Vento

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Deixaste minha alma livre
Para voar com o vento por
Sobre montanhas e mares...
Minhas alma livre e solta
Percorreu caminhos
E veredas distantes...
Vagou entre as estrelas
Visitou a lua cheia...
Povoada de sonhos era
Tecida de esperanças e luz...
Quis ganhar o mundo
Vencer amores e dissabores...
A mesma alma hoje volta
Desta longa jornada,
Não mais inveja o infinito
E se entrega a poesia
Como o verbo que voa livre
Porque livre não e minha alma
Mas os versos que faço....

Palavras soltas leva-as o vento, sentidas, só o olhar as faz transparecer. Aquelas que saem de dentro, nem o tempo as faz desaparecer.

Eu quis querer o que o vento não leva
Pra que o vento só levasse o que eu não quero
Eu quis amar o que o tempo não muda
Pra que quem eu amo não mudasse nunca

Palavras ao vento!!


Certa vez, um homem tonto falou que seu vizinho era ladrão, e o vizinho acabou sendo preso.

Algum tempo depois, descobriram que era inocente.

O rapaz foi solto.

Após muito sofrimento e humilhação ele processou o homem.

No tribunal, o homem disse ao juiz:

- Comentários não causam tanto mal...

E o juiz respondeu:

- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho até sua casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:

- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!

- Não posso fazer isso, meritíssimo! O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

O juiz respondeu:

- Da mesma maneira, um simples comentário que pode comprometer a moral de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

'Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras'.

Nunca se esqueça:

Quem ama não vê defeitos... Quem odeia não vê qualidades...

E quem é amigo vê as duas coisas!!

O ULTIMO SUSPIRO DE UM GUERREIRO

Sonhos violentos me acordaram toda essa noite
O vento frio entrava pela fresta da porta e espalhava a terra do meu piso
Tento apreciar aquela que pode ser minha ultima noite
Abraço o calor da minha companhia que dorme e se desváia em lagrimas
Beijo aqueles que futuramente honrarão o meu nome
Nunca temi tanto o nascer do sol, mas ele é inevitável por hoje
Mas temo ainda mais a presença de estrangeiros sobre Minha terra que eis de defender
Sinto que o corpo esta pesado, assim como a minha cabeça
Pelas brechas das palhas um fio do sol me abençoa e me chama
Ergo-me com a obrigação de deitalos
Olho para aquele elmo que prende o livre arbítrio de muitas mentes
Visto aquela malha que cobre o coração de muitos reis
Sei que posso confiar no fio de minha espada e na resistência de meu escudo
A morte é certa assim queremos fazer da vida
A despedida e despeça
Fria...
Me junto aos milhões de compatriotas em uma grande marcha silenciosa
Um caminho cheio de rosas, mas que passam despercebidas
Esbarro meu escudo em uma lança tremula do meu companheiro de posição
Olhos lubrificados pelo medo
Os experientes se remediam
Os iniciantes vibram sem saber o que os aguardam
Chega à vista a ultima montanha
Sei que após ela terá outra, mas que no centro terá o pivô dos nossos medos
Chego ao cume e paro atrapalhando os irmãos que vem de trás
Eis que vejo o maior exercito de toda minha vida
Uma infantaria que poderia ela só nos devorar
Acompanhada de escudos impenetráveis, e infantaria leve e pesada
Ótima nação militar, péssima negociante
Paramos diante da aberração gananciosa dos homens que deseja o que não os pertences
Vejo que nenhum acordo foi tomado a não ser a rendição. Mas não a conhecemos
O silencio antes do gritos e de estourar os tímpanos
Ergo a cabeça e olho para a bandeira do meu país que tanto amo
O sol se esconde e da lugar para um chuva de flechas que dizima metade da nossa frente
O avanço é constante...
O sangue se mistura com lagrimas e gritos, o pedido de misericórdia não se ouve
Cavalos e homens disputam espaços violentamente, enquanto em um vestígio de luz observo as baixas da campanha e o avanço do inimigo
vi gigantes cair sobre mim e diante de mim
Sangue toma o lugar da água
Lanças tomam os das aves
Empadas o do abraço
Sinto-me leve e noto que já não tenho elmo e nem a malha intacta
Deito e sou pisoteado pelo cansaço e pela extinção da vida
Olho para o sol e observo que ele sorrir e me aplaude
Olho para meus irmãos avançando, e com a visão pela metade
Sigo olhando ate que paro diante da segunda montanha
Vejo a bandeira de meu país rasgada, mas erguida
Vitoria...
Vejo que a batalha valeu à pena
Livre
Posso da o ultimo sorriso e o ultimo suspiro...

QUEM DERA EU

Quem dera eu poder sonhar
inventar canções
voar com os pássaros
sentir o vento em mim...

Quem dera poder olhar
viajar sem fim
contar estrelas

Mas não é assim...

Todos os sonhos se perdem de mim
todas as cores fogem dos meus olhos
e sinto só o desprezo arder na minha pele...

Quem me dera poder esquecer
poder amar
mesmo que de longe
poder sonhar...

Não é o seu adeus que me machuca,
mas não desviar os olhos
pra te ver partir!

Escrito em 24/07/2009

Notícia do vento da manhã:
Vêm pássaros enfeitar sua janela,esteja bela.

Almas Gêmeas
Alma minha......
Há milênios te perdi
Desde então, fui tangida pelo vento
Rondei campos e desertos
Pelo mundo inteiro vaguei
Rompi os véus da lógica e a barreira do tempo
Visitei a inocência dos anjos
A sabedoria dos deuses, a pureza do cristalino
Passei pelo arco-íris, indaguei ao pigmento das cores
Caminhei por todos os matizes e não te encontrei
No canto das aves te mandei recado
Perscrutei todas as paragens
Nas asas firmes das águias viajei
Caí como neblina nos penhascos
Deslizei por entre os montes
Lavei todos os caminhos que percorri
Tanto, tanto indaguei que nessa busca quase te perdi.
Mas ao me encontrar com a solidão
Parei assustada e acordei, todavia ainda sem ti.
Mas, um belo dia, conheci uma pessoa
Não, não foi uma saudação comum aos que se encontram na rua
Daquela impecável presença
Uma candura antiga me acercava
E uma sensação de paz, há muito tempo experimentada
De onde nos conhecemos, me perguntava?
De qual século, ou de qual plano?
E de súbito descobri
Hum, és tu, a minha outra metade
De mim se expandiu um grande grito
Um grito de dimensão nunca dantes pressentida
Esse meu bramido surdo transfixou o céu azul
De nuvens brancas e opacas
Em busca do eco que um dia nos reservou espaço
E que, se por acaso, pairou por séculos sem fim
Por certo, fixou-se em minh’alma
Atravessou universos sem fronteira
E por eles tomou várias formas
Para nos surpreender, por fim, assim, frente a frente
Na terra ligados apenas por invisíveis laços
Como água do mesmo rio, por obstáculos separada
Ou como rios paralelos, fazendo curso lado a lado
Porém significativamente separados.

Inverno do céu azul sem nuvens, do vento gelado, dos lábios secos clamando por beijos seus, das folhas que caem no chão, que trazem saudades, saudades de uma estação!

Poeta não é só aquele que escreve poesia
Poeta faz da chuva, do vento
Da tristeza da alegria
Da noite e do dia
Uma eterna poesia

Não questiones o vento....!
Apenas sinta a brisa que sopra ao longo do tempo...!

"Novos jardins... Outras flores, novos perfumes, ao sabor do vento... Quase uma borboleta azul..."

A vida é uma faísca solta ao vento. Hoje quem amamos está aqui, em um segundo se apaga ao vento.

Quisera eu ser estrela, sol e céu. Areia, vento e nuvem, quiçá o mar.

A natureza do homem consiste em enxergar o vento e degustar a água, mas desgostoso é ver o pôr do sol e não entender a vida.

Em alguns momentos, isso é o suficiente. Palavras não são ouvidas, apenas o vento que as levam para longe... E em alguma cachoeira onde o sol se esconde, haverá um barco que transformará essas palavras em atitudes até voltarem para você. Enquanto isso, aproveite mais um dia!

Refleti em um momento suave que o vento agraciava a minha face e lhe pedi que levasse embora tudo o que não me fazia sentido;
Pois o vento decidiu varrer tudo que era desnecessário em meu caminho, deixando somente o que eu guardava no coração e no pensamento;
E o meu coração se fez valente e corajoso dando suporte ao amor que vive no interior da minha alma gritando por você;

Aqui dentro, algumas vezes, não corre vento; outras o sol brilha e aquece. E mesmo sem conseguir respirar quando a autopiedade resolve me sufocar, eu insisto na felicidade.

Dentre os meus maiores prazeres eu prefiro aquele que, sob a Lua cheia, o vento e uma taça de vinho branco, ponho os meus ouvidos nas melodias cantadas em latim e imagino como seria perfeito se você estivesse ali comigo.

Dói demais,quando a noite.. invade o nosso quarto e traz no vento o meu grito de amor...