Vento
Um certo grau de oposição é importante para um homem. As pipas sobem contra e não com o vento.
As pessoas são como o vento, mudam com o tempo, Assim também o preço de uma determinada ação ou ativo.
Em cada canto que olho,
Eu vejo sua grandeza
No vento que sopra
Espalhando sua leveza
Sinto seu abraço
No sol que me aquece
Olhado pro céu azul
Faço a minha prece
O cintilar das estrelas,
Me faz imaginar seu olhar
Meu sorriso não cabe no rosto
Ao apreciar o brilho lunar
As nuvens formam corações
Que revelam seu amor
Sou parte do segredo do universo
Que fez o meu Criador
Quero agradecer,
Pela sua infinita perfeição
Ofereço a Ti, Senhor
Poesia, versos e canção
Cuidas de mim enquanto durmo
Sinto paz também ao acordar
Sua graça me encanta
Sua presença faz-me alegrar
Por tudo que fez,
Por tudo que ainda fará,
Por ser quem És,
Em mim sempre Viverá.
Tudo és,
A luz do mundo
Esperança no deserto
Força para o cansaço
Segurança do incerto
Tu és,
Meu amor, encantado
Minha alegria, contagiada
Meu sorriso, estampando
Minha poesia, inspirada
Tu és,
A fé no desespero
O afeto na desilusão
O colo da carência
A vida na depressão
Mulheres da minha vida, sólida como a pedra, suave como o vento, cristalina como a água e tem os valores de muitos diamantes.
Trova do vento que passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
TINTA DE SONHOS
O silêncio das horas
Está escondido nas raízes
Da dor, tormento do vento
Na tinta que é escrita com sangue
De estragos feitas nas páginas
Em branco, na alma ferida
Da chuva fria vinda do céu
No caminho escuro que cobiça
O corpo frágil, refúgio secreto
De alguém que foge das trevas
Entre o silêncio das palavras
Que voam vazias desnudadas
Pelo escuro das horas perdidas
Que dura um segundo no silêncio
Da cozinha do inferno, sem liberdade
No peito enjaulado sem grades de ferro
Aparência perdida de sonhos por dormir
De noites escuras em desejos escritos à lua.
♥♥╭✿╭✿ ♥♥
Mais um outono
Mais um outono aos amuos do vento
Desarraigando as folhas num valsar
De alento, saudade ou desalento
Que vão pelo umedecido e cinzento ar
Em pares, grupos ou solitárias
Vão se acomodando pelo chão
Em lentas e calmas romarias
Com doridas vozes em oração
Nos galhos os abraços dos ninhos
Acariciados pelos redemoinhos
Ali ficam poeirados e agarradinhos
As folhas são barcos nas corredeiras
Nos charcos descansam nas beiras
O outono costurando suas algibeiras
Luciano Spagnol
Eras eras um anjo quando sorrias! eras um vento que eu sentia! eras um amor que eu amava! eras um pensamento que eu pensava. eras uma vida que eu vivia! agora és um sonho, que eu desejo
"A vida passa tão rapidamente quanto a nuvem levada ao vento e assim vamos nós, como um lenço de seda ao sopro da brisa da manhã. Idade? Números? será que realmente importa? O que vivenciamos? Quantas alegrias emocionaram nosso coração? Quantas nostalgias apertaram nossa alma? Quantos amores nossos lábios beijaram? Quantos abraços aqueceram nosso peito? Quantas mãos ajudamos a erguer? Quantos amigos ainda nos valem a pena? Esses números sim, importam...idade é só um espaço de tempo, no tempo infinito." Luiza Gosuen
Pesadelo da madrugada...
Deixei de ser um caminho de flores,
virei vento, tempestade, noite escura,
sol forte do deserto que lembrava a morte
para os que temiam a travessia.
Na mistura da realidade com a fantasia,
deixava nas estradas por onde passava,
pedaços das dores que me sufocavam.
Minha música suave, dispersou-se
e sobre águas turbulentas,
viajava meu corpo cansado
que estranhamente feliz,
aguardava o amanhecer para esquecer,
o pesadelo da madrugada
onde pingos de água dentro de um copo,
se transformaram e um oceano perigoso.
by/erotildes vittoria
Vento...
Vou pedir ao vento
Que leve embora
o meu tormento
Que leve a apatia
deste meu momento
Que traga a cura
Para o meu sofrimento
Vou pedir ao vento
Que leve tudo aquilo que
Carregar, eu já não aguento
E que traga a paz
Como meu alimento...
Poema:
Natureza
Chuva e vento que trazem a sinfonia de uma nova melodia,
trovões e relâmpagos demonstram a dança de uma nova alegria.
A natureza com sua força e vigor aos poucos pede seu brilho porque o homem lhe roubou.
Roubou riquezas e nem ao menos se arrependeu,simplesmente ignorou o choro da terra que clamava por amor. O ser humano alheio ao seu próprio egoísmo esqueceu que tudo que se planta simplesmente colherá,
então a natureza em seu furor simplesmente devolve o que o homem causou.
Tempestades e destruição,catástrofes e perigo não por maldade que a natureza faz mas pelo peso das pancadas que ela traz.Um dia o homem aprenderá a respeita-lá ou simplesmente ela se defenderá como sempre faz....
Autor: Jefferson Allmeida
talvez amanha seja um dia qualquer
não diferente do hoje.
mas espero que o sol brilhe e o vento sopre
Estou com saudades de você, e isso me incomoda, não o bastante para que eu fique trancado em um quarto preso em cartas e livros caneta e papel escrevendo momentos... que jamais vão voltar....
Apenas uma dona de casa
Sem grandes talentos
Que pata não jogar palavras ao vento
As guarda com sentimento.
A calma trazida pelo vento,
Invade a alma e enche o coraçao de paz.
Nada se compara ao que a natureza
criada por Deus nos propõe.
Enche os olhos, aquieta o coração
e faz a alma alcançar o divino,
tornando a vida mais fácil
-Indiferença-
Sentir isso é possível?
Ouço
Vejo
Sinto
E talvez esteja mentindo pra mim.
Vento
Brisa
Mar
Vivo para amar.
Disse que você era flor faltante.
Mas jardim é bastante florido.
Posso viver sem você.
Veja até o que escrevo inspirado em ti é ruim.
Você não merece esses versos.
Quadro
Mesmo com a zanga de Inhasã soprada ao vento,
sem o sol nos dando alento
e com tepestades a lhe ameaçar,
essa minha praia,
que em cinzas desmaia
é sempre linda de se olhar.
Da janela espio o mar
embalado no conchego
do colo da mulher amada
a quem no desespero peço arrego
e diante das areias vazias
tendo ela aqui comigo
fotografo as ondas bravias
nesse quadro, que à vida da sentido...
Morri.
Agora sei o que é
E desejo a vocês
que morram todos.
Não se apresse vento
não me responda
Na morte não há tempo.
A vida deveria ser
uma história de
homem-forte
definido em virtude.
Forte é aquele
que não cansa
não desiste e avança.
Muitos confundem com covardia
pouquíssimos veem coragem
que pode haver na desistência.
E aquela do Mário Quintana
a do passarinho
como verbo passar
em ilusão de sobrepujar
é belo
é só ilusão.
A força do coração
sempre surpreende.
Mas não me acostumo como são
as surpresas do coração.
O que é uma pena
gostaria de estar errado.
mas um falcão
não é um passarinho.
Apesar de figura perigosa
este e o outro
sim passaram.
Acho a tempos
e ainda vejo o beija-flor
como o mais forte.
E nem ele foge da morte.
Combina com a minha pessoa
a figura do forte.
mas como este não
que para no ar
em estática posição.
É também a sua figura
que causa maravilha
frágil como o amor.
Como um hiato.
Entre
a Estase
e
o êxtase.
Também o morrer
como o amor
é um hiato.
só se poder morrer
se estiver vivo
só vale a pena de viver
se for amando.