Vento
O amor é algo tão profundo, que nem todos conseguem explicar. Ele transcende as palavras e se manifesta nas mais sutis e poderosas formas de conexão humana. É um sentimento que vai além das limitações da linguagem, tocando diretamente os corações e as almas. Tentar explicar o amor seria como tentar capturar o vento, pois sua essência escapa às definições e se revela em gestos, olhares e momentos compartilhados. O amor é uma experiência individual e única, que nos transforma e nos inspira a ser melhores a cada dia.
Injusto
Sabe o que eu acho injusto???
Acho injusto querer e não ter, sonhar e não realizar, viver e não ser feliz, cheirar e não provar, ver a chuva e não se molhar, estar no sol e não brilhar, beber água e não sentir o frescor, sentir o vento e não saber para onde ele vai, ter pesadelos quando só queria sonhar intensamente com alguém.
Injusto, alguns tiram a vida, outros querem tanto viver e não têm essa escolha, parando para pensar, acho que muita coisa é injusta na vida...
Mas a maior delas é, por que você sorri comigo e prefere chorar sozinha??
T.L
Sensibilidade
Não é que eu seja sensível...
Não é que eu seja diferente...
É minha alma quem consegue ver, é ela quem sente.
É que não preciso olhar nos olhos, vejo através do que é falado.
Sejam de coração, ou palavras jogadas ao vento, porque a nossa alma tem essa sensibilidade de conhecer o verdadeiro sentimento.
T.L
O amor é para sempre
É um eterno sentimento
Estrutura que não cede
Às rajadas de um vento
Amor tem sustentação
Até no tremo de chão
Não há desmoronamento
Além do vento há uma outra coisa que sopra.
A madrugada faz silêncio para que os meus pensamentos possam falar como pássaros que foram libertos, livres para voar, impulsionados pelo vento, por sentimentos que não conseguem se calar.
"No sopro do vento, os rios encontram seu caminho para o mar, que, ao mergulhar na terra, recebe as frondosas árvores. Como sábias testemunhas, elas contemplam as majestosas montanhas. Os pássaros, poetas celestiais, declamam a dança da vida. Em cada elemento, uma lição da existência se revela. Como o poeta nos ensinaria, na natureza, a verdade se desvela."
Às vezes, nos dias calmos, apenas se nota uma leve ondulação na relva: são os cavalos do vento que estão pastando.
O que mais enfurece o vento são esses poetas inveterados que o fazem rimar com lamento.
Tempestade noite adentro
Bambuzal descabelado ao vento
Saracura em seu lamento
Você em meu pensamento
Içar vela!
Entramos na mesma caravela de supetão!
Ouvimos o grito do capitão:
- Ao fim do mundo, então!
Era cedo...
Lavei e perfumei meu corpo...
O vento frio bateu no meu rosto trazendo-me a vontade de um café bem quentinho...
Existe um tempo certo para tudo...
Os amores são como os grãos de café na máquina de moer...
Primeiro um...
Depois outro...
E depois mais outro...
E todos vão para o mesmo destino...
Próximo?
Sandro Paschoal Nogueira
Vento que adentra pela fresta e assovia
Que faz soprar as mais belas sinfonias
Que pode agir com calma na mais pura sutileza
Mas quando fica irado derruba fortalezas
E faz espalhar as brasas da fogueira
È ele que trás, as chuvas passageiras
Se eu morrer amanhã, não chores, meu amor,
Pois eu nunca descansarei debaixo da terra.
Sou o vento de liberdade, que além voa,
E na eternidade meu espírito se encerra.
Serei brisa suave que acaricia teu rosto,
Aquecendo teu coração com um afago divino.
Não lamentes a partida, não haja desgosto,
Pois em cada sopro, estarei contigo, meu amor.
Nas asas do vento, encontrarei morada,
Livre dos grilhões do mundo terreno.
Levarei comigo a alegria e a alma alada,
Deixando-te um legado de amor sereno.
Em cada suspiro, sentirás minha presença,
Nos lugares que juntos costumávamos viver.
No canto dos pássaros, na brisa que dança,
Saberei que ali estou, a te proteger.
Se eu morrer amanhã, não chores, meu bem,
Pois a morte não é o fim, mas um novo começo.
Continuarei a soprar, livre e além,
Levando comigo a esperança e o apreço.
Então, se acaso te lembrarem de mim,
Abrace o vento, sinta minha essência no ar.
Serei o sopro de amor, jamais distante assim,
Eternamente a te envolver e a te abraçar.
Se eu morrer amanhã, não chores, meu querido,
Pois jamais estarei debaixo da terra fria.
Serei o vento de liberdade, sempre vivo,
Amar-te-ei além da vida, todos os dias.
Vi o Sol desaparecer diante de meus olhos e também o vi surgir numa bela manhã. Vi a chuva cair sobre meu rosto e a vi escorrer sobre minha pele regando as flores no chão. Uma brisa leve acariciou-me vagarosamente, mas também fui empurrado ao chão por um vento forte e cruel. Ouvi as vozes na minha cabeça que me fizeram afundar, mas já ouvi sua doce voz me trazendo de volta para superfície.
Eu sei que a vida pode ser difícil e destrutiva, às vezes, mas ela também consegue ser bela e restauradora quando estamos juntos aqui.
Me perco nos vendavais e me encontro quando com compaixão olha para mim.
VENTO GELADO
Assim chega o inverno, manhoso,
Manso de cachecol no pescoço.
Ele Chega cabreiro, e sem avisar.
Vento gelado,a quase nos congelar
Era Tudo que eu sonhava um dia ter
um amor no inverno pra me aquecer
Nas noites frias me fazer adormecer
É só um sonho,eu sei, é pura ilusão
Fui eu que Enganei meu coração
Eu nunca tive um amor de verdade
Com carinho sincero , veracidade
Seja qual ele, em nenhuma estação
Foi tudo ilusão maldita a besta fera
Que me deixou sozinha ,na espera
verão, outono, inverno e primavera.
Sou eu meu grande amor de inverno
Idôneo , sincero , sentimento terno
Acordei para vida e encontrei um amor
aquece-me; alimenta-me com seu calor
Vivia dentro de mim, dileto, encantador
Achei ,enfim, sou minha grande paixão
A primavera é parte do meu coração
E no inverno, eu aprendi amar o verão
Um dia o amor seja minha realidade
em algum inverno abraço a felicidade
meu bobo coração,frio jamais será
Na esperança de um amor encontrar
Com ternura um cobertor quentinho;
No frio a me esquentar, com carinho
Deus proverá no tempo que passar
Quero colo quentinho pra me aninhar
Pois sempre Pronta estarei a esperar
Quando o próximo inverno chegar !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados soba Lei - 9.610/98
Estou cá, a caminhar e a sentir o vento da saudade.
É por ventura o mesmo vento, da minha tenra infancia.
Assemelha-se aos que precediam as chuvas escassas do meu cariri.
Lembro-me claramente!
É o vento da anunciação!
Sinto-lhe fresco, frio e ora por vezes morno.
Lembra-me muito do meu rincão, o solo sagrado da mãe terra em que nasci.
...e me vem a saudade do tempo remoto dos meus ancestrais.
Boa noite
"O vento balança o coqueiro
E parece querer lhe falar:
- Mova-te, sinta-me, abraço-te
Nunca mais vou te largar!
Mesmo nos temporais da existência, juntos vamos ficar!"
Temporal
O horizonte escureceu,
o vento rapidamente se levantou,
o sol partiu fugitivo.
A abelha abandou a flor.
Quase em desespero,
o pássaro iniciou
um voo longínquo.
E o vento
parece começar a despir tudo.
O tempo…
O temporal
tem força
e nunca é igual.
Tão bruto,
descomunal,
arranca placas,
espalha latas,
arremessa papéis.
Galopa medos,
anseios,
olhos cheios.
E, quando passa,
ainda fica para trás.
Onde se abriga o silêncio
que tantos guardam?
Dizem até que o silêncio fala,
que talvez se expresse
na voz do rio que corre,
no canto matinal dos passarinhos
e no vento assobiando, de mansinho.
Talvez o silêncio esteja
na música distante
ou no poema lírico engavetado.
Talvez se abrigue
nos segredos prometidos
ou no amor e seu gemidos.
Talvez até grite,
mas não é ouvido.
- Existe o silêncio
ou o mundo
está muito distante
para ouvi-lo?