cujos olhos são como dois portais que elevam-nos aos momentos sagrados de outrora...
Duas almas que ao se tocarem despertam cores, tons e sons na natureza em torno de si...
Entidades sagradas de um mundo que já não existe mais mas que persiste no amor que as une...
Amor este que consegue dizer o indizível até por telepatia...
Duas almas, dois destinos, dois caminhos que se tornam um só.. .ontem... hoje... sempre...
Dois sonhos que se fundem quando percebem que na realidade sempre foram um só...
Dois corações cujo termo enamorados ainda soa pobre e apaixonados não atinge a essencial do que sentem um pelo outro...
Simbiótico, sintático, apenas resvalam na verdade que os une...
Verdade...por falar nela quem define o que quando duas almas simplesmente... SÃO?
Elas não precisam nem de júri, nem de juiz, promotor não lhes prejudica e nem precisam de advogados para se defenderem...
O amor este mistério central da vida é a única coisa em que se alicerçam, confiam e se firmam...
Amor... a única Verdade que tais entidades sentem e pressentem dentro e em torno de si...
Olhar desta forma dentro uma da outra... somente almas deste porte podem fazê-lo...
Nada na terra se compara com a energia que une estas duas vidas...
Simplesmente são o que são... sem tirar e nem por...
Simplesmente são... amor em manifestação...
Vento...
O vento gelado bate em minha face, me permito viajar no toque do mesmo...
De sabores de uma vida sem sentido vem me atormentar,e mais uma vez me vejo perdida.
Aqui no espaço e no tempo do meu viver ,já não há sentindo para continuar assim, preciso de meu norte de volta, aquele que me faz sonhar e buscar algo além do desespero.
Pode ate ser o desespero, de uma chegada, de uma partida do reencontro , de um sorriso bobo ao acordar, o saber que você estaria ali.
Mesmo que vento me traga revolta e o de sabores dessa vida sem sentido que não quero mais viver , é nela que me fortaleço é ali naquele mundo ruído que consigo buscar forças para me levantar.
Me permito sentir toda essa revolta , aqui e agora para que em um futuro próximo, quando o vento se for eu possa estar reconstruindo o que um dia fui.
Todo meu tedio acaba quando te vejo, sei la, Sinto paz quando seguro suas maos, sinto o vento da liberdade tocando o rosto, sera que isso é amar ?
"Você vai indo devagar para longe e eu sendo levado pelo vento do teu sopro... Você desfez-se na minha ausência e nem provou dos meus lábios enciumados... quando notar que já não existo mais, verás que havia amor... e então, já estarei sem importar da incerteza que você sempre foi."
(josé valdir pereira)
O vento traz coisas que não pedimos,
A chuva lava aonde não sujamos,
O sol ilumina quem não merece,
A lua sempre traz sombras na terra.
Os olhares que me cercam
O vento que me segue
A solidao que me rodeia
O sorriso que me atrai
A lembrança que me mata
A estrela que me ilumina
A luz que me clareia
A voz que me conforta
E o amor que sempre passara por minha vida ..
Sempre havera um significado pra todas essas coisas
Afinal.. nossos pensamentos mostram quem realmente somos =)
Eu guardo, guardo tudo,
até o que não foi lançado ao vento,
até as palavras que você disse em pensamento...
Parece que eu esqueci , mas eu não esqueci,
meu corpo apenas não permite que venha me ferir,
mas está lá, está tudo sempre lá...
(Mariana Guerreiro)
Há três tipos de sementes, aquelas que são jogadas ao vento e tempo se encarregam de cultiva-las sob o dia e a noite o sol e a chuva. Há aquelas que plantamos e que termos o cuidado de rega e adubar e ter o prazer de velas crescerem e dar bons frutos. E a aquelas que são jogadas em lugares onde não há menor condição de crescer, e sempre continuaram sendo sementes.
As palavras ecoam por entre o vento que levam o desassossego para quem deseja admirar as inspirações...
De certo desequilibra o que fora sentimento que no qual, guardou-se pela segurança desigual;
"Não sei se viro menina, se viro mãe, se viro todas.
Se viro artista, se viro vento ou viajante.
Se viro santa ou viro doida.
Quem sabe viro onça, viro a mesa ou viro o jogo, viro a página, viro a vida do avesso e viro outras.
Sim eu me viro."
Teu corpo tem leveza do vento
Tem voz de pensamentos
Tem qualquer coisa que quero
Que espero,
Tem sabor de pecado
Tem jeito que me assanha
Tem cor de arco-íris
Tem formas de músicas
Tem mistério...canção
Tem gosto de desejo
Tem beleza de pavão
Tem brilho de estrelas
Tem maciez de algodão
Tem pureza de menino
Tem ondas do mar
Tem luz dos teus olhos
Tem cheiro que seduz
Teu corpo meu desejo,
Sedução !
Vontade de ser como o vento e abraçar tudo que vejo de bom...
Pena que sou uma só e uma pobre mortal que dorme 5 horas por dia e ainda assim, não é o suficiente, nem para dormir, nem para fazer tudo o que gostaria.
Como se o vento levasse uma folha seca há algum lugar, você me leva a estrada aonde vamos ainda nos encontrar, como a saudade leva uma lágrima cair, o tempo leva a lágrima a secar. Como a mentira nos leva a um falso conforto. A verdade com o tempo nos conforta ou ao menos nos ensina a nos conformar. Como a confiança nos leva a cumplicidade, ou talvez os dois venham juntos, como o amor vem junto com a sinceridade de um eu te amo. E por mais que essas palavras se percam, elas se encaixam perfeitamente no contexto que a direciono. Como a vida nos leva a morte, como o começo nos leva ao fim. Como um sofrimento nos leva ao amadurecimento. Como se sentir só nos leva a sensibilidade, como tudo tem a sua reação. Não consigo mais me direcionar no que escrevo, sinto como se tudo ficasse perdido ao vão, como se não fizesse sentido colocar essas palavras aqui, mas ao mesmo tempo sinto que na há outro lugar onde essas palavras se encaixariam, como se essas fossem as palavras. E como a dor de uma saudade às vezes traz o fim. E às vezes traz o novo começo, uma nova visão, um novo mundo, ou simplesmente uma nova frase.
A ESPERA
Ouvem-se passos de alguém que nunca chega. Onde estará?
O vento começa a soprar ao leste, e encontra o oceano a oeste apenas depois de cruzar por montanhas e vales sem fim. É nesse longo caminho que o vento sopra por entre os cabelos da jovem, faz levantar o cachecol do idoso, leva para longe as folhas do outono.
O vento adquire experiência, aprende a conhecer os caminhos do mundo, viaja com os pássaros, vira brisa, tempestade e furacão. O vento torna-se verdadeiramente livre.
Ao fim, quando a longa jornada parece querer fazê-lo desistir, eis que o oceano aparece, imenso, majestoso e sem fim. Ar e água juntam-se em um só. Ondas começam a arrebentar na praia. Os passos silenciaram-se. Tudo agora é bonança.
A espera acabou.
Que vazio; queria mesmo ser como o vento, que vai e vem, sobe e desce, ver o horizonte e se deslumbra com a beleza da Aurora Boreal.
Na rua
Guardou o que não entendia no bolso
Abriu a porta
e o medo entrou feito vento
Saiu perdido na rua
sonhando em dobrar a esquina
e encontrar si mesmo
No lugar do lixo
viu tudo que a humanidade perdeu
E a voz que grita com raiva no ouvido das pessoas
mostra que é muito mais fácil acreditar em coisas ruins