Vento
A bela e singela flor de primavera , perfumada segue contra o vento, emana o seu cheiro com a promessa de alcançar as almas perdidas, carregando seu perfume o mais belo aroma que penetra no pensamento, a revelir aos que sofrem, com exatidão atinge o alvo como uma flecha.
Quando uma mulher não sabe qual porto esta procurando, qualquer vento lhe serve de orientação.
Norte, sul, leste, oeste... uma bússola, uma estrela... permite-se... pensa... ousa... pisa no pier agonizada com a imensidade do mar, seus novos guias... não gritam como o vento, suspiram... inspiram.
Quando uma mulher sob seu navio pensativamente esteia, o vento se cala, e seus pés se permitem tocar o mar, sentir a areia.
Oh mar, parece-me mais seguro, te descubro ou volto pra ilha que penso ser mais seguro. Meu porto me prende com seu catavento, me desnorteira, presa estou, como um pescador sob o canto de uma sereia.
Quando uma mulher levanta a vela do seu navio, e pelo mar decide navegar, desiste do medo de amar, descobre nao ter medo do mar...
E de repente, alteia a ancora do risco do náufrago por medo de bater em pedras costeiras.
Não mais escuta, as ilusões do vento ou da sereia, esta momentaneamente perdida no mar. Na imensidão do oceano descobrindo o permitir se amar, amar o mar.
Acorda, alça as velas, aprende a das estrelas se orientar, e um dia se encontra... descobre que ao porto deve sempre retornar, mas nunca nele presa ficar.
Descobre o prazer de orientada, todo por do sol ao seu porto seguro voltar, anoitecer... enaltecer.
Seus olhos podem ate seu o seu navio almejar, mas nao mais perdida , apenas refletindo sobre seu destino, no pier... sem agonia, suspirando sob sua estrela, e pensando sem medo: quem diria... Ah..MAR!
hoje
hoje uma quinta feira
no cerrado hora primeira
o vento soprando
a alma se calando
hoje, tem entardecer
o dia pra viver
um segundo de cada vez
e outro talvez
hoje!
num balé de paradigma
só pra hoje!
Amanhã outro enigma!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
O vento que vem de lá
Entra sem eira nem beira
Descabela o mundo de cá
Abre a janela, venta e incendeia.
Hoje, você é o vento
E eu te amo
Você é invisível, eu sei
Mas escuto a sua voz
Sinto seus cheiros
Um dia mais doce
Outro mais feroz
Você passa
Leva histórias
Você volta
E traz saudade
Você vive em todo canto
Passa pelas menores frestas
Se faz presente a cada segundo
Principalmente aqui dentro de mim
Dentro do meu coração
Abro as cortinas
As janelas
Abro os braços e te abraço...
Você desliza
Você foge
Me despeço
Mando um...
Mando um sopro
Um sopro como um beijo
"A liberdade é extensa ao horizonte
Cortando um rio de lágrimas e fazendo o
vento soprar a vela da esperança
de dias melhores para o amanhã"
Anda pelas ruas vagarosamente e o vento sopra seus cabelos balança seu vestido. É triste é humilde. Tem um gesto tão lindo seus passos tão lento e tão macio. Do olhar tão triste, a poeira não lhe hincomadam de rosto tão limpo..
FALANDO EM REALIDADE
Falando em realidade
Descobri que ando sozinho
Sempre a favor do vento
Chutando as pedras do caminho
Por onde eu vou passando
Deixei meu coração
Chorei me decepcionei
No entanto me magoei
Me feri em cada espinho
das rosas desse mundão
Continuei seguindo
Vivendo meu destino
Lutando sempre sozinho
Com sede de ser campeão
Me tornando feliz
Minha vida é andar por esse país...
Tudo que eu aqui escrevo é muito sentimento
As vezes falo bem de amor
As vezes jogo tudo ao vento
Mas o amor não é ruim
Pessoas são
Amor é sentimento
Para pessoas o que vale é só um
Momento
Ou monumento.
Tudo que está abaixo do sol e das estrelas depende de equilíbrio. O vento e os mares. O poder da Terra e a luz. E o que estes fazem é realizado corretamente dentro do equilíbrio. Mas agora, o homem tem em mãos o poder para controlar o mundo. Então o homem deve aprender a manter esse equilíbrio e fazer o que uma folha, uma baleia e o vento fazem da sua própria natureza.
Se o vento é de proa,não desanime vire o rumo da vela, se a navegação é em mar revolto,apoite. Melhor ancorado que navegar a escuras. Ivens@breu