Vento
Sou...
Sou como o vento, que sobra sem direção.
Sou como mar que correr sem razão.
Sou como o tempo, desgastado pela solidão.
Sou como uma leve brisa, no meio de uma forte ventania.
Sou o sumo da agonia.
Sou a pura essência da dor.
Sou tristeza sem fim.
Sou como estrela caída podre e ferida.
Sonho sem sonho.
Vida sem vida
Trevas sem luz.
Sou fim sem fim.
Sou o que restou de mim...
Sou NADA.
E quando o vento parar de soprar, e as palavras não forem mais ditas, o sorriso não for mais posto a tona, e um mar de lagrimas surgir, e vc perder o firmamento sobre seus pés...eu vou estar alí...bem ao seu lado, pra te segurar pela mão toda vez que vc pensar em cai eu te empurro, toda fez que vc deixar de acreditar em vc mesma...eu acreditarei, eu choraria dias por vc, eu morreria por vc...e não ha nada que eu não faria para falar oque estou escrevendo...olhando em seus olhos...porque vc é o meu ar, minha vida, sem vc faço td errado, e continuo errando até vc voltar"
Qual será o rumo do dia? pra qual direção o vento conduzirá? estou descendo ladeira a baixo e estou sem freio de mão para parar, o que vir é lucro e saia da frente que não estou afim de parar por pouca coisa. com os pés onde vejo, a mentalidade tem que estar sempre à frente!
Na inconstância, minha essência, as palavras soltas caem no vento, se deixando levar, tentando exprimir minha dor. Decepções, amargura e tanto dissabor, coisas boas que viraram pequenas lembranças docemente atrozes, de um passado outrora tão belo e verdadeiro. Nesse meu mundo, agora tão bagunçado, tudo está fora do lugar, pensamentos perdidos e sentimentos solitários. No meu leito, à noite, tudo se faz escuridão, não mais pela luz apagada, mas também pela sombra que me invade sem cessar. Quisera eu ver o mesmo brilho nas estrelas, quisera eu poder ter os beijos que preciso, sem ter medo de chegar no lugar em que sei que eles estão. Pudera tudo ser como um dia foi e, certamente, não mais será.
Estrela perigosa – Rosto ao vento – marulho e silêncio – leve porcelana – templo submerso – trigo e vinho – Tristeza de coisa vivida – árvores já floresceram – o sal trazido pelo vento – conhecimento por encantação – Esqueleto de idéias – Ora pro nobis – Decompor a luz – Mistério de estrelas – Paixão pela exatidão – Caça aos vagalumes. Vagalume é como orvalho – Diálogos que disfarçam conflitos por explodir – Ela pode ser venenosa como às vezes o cogumelo é.
No obscuro erotismo de vida cheia – nodosas raízes. Missa negra, feiticeiros. Na proximidade de fontes, lagos e cachoeiras braços e pernas e olhos, todos mortos se misturam e clamam por vida.
Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.
Que medo alegre, o de te esperar.
O vento
O vento
Sopra em meu rosto
Sinto teu cheiro no ar
Aquele perfume
Teu hálito fresco
O brilho do teu olhar...
O vento
Toca minha pele
Como tuas mãos
Docemente macias
A acariciar-me
Que me arrepia...
O vento
Traz-me você
Junto ao coração
Com todo esse sabor
Sendo água no deserto
A essência deste amor...
O alto das montanhas...
Tem a nobreza,em que os mares o carrega,
Com o vento, de um sussurro ouço tua voz...
Na noite a mais triste, a lembrança...
A lua incendeia o seu olhar, só em lembrar enlouqueço-me!
Pois mesmo com tanta beleza
A lua jamais poderá ser tocada
Pois o alto das montanhas ainda roubam seu brilho...
Um dia enfim, toda esta tristeza terá fim,
Para que assim, pudesse brilhar,
Como todas as noites de verão!
Se desse certo andar em um caminho só, o vento não mudaria de direção constantemente. Às vezes é necessário tomar outros rumos, rumos que te levam a felicidade. Andar em uma direção só, não te leva a lugar nenhum.
Que o vento te sopre todas as palavras que eu sussurro quando te penso e que o nosso encontro preencha cada segundo da ausência elevada pelos nossos pensamentos, assim farei dos meus braços a tua morada e os teus olhos me serão alento de felicidade. Assim para ser. E seremos. E somos.
O vento sopra em meu rosto e me faz lembrar O amor. Amor que eu sonhei, amor que eu pedi, amor que eu amei. O amor que eu perdi.
Almas Gêmeas
Alma minha......
Há milênios te perdi
Desde então, fui tangida pelo vento
Rondei campos e desertos
Pelo mundo inteiro vaguei
Rompi os véus da lógica e a barreira do tempo
Visitei a inocência dos anjos
A sabedoria dos deuses, a pureza do cristalino
Passei pelo arco-íris, indaguei ao pigmento das cores
Caminhei por todos os matizes e não te encontrei
No canto das aves te mandei recado
Perscrutei todas as paragens
Nas asas firmes das águias viajei
Caí como neblina nos penhascos
Deslizei por entre os montes
Lavei todos os caminhos que percorri
Tanto, tanto indaguei que nessa busca quase te perdi.
Mas ao me encontrar com a solidão
Parei assustada e acordei, todavia ainda sem ti.
Mas, um belo dia, conheci uma pessoa
Não, não foi uma saudação comum aos que se encontram na rua
Daquela impecável presença
Uma candura antiga me acercava
E uma sensação de paz, há muito tempo experimentada
De onde nos conhecemos, me perguntava?
De qual século, ou de qual plano?
E de súbito descobri
Hum, és tu, a minha outra metade
De mim se expandiu um grande grito
Um grito de dimensão nunca dantes pressentida
Esse meu bramido surdo transfixou o céu azul
De nuvens brancas e opacas
Em busca do eco que um dia nos reservou espaço
E que, se por acaso, pairou por séculos sem fim
Por certo, fixou-se em minh’alma
Atravessou universos sem fronteira
E por eles tomou várias formas
Para nos surpreender, por fim, assim, frente a frente
Na terra ligados apenas por invisíveis laços
Como água do mesmo rio, por obstáculos separada
Ou como rios paralelos, fazendo curso lado a lado
Porém significativamente separados.
É nas notas que o vento traz,
que eu encontro o que me satisfaz.
Música para relaxar, deixa leve,
é feita para o meu corpo acalmar.
" Escrevo,pois se falasse, as palavras morreriam ao vento,mas escritas elas se perpetuam no papel. Enquanto houver papel,vou escrever que amo você..."
Oscar