Vento
Não deixe de sonhar,sonhar é como o vento,pois trás esperança.
Mas há sonhos,que são como uma imensa tempestade,sonhos ruins...
De mentes insana,onde tudo o que procuram, é a desgraça alheia...
No alto das montanhas eu vou subir, e o teu nome ao vento bem alto eu vou gritar. No espelho dessa mata irá refletir o teu rosto como se fosse o luar.
Tudo tá igual
então muda
um pouco
Sai da rotina
Seja o clima
Mude o tempo
Seja o vento
Mude a hora
Seja o agora
O vento que vem de lá
Entra sem eira nem beira
Descabela o mundo de cá
Abre a janela, venta e incendeia.
A vida é como o vento na vela. Ele sopra até que esta se apague!. Quando não se apaga, a vela derrrete ate esmorecer. Assim é a vida: nascemos para viver e vivemos para morrer... mas se não morremos envelhecemos até que morramos!.
Olho pequeno
Sorriso largo
Olhar sereno
Riso calmo
Chegou no vento
E balançou quieto e violento
Mas ao invés de medo
Trouxe sentimento
São as noites escuras que trazem o silêncio
A calmaria da brisa, um leve vento
Num oceano de imaginações fora do tempo
O céu fechado, sombrio do meu pensamento
Cansado, refletindo no que se passou
Nas supostas horas felizes, ficaram a dor
Na angústia, na falta, nos risos de momento
Percebi que só falava por respeito e agradecimento.
Sou poeira ao vento, sou o vento que forma as ondas do mar, sou o anjo que anunciou a luz ao mundo, sou o bom e o ruim começo e fim, sou poema da noite escura, sou a música que você mais escuta.
Quando o vento da sensatez sussurra em meu ouvido, dissipam - se as nuvens escuras que obstruia a minha visão, minha mente se faz liberdade, minha voz se faz oração.
lombeira
passa lento a lentidão
devagar que dá canseira
o vento sopra mansidão
no cerrado dá lobeira
pasmaceira de vidão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
ESPERTINA (soneto)
O cerrado está frio, lenta é a hora
É tarde da noite, o vento na vidraça
Pendulando o tempo, tudo demora
E o relógio, em letargia não passa
A espertina virou no dormir escora
Tento escrever, mas a ideia está lassa
A vigília do olhar não quer ir embora
Viro, e reviro no liso lençol de cassa
Dormir? O sono no sono faz ronda
O frio na minha alma faz monda
E o adormecer em nada me abraça
Que insônia! O sino da igreja já badala
O galo da vizinha o canto já embala
E o sol pela janela a noite ameaça!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Julho, 2016
Cerrado goiano
sonolência
cerrado parado
tortos galhos sem vento
lento e ensolarado
sem movimento
o dia
preguicento
vai inventando nuvens em romaria
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Paráfrase Mário Quintana
hoje
hoje uma quinta feira
no cerrado hora primeira
o vento soprando
a alma se calando
hoje, tem entardecer
o dia pra viver
um segundo de cada vez
e outro talvez
hoje!
num balé de paradigma
só pra hoje!
Amanhã outro enigma!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Hoje, você é o vento
E eu te amo
Você é invisível, eu sei
Mas escuto a sua voz
Sinto seus cheiros
Um dia mais doce
Outro mais feroz
Você passa
Leva histórias
Você volta
E traz saudade
Você vive em todo canto
Passa pelas menores frestas
Se faz presente a cada segundo
Principalmente aqui dentro de mim
Dentro do meu coração
Abro as cortinas
As janelas
Abro os braços e te abraço...
Você desliza
Você foge
Me despeço
Mando um...
Mando um sopro
Um sopro como um beijo