Vento
Seus desejos são privilégios que tenho para sempre,
sua essência derruba as lagrimas de sangue...
numa cova rasa te amo mesmo morta.
está para sempre em minha vida...
com desejo eterno de ser meu amor.
amar sob tantas questões de amor,
presumo que há vida lhe da amor,
se sorrir terá um sorriso,
tudo que plantar vai colher,
diante a paixão se da a perdição...
a vida ensina que o amor é amar,
transcendendo todas barreiras
vivendo momento a momentos,
no desejo translucido,
vulgar o tal desejo obsessivo,
nas magoas no profundo do coração,
mesmo num instante da vertente
a luz que imana da sua essência,
acada sentença se tem a fascinação,
o deslumbre que cobre cada sentido na escuridão,
respiro o ser mais profundo...
na exatidão do glamour de seus lábios,
se da conexão de outras vidas,
para sempre se ama inovando,
no deslumbre do achar a paixão
derradeira sombra que alimenta a vaidade,
se dando o mel de suas entranhas
sendo prazer tão único para sempre.
desvendando cada aparição...
no lamento que questiona o folgaz do desejo.
ama se por tantos dias compadecendo da dor que ama.
"O vento seca os trapos e as lágrimas ...seca tudo sem fazer distinção ...seca os trapos e seca as lágrimas, que são os trapos do coração"
sentimentos no âmbito da emoção,
patilha alma consumida pelo pecado,
no desfrute da beleza o fruto da luxuria,
encantamentos em sussurros ao meio da noite,
esperança linda e formosa traços que destino se encobre,
mas, vida derradeira se torna faminta pelo amor,
alimento, num poço sem fim clama o amor...
lhe digo paixão mera ilusão, sendo o dia a noite por mais amor,
desculpas, de homicídio involutório, o ciumes é culpado...
tantos queres apenas um desejo amar para sempre,
sentimento de posse e perca para sempre,
o desfecho trágico se dá pela felicidade.
clamar por palavras semântica se dá clara no luar...
tantas palavras e num amor verdadeiro...
apenas mais um dono sem emoções...
nas virtues esquecidas um dia amou de verdade será...?
os poréns idealizados condizentes são apenas frutos do pecado...
seja o vento calado o mar aberto sua face será o amor verdadeiro...
passado tudo se esquece se apaga de formas inodoras tens se a vitória da derradeira jornada do amor...
senil o esquecimento belos olhares...
dá se por vencida tão bela como despedida de amantes floresce o desejo de novo.
Aquela morena que baila cabelos voando ao vento, continua mesmo sem saber, a dona dos meus pensamentos.
Partir dá um alívio
Aprenda a saborear isto
A pessoa que me lê sempre na minha frente
E eu perdir tempo com alguém que só queria ser lido
Então me vi partindo
Para um novo começo
Deixando acenos
Como o vento
amar o teor do coração,
viver por viver além do querer,
sois quaisquer no querer do amar,
abate se nos maiores dos sentimentos,
a dor que transfere tudo já sentiu
no momento uniforme se clama por amor
nesse que é o máximo desta vida meu querer...
sob o destino traiçoeiro se abate o doce amor,
vida que se dá melhor do sentimento...
palavras ao vento, resultado do sofrimento,
amor que desaba da imensidão...
tanto querer apenas mais um dia na solidão,
Barulho de chuva lá fora
Gotas que lavam e acalma
Espero o sol quando você chegar ah ah..
Mantendo sempre alegria,
Apreciando a natureza
Sendo grato pela sua beleza
Incrível como posso nao acreditar
Que as mãos de Deus podem tocar ah ah..
O sol e a lua como testemunha
De todo poder de Jeová
O vento e o azul nos céus do meu dia
Clareiam a vida, gratidão infinita.
Sob a poeira do tempo, jaz imóvel tudo que outrora reluzia, imponente. Lembranças esparsas ao vento, epopeias submersas na lama do esquecimento. Quantas batalhas, derrotas e vitórias, espargidas ao vento. Agora, sozinho no obrigatório isolamento social e familiar, meu lamento é por tudo que deixei de fazer. Imperdoável adiamento. A locomotiva ficará imóvel, os vagões permanecerão estacionados, mas os trilhos continuarão por muitas décadas.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
COMO ENCARAMOS A VIDA
Autora: Lourdes Duarte
É interessante como encaramos a vida. Muitas vezes permanecemos na mesmice por medo de mudanças e a principal mudança que deveria acontecer de fato, era dentro de nós mesmos.
Nos acomodamos e quando vem desafios maiores, ficamos de mãos atadas e de pés travados como se o peso da mudança nos prendesse no mesmo espaço em que vivemos dia a dia.
Esses, são conceitos que tendem a levar ao comodismo na vida. Na verdade, é uma certa covardia em enfrentar mudanças, desafios, o novo. Por medo do insucesso, ou fracasso não se vai atrás dos sonhos, do grande objetivo da vida; é como se tudo ficasse escuro.
Existe uma frase cujo autor desconheço, que diz , “Existem brilhos que em meio as trevas se ofuscam, mas existem trevas que em meio a luz se desfaz”. É preciso deixar a luz da esperança acesa, mesmo em meio a escuridão que muitas vezes penetra em nossas vidas para que o medo de perder não nos impeça de ganhar ou de sermos vencedores. Transformemos em cinzas os maus momentos e deixemos que os bons ventos façam o seu trabalho, ele só vai ter o trabalho, jogar fora as cinzas que deixamos no caminho.
Quando eu era mais nova eu vi
Meu pai chorar e amaldiçoar o vento
Ele partiu o próprio coração e eu assisti
Enquanto ele tentava consertá-lo
A porta está um pouco aberta
E o vento entra lentamente se aconchegando no meu pequeno quarto,
Meus olhos parecem criar novas cores ao olhar o céu pela janela
Enquanto minha alma canta a poesia que escutei daquela antiga música,
O chão duro e frio em que meu corpo usou de colchão
Empurra meus sentimentos para fora, como lágrimas de esperança.
Caminhos.....
Às vezes seguimos o vento
Entramos em rodamoinhos
Encontramos pessoas
Mas na verdade estamos sempre sozinhos
É fundamental não sermos tal qual o vento, por correr cada canto da estrada e lugares e não marcar o essencial da existência plenamente.
Devemos nos assemelhar a vida que discorre com fatos de existencialismo.
E aos meus inimigos!
Pede-lhes perdão por mim
E se não as encontrares para se desculpar.
Fala ao vento que os perdoei.
Eles dispersarão e levará,
Como assim faz a semente do pinhão.
A Folha
Aquela folha amarelada e já castigada por pragas não veio trazida pelo vento, foi o meu cão quem trouxe. Na face da folha já moribunda os buracos feitos pelas lagartas e a marca de ferrugem gravada em sua pele devido à ação do tempo. Sinal da vida se esvaindo por entre os dedos e da morte se aproximando e se fazendo perceber. Em minhas mãos a percepção da dor e do lamento na alma, por entender a importância daquela simples folha e às inúmeras fotossínteses a que ela se prestou ao longo de toda a sua vida. É mais uma estação que se encerra e mais uma folha que cai e ao sabor do vento é levada. Nos olhos do meu cão o pedido de socorro: Salve-a, por favor!