Vento
Sou...
Sou como o vento, que sobra sem direção.
Sou como mar que correr sem razão.
Sou como o tempo, desgastado pela solidão.
Sou como uma leve brisa, no meio de uma forte ventania.
Sou o sumo da agonia.
Sou a pura essência da dor.
Sou tristeza sem fim.
Sou como estrela caída podre e ferida.
Sonho sem sonho.
Vida sem vida
Trevas sem luz.
Sou fim sem fim.
Sou o que restou de mim...
Sou NADA.
Se for terra
me suje
Se for vento
me seque
Se for sol
me queime
Se for água
me envolva em seus braços
me banhe em seus beijos
me ensaboe em seu suor
me escalde em seu amor
Se for amor
que seja verdadeiro
Se for verdadeiro
que seja intenso
Se for intenso
que seja eternizado
Se for eternizado
que não morra
Se morrer
Que bom que tive oportunidades
Oportunidades de conhecer
Conhecer o que era o amor
O amor que era você
Ainda que o vento
leve embora
toda doçura que
há em mim ..
Deus hás de tecer
sonhos lindos e delicados
para perfumar as risonhas
flores de meu jardim...
Chega de tristeza. Vou semear amor, alegria , levezas e canção, e que o vento te entregue , de forma suave e leve, qualquer uma dessas sementinhas, pra germinar em teu coração.
Eu preciso me afastar,
Preciso de um tempo,
Preciso me encontrar,
Tocar minhas mágoas ao vento.
(preciso de paz)
É nas notas que o vento traz,
que eu encontro o que me satisfaz.
Música para relaxar, deixa leve,
é feita para o meu corpo acalmar.
Se desse certo andar em um caminho só, o vento não mudaria de direção constantemente. Às vezes é necessário tomar outros rumos, rumos que te levam a felicidade. Andar em uma direção só, não te leva a lugar nenhum.
Que o vento te sopre todas as palavras que eu sussurro quando te penso e que o nosso encontro preencha cada segundo da ausência elevada pelos nossos pensamentos, assim farei dos meus braços a tua morada e os teus olhos me serão alento de felicidade. Assim para ser. E seremos. E somos.
O vento sopra em meu rosto e me faz lembrar O amor. Amor que eu sonhei, amor que eu pedi, amor que eu amei. O amor que eu perdi.
``A claridade perfeita
o vento de embaraçar os cabelos
ceu de brigadeiro
cheiro de felicidade
cenário de fotografia
silencio de contemplação
a musica sem notas
todos os beijos,
abraços
todos se fartam
se entendem
se despedem
o dia passa
a vida passa
e eu tao só quanto sempre...``
Tantas palavras jogadas ao vento, tantas mentiras, tanta ilusões. É assim que eu resumo um pouco da minha vida. Vivo rodeada de mentiras o tempo todo e todas elas me fizeram mais fria. Nunca pensei que crescer e ser uma adolescente pudesse ser tão ruim. Se eu soubesse como iria doer, teria escolhido ser uma eterna criança. Como uma eu não teria preocupações com amor, a única perda seria de meus brinquedos que pelo tempo seriam gastos. Seria da minha roupa preferida ter sido jogada por estar muito gasta para continuar a ser usada, seria o medo da cuca que vinha me pegar quando mamãe fosse a feira e o papai fosse trabalhar. Comparo a cuca no meu tempo de criança com o amor no meu tempo de adolescente. Ele assusta e chega até machucar.O amor é assim, vem volta, acaba começa, é bom e ao mesmo ruim, é difícil mais impossível de se viver. Mais também não espere que a sua outra metade da laranja chegue para que você possa tentar ser feliz. Apenas construa os degraus para a felicidade, no topo da escada a surpresa será dada. Apenas viva e não espere que lhe tragam flores. A vida e amarga, mais sempre vai ter um pouco de mel para adoçar.
Meu querer
Eu quero o repousar tranquilo da sombra das árvores. O som transmitido pelo vento, batendo levemente nos galhos altos. Quero o gosto do orvalho daquelas manhãs distantes. Quero abraçar a lembrança da estrada empoeirada, o sol que nasce por traz da montanha e chega a tocar meu rosto.
Meu querer não está tão distante, está no campo onde aprendi a amar e respeitar a natureza. A dividir a alegria com os pássaros, a cantar junto deles e ouvir seu canto. Observar o correr das águas límpidas dos rios. O toque da brisa nos meus cabelos. O perfume das flores colhidas na primavera e dos plantios do inverno.
Quero até mesmo o som da trovoada. Da chuva forte na janela, causando certo arrepio. Quero a mesma casinha às margens do caminho. A mesma estrada de pedra, construída com muito esforço, todas as manhãs, logo ao raiar do sol. Quero o calor das fogueiras nas noites de São João, com minha família ao redor do fogo, contando adivinhações. Quero sentir o cheiro da saudade de quem ia nos visitar.
Hoje, eu sei que, eu quero até mesmo o gosto amargo que ficava depois das despedidas. A solidão que se espalhava nos cantos da casa. O som da fala daquelas pessoas ficava dias ecoados na minha memória. Eram dias de saudades, vendo a solidão espalhadas em meio aos pastos verdes no inverno e secos no verão. Mas, no fim eram lembranças boas, acolhedora.
Esse é um querer sincero, vem das raízes do coração. Vem da vontade de voltar alguns anos atrás e abraçar aqueles instantes que eu não sabia que um dia iria se transformar nesta saudade cortante, neste querer louco de retornar e viver tudo de novo. Mas, como isso é impossível eu fico aqui, apenas remexendo velhas recordações que meu coração jamais esquecerá.
O que não é nosso: O vento tráz, deixa e depois leva.
O que é nosso: agente espera, Deus nos dar e ninguém tira.
Anjo
Sou a chuva que cai,
e molha teu coração
Sou o vento que sopra,
e leva tua solidão
Sou a estrela que brilha,
te mostrando a verdade
Sou um anjo realizado,
por te trazer felicidade
Apago dez fogueiras pequenas, que o mínimo vento apagaria por mim. Reúno gravetos, quero uma fogueira que o vento espalhe.