Vento
Eu descanso nos meus pensamentos que são forte como um vento e que sorte a minha sorri sem precisar mentir, porque se eu fingir vou fugir da calmaria que vive em mim.
Alma corroída 1986
Meu amor por você se foi
O vento levou o sentimento
Simultâneo árduo momento
Não há nada mais que pensamento
Coração formado de pedra
Deixei você e despertei a fera
Por mais que eu busque a bela
Saia agora da minha mente
Sua falsa serpente
Esta corroendo minha alma
Está me envenenando com calma
Morrendo estou por dentro
Me matar é um jogo lento
Só que a você é satisfatório
IDENTIDADE
Sensação de outono.
Em que folhas soltas
ao vento se perdem leves,
em total desapego.
É quando me percebo
mais amiúde, transmutada.
Sempre em profusa doação,
me acompanho: adubo da terra,
úmido limbo, absorvido
pelas pedras, sal e lama.
Entregue às estações,
desprendida, aceito o ciclo
da regeneração.
Tudo sentindo, fundo.
E ao sentir, espalho palavras,
assim como as folhas ao vento.
Renovo-me.
Assim sou parte.
Hoje eu me levantei com uma auto-estima lá em cima,sorrindo até para o vento,me arrumei,comi e decidi sair,cada pessoa que encontrava em uma situação difícil,eu tentava ajudar,meu ânimo estava sensacional,estava até mais decidido em ajudar aos outros,no caminho encontro meus amigos,chamam para jogar bola,jogamos quase a tarde toda, foi incrível,como se aquele dia não pudesse ficar melhor mais acabou ficando,quando fui pra casa uma bela noticia,aquela pessoa que sempre me magoou e me deu só ódio e raiva estava ali de braços abertos pra mim,achei estranho,mas já não aguentava segurar as lágrimas e corri para ele,me contou o porquê acontecia aquilo e que mudou,em teus olhos vi as pupilas enchendo de água, acreditei,curtimos o resto da minha noite, *foi mágico*,alegria já não cabia mais em mim..Porém,uma única coisa estragou a felicidade,ânimo, auto-estima e etc..Sabe porque ? Por que no final disso tudo eu acordei em minha cama,pois tudo isso não se passou de um sonho,pois temos que encarar nossa realidade do jeito que ela é,e nossos sonhos,bom serão só sonhos que nos deixam imaginar a vida que sempre queríamos que fosse...
Não deixe que o vento contrário, tire a paz do seu sorriso. Jamais permita-se entristecer, por mais que seja dolorido superar. Levanta-se, erga a cabeça e siga. Vai em busca da felicidade, se não encontrar seja feliz assim mesmo. É tudo uma questão de ser, não ter. Lembre-se que nas coisas mais simples, se encontra o segredo. A fórmula mágica, o combustível de uma vida prazerosa e significativa.
Assim como o barco a vela vai onde o vento levar
Eu vou até onde você puder me lembrar
O vento sopra em outra direção
Mas sei que de alguma forma de onde está
Sentes a graça do meu aroma a te consolar
Passou como vento?
Não! O tempo foi maior, pude realizar muitos feitos.
E eu queria mais, mas posso com satisfação dizer.
Obrigado Deus, foi magnifico hoje!
RODA GIGANTE
o que é deixado em nós e tirados de nós, essência...o que o vento leva e trás, o que nós deixamos que a doce brisa leve consigo, traga, embarca, fica, permite, vive, sem limites, sente, presença, uma ora, chama, desdepe, vais embora, despedaça, manca, acenando, olha, chora, sorri e entardece...
Aurora aponta, segue-a o sol, cambaleando, sonolento, brilha, girassol, dia, brisa, vento, chuva, compreensão, tempo, clima, luz, proteção... roda gigante
Nossas escolhas podem ser folhas jogadas ao vento mas, nos trazem momentos para reflexão, jogamos a toalha e vemos a tralha suja ao chão. Não sabemos a quem cabe lavar então esperar definição.
Feroz é o Vento
Entre as velas e as ondas do mar
Sinto a cumplicidade que juntos criamos
Vejo sua silhueta como uma Deusa intangível
A Brisa me hipnotiza parando o tempo
Sinto o cheiro do mar se transformar em lavanda celta
Mas sinto tristemente sua distância
Então vou navegar até encontrar a lua ou o sol
Mas Feroz é o vento
Que cobre as lajes, o perfume, o beijo, e o sexo de nosso último amor.
Sergio Pommerening
Como é bom sentir a brisa da manhã
Aquela que te trás a beleza real.
Como é bom sentir o vento no rosto
Aquele que acalenta o corpo.
Como é bom purificar a alma
Te fazendo ficar mais calma.
Como é bom ver o sol brilhar
Aquele que te faz sorrir e sonhar.
Aquele que te faz pensar como é bom amar.
Se um dia a saudade bater liga,
Se o vento soprar, mi chama,
Quando a chuva fechar o ceu
Eu o abrirei para dizer o quão eu vivo por te
Nenhua distancia sera eterna
Nenhuma saudade ser infernal
Mas o amor que sinto sera eterna
Finjir que nada sinto e viver na fantasia
Há doces amores
que não se revelam,
apenas flutuam
ao sabor do vento,
e por onde vão,
bordam quimeras
Há doces amores,
que sonham em luas e sóis,
envolvem-se nas tramas do tempo,
espreitando outros amores
em docesesperas
O Andarilho
Enquanto um carro passa apressado
e lhe banha o corpo com uma rajada de vento,
ele atravessa uma ponte sobre um pequeno riacho
e para por um instante,
olhando a paisagem.
Ele segue seu caminho!
Passa por pequenas propriedades rurais
e avista um trator arando a terra no alto de uma serra:
_ Do que será aquela plantação?
Ele caminha...
Outro carro passa como uma flecha buscando um alvo
com o som no volume mais alto,
enquanto ele silencia para ouvir o solo de um canarinho
laranja como o entardecer:
_ Bom dia, Senhor Laranja!
Ele caminha...
Uma brisa lhe refresca e lhe dá fôlego,
mesmo com o sol ardendo e fazendo o asfalto suar.
Está muito quente,
mas mesmo assim ele caminha.
Ele sente a dor de seus pés dentro da velha bota rasgada,
mas mesmo assim ele caminha.
Ele caminha...
Ele caminha...
Crianças jogam futebol num pequeno campo de terra
com traves de bambu amarradas com corda,
ele para e observa.
E depois de alguns minutos, ele segue sua jornada,
ouvindo, ao longe, o grito de gol e a farra dos meninos.
Ele continua caminhando...
Na curva da estrada ele passa por uma casa branca
de janelas azuis abertas
e um velho cão vira-lata começa a latir,
correndo em sua direção.
Ele aperta o passo:
_ Sai! Vai deitar, Campeão!
O cão é distraído por duas motos que passam devagar
e ele já foi.
O cão o procura com olhos inquietos.
Outro carro passa
e duas crianças se viram no banco de trás:
_ Pai, para onde vai aquele maluco? De onde ele vem?
Ele caminha...
Ele passa por um pequeno vale
e para em frente uma cruz de madeira na beira da estrada.
Faz o sinal da cruz e uma prece:
_ Descanse em paz, meu filho. Logo estarei com você, mas não agora. Ainda não.
Ele segue seu caminho carregando algumas lágrimas no rosto sujo.
Ele caminha...
Livremente, ele caminha.
De lugar nenhum ele veio
e para lugar nenhum ele vai.
Ele somente caminha.
Livremente, ele caminha.
Eu sou o vento...
E eu, o fogo. Atiça-me!
Eu sou a chuva...
E eu, a terra. Fecunda-me!
Eu sou a vida...
E eu, a morte. Supera-me!
Eu sou o amor...
E eu, o ciúme. Evita-me!
Eu sou a paixão...
E eu, a desilusão. Derrota-me!
Eu sou a liberdade...
E eu, a rendição. Possua-me!