Vento
Abra a janela,
sinta o vento
viva o momento
liberta seu pensamento...
Deixa ir o passado,
afasta a cortina...
muda sua sina...
sobe a colina...
atravessa o vale,
chega até o mar...
Não olha pra trás...
busca ser feliz
pelo menos uma vez mais...
Felicidade é assim que se faz.
Moça do Convento
Canções de amor
Cantadas ao vento
Na espera sem dor
À mercê do tempo
Que deixou a moça
Trancafiada no convento
Na procura de um passatempo
Deu seu coração no evento.
Na cidade pequena do interior
Àquele moço sedutor
De alma transparente
De bons modos, aparente.
E o fim foi fatal
Para aquela moça
Que não mais era normal
Com o coração quase poça
Que cantava ao vento
Canções de amor
Perdidas no tempo.
Muita das vezes me sinto feito o reflexo d’água ao passar do vento... Trêmulo e sem foco, mas Deus me fez a perfeição e sou mais do que os olhos possam ver...
Cuidado! com que a tua boca diz! pois as palavras voam ao vento, e dependendo do que você disser! elas podem se transformar em fortes tempestades contra você! o melhor é, pensar!!! antes de dizer algo reflita um instante! e cuide para que as palavras sejam leves, suaves e verdadeiras, para não ferir quem lhe quer bem!
É chegada a hora de pôr as mágoas ao sol, estender os braços ao vento e criar uma bela história para viver; seguir em frente, sem olhar pra trás, sem mirabolantes castelos no pensamento; ouvir e ouvir-se no íntimo silêncio até entender que a vida se faz dos pequenos momentos e não das buscas incessantes pela felicidade que sempre escapa das nossas mãos, quando, em vez de enxergá-la ao redor, tentamos alcançá-la nas estrelas.
"É a minha virtualidade que te fascina. Em meio a todo tipo de turbulência, viajo com o vento só para que me percebas. A energia que te invade revela a força da minha presença e sob a forma de amor tu me acolhes" (O Mentor Virtual)
AO VENTO
A noite vem chegando, meu amor,
Cantas-me baixinho a tua canção...
E os meus ouvidos em solidão,
Deixa-os embriagar ao seu primor...
Cantas minh’alma ao seu esplendor,
Deixas que pulse o meu coração...
E no meu ilusivo à devassidão,
Cantas-me baixinho a minha dor...
Há gargalhadas que não são sorrir,
Há ventos que não são cantigas
E há lágrimas que não são chorar...
A minha dor na noite, se passa a rir
Em cantos inquietos, que antigas,
Foras os dias por meu amor cantar...
MADRUGADA VIVA
Um copo da bebida de colarinho branco, você e sua nicotina distribuída, o vento, a noite, as pessoas, o avesso de pessoas, o som, o mover das árvores, indicação de vida na madrugada adentro.
Troca de conversas, olhares, sentimentos, carícias, troca de alma.
Me vejo exatamente vivenciando tudo outra vez, vivenciando a sua cara de avesso ao ambiente, seu desejo de liberdade tão aparente, como uma águia em vôo rasante no céu.
As olheiras marcantes de noites mal dormidas e bem bebidas, ou comidas. As mãos macias e oxigenadas a percorrer em toda extensão da minha perna, a fim de promover a troca de calor.
Ameaças de invasão em banheiro público, quando o instinto do cinqüenta tons fala mais alto.
A maneira, a doce maneira de tragar toda a fumaça do cigarro, ou a advinda de mim e depois soltar, formando nuvens, algodão doce, sombras, vestígio, pegadas, me formando ou tornando-me uma passiva ativa ou vice e versa.
A linda vista, a vista mais linda e instigante, despertadora de todas as emoções e desejos possíveis, o perfume sedutor, o natural e o artificial ao fim da trama, corpos predisponentes as armadilha da sedução.
O cheiro de bebida, embebida com a fumaça do cigarro, a despedida, e a certeza de não passar de uma farsa, teatro enriquecido, encenação eloquente. Bem vindo ao espetáculo da madrugada!
O amor não é apenas uma palavra que pode ser jogada ao vento, mas sim o comprometimento de duas vontades.
Paixão por motos.
"Moto.
Porque moto e não um carro ?
Porque vento na cara e não conforto ?
Perguntas que me levam a pensar.
Viajar em um carro você aprecia a paisagem, em uma moto você se torna parte dela, quando uma moto passa por você em seu carro se você prestar bem atenção, você vai notar que o piloto e a moto se tornam apenas um, quando um de nos passa por você em uma estrada e seu filho corre na janela acenar para ele, não se preocupe, nos vamos retribuir acenando novamente, não tem nada de mais, seu filho apenas entendeu algo que você não será capas de entender, sabe porque seu filho acenou e o piloto também respondeu ?
Porque Anjos na terra se reconhecem."
O mais bonito da vida,
É observar a dança das árvores,
Embaladas pela suave canção,
Que o vento traz de mundos distantes.
Solte as amarras, liberte-se, navegue ao sabor do vento. Às vezes devemos deixar e simplesmente ir, que a vida se encarrega de nos colocarmos no rumo certo...
O som do mar e do vento, balançando as palmeiras e coqueiros, parece a chave para liberdade das angústias. A brisa leve, passeando pela pele e bagunçando os cabelos trás a sensação única de liberdade; o banho salgado, de levar as impurezas e as cargas que tanto pesam ao espírito e maltratam a alma.
Nada melhor que um fim de tarde à beira-mar, ao canto dos pássaros, apreciando, perplexamente, um dos mais graciosos espetáculos da natureza - o pôr-do-sol.
Mesmo que por alguns minutos, você percebe que este simples contato com a natureza tem o poder de elevar a alma ao encontro com a paz, os problemas parecem ínfimos e as forças, renovadas... Já perdi as contas de o quanto este “ritual” me salvou dos piores dias. Bendita seja a “terapia do oceano”, lava e leva tudo.
Não é todo mundo que dá a sorte de encontrar alguém como você. Você é aquele cheiro doce que o vento traz, só de vez em quando.
E um vento acariciante
resolveu balançar os coqueiros,
embaraçar os cabelos...
É o outono
começando a se despedir
com seu espetáculo itinerante....
mel - ((*_*)) 08/06/2014