Vento
cabelos ao vento
e eu tento
olhar para trás
mas só olho pro lado
pra ver a paisagem
que por hora me satisfaz
procuro voce
e não o vejo mais
sigo sozinha
daqui pra frente
e não volto atrás
nas minhas decisões
nas palavras proferidas
e no amor sentido
sinto muito
além de mim
do meu entendimento
e compreensão
sinto não mais te fazer companhia
nem te estender as mãos
sinto um alívio no peito
choro de alegria
sou tão forte
e firme em minhas decisões
que quando eu escolho
ser feliz
faz parte dos meus planos
caminhar sozinha
pra longe daqui
distante do seu olhar
a me criticar
a reclamar
a me sugar as energias
e agora sou espírito livre
ganhei a alforria
de ser eu mesma
mesmo que isso cause inveja
e de inveja eu não morro
subo o morro
pra ver o horizonte
e com certeza
não é a linha que me limita
passo por cima
dou a volta
e saio inteiramente
com a consciência limpa
e os cabelos perfumados
e sedosos
isso que eu chamo
de amor-próprio
e auto-estima!!!
"Gostaria de ter o teu nome na minha agenda, pra saber a toda momento onde você está gostaria de saber ao menos o seu nome pra gritar aos quatro cantos do mundo que amo você, te encontro na rua porem não sei o teu nome, coração bate forte no peito quando vejo você, os teus olhos penetram nos meus com imensa ternura mas não sei o teu nome e isso me faz sofrer, sofrer por amor, sofrer por te querer, não sei o teu nome, e isso me faz sofrer."
Um lindo balé de folhas de árvores que bailam suavemente ao sabor do vento, de longe o envolvente perfume do araçá, no céu uma intensa mistura de azuis, que parecem desmanchar ao encontro de lindas estrelas.
Surreal, simples, vão.
QUASE VENTO.
Sopra o vento,
mas tão suave o faz
mais parece brisa
resvala leve em teu cabelo,
não o desmancha,apena o alisa.
Tens o rosto voltado ao céu.
Que pensamentos tu terás,
estarei eu,entre eles.
Quem dera eu estar.
Como o vento,
gostaria eu de ser.
De leve roçar teus cabelos,
em teu rosto, como um carinho
minha mão passar,
e entre uma brisa e outra,
passar bem de mansinho,
e em teus lábios...ficar.
(Roldão Aires)
Quem me dera morrer de mar
Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!
As vezes precisamos apaga um contato, para não conseguir mas se contactar, pra não fala sozinha, mas principalmente para não mais se magoar
O enigma chamado vida.
A vida é um presente-enigma para se decifrar
Revela-se aos poucos, em si própria a sua luz
Tem toda uma misteriosa beleza a se ocultar
Nem os lúdicos traços de Van Gogh reproduz
Pontual precisão todas as cores o seu pintar
Metamorfose ambulante a beleza da vida
Quem me dera autorização de decifrar-te
Apenas me cabe senti-te, ousadia devida
Ouvir pelo vento sua pura poesia em arte
Ouví-la em cada pássaro, em cada momento
Impressionar alma do sonhador, que a saber:
a vida do escaldante amor que, sem lamento deseja ter o poder mais do que sonhar, viver.
Sinto-me embaciada pela tua ausência, habitada apenas por este vazio, que me corrompe as entranhas.
Soletro todas as palavras de amor existentes e peço ao vento que tas entregue.
Segredo-lhe baixinho:
-Por favor, não percas nenhuma, pois poderá ser essa mesma que o trará de volta aos meus braços.
Tenho falta de TI ... tanta ...tanta!!!!...
Falo alto, me irrito fácil, explodo como uma bomba, cuido como posso.
Me atiro, me doou, me entrego mas quando eu recuo eu não volto.
Falo oque penso, sinto demais para poder colocar em palavras escritas ou ditas.
Quando eu sinto, eu sinto de verdade! Meio 8 ou 80.
Quando eu amo eu protejo, quando me irrito é como se fosse a revolta do mar ou dos ventos, derrubou tudo e faço grande estrago.
Eu sofro, eu grito, eu choro, eu berro, eu abraço eu dou carinho, eu dou incontáveis risadas de perder o ar e doer a barriga.
Sou intensa demais para viver no raso, intensa demais para coisas superficiais.
Sejam tolerante.
Paixão ao vento
Veio como uma brisa
Suave
Leve
Serena
Plena
Passou
Deixando sensações
Abalou
As estruturas
Do meu coração
De repente
Surgiu como
Furacão
Balançou, abalou...
Fez bagunça no meu coração
Agora ela é
tempestade
Horas intensa
Horas calmaria
Vai e vem, sem hora nem dia
A previsão do tempo
Falou:
Uma em alguma hora
ela vai embora
Pra onde ?
Talvez
Paris
Alemanha de repente
Mas eu acho
Que Portugal ela se fará presente...
Um dia serei
Um vendaval intenso
Vou para Portugal
Para que possamos
Fazer a nossa tempestade...
Bruno R. S.
se a música devora alma em redenção,
tudo pode ser especial quando o amor
é derradeiro num mundo que até existe,
mas, ninguém compreende a verdade...
torna-se parte de uma história desconectada,
versos ganham momentos num distante...
desejo que eterniza no algoz e mais que fel,
voraz o ador que se dilui sem noção...
para o paradoxo de sua vida mil palavras
traduzem em uma escala que viola.
O vento que apaga a vela é o mesmo que impulsiona um incêndio. E muita gente acreditando que o problema é o que vem de fora!
Quando eu era criança...
Membro me com muita clareza
Adorava empinar pipas,
Os dedo machucados e cortados com cerol
Batia no poste olhando pra cima
Furava o pe em prego
Cortava em cacos de vidro
Me furava em espinhos
E ainda mais quando meu pipa era cortado eu ficava muito triste e chateado...
E pensava munca mais soltar pipas...
Me aquietava dentro de casa fazendo qualquer outra coisa
Mas quando eu olhava na janela e sentia aquele vento no rosto...
Corria pra pegar o pipa e novamente correr o risco de me ferir ou ficar triste com um possível corte, mas não importava, a felicidade de soltar pipas era muito maior doque os ferimentos
Hoje em dia não me vejo tão diferente...
Não me importo com o furo no pé né com as pipas cortadas
Basta um vento sobrar no meu rosto que a criança que sempre amou soltar pipas, fala mais alto as vezes até grita... MANDAAA BUUUSSSCAAAA
Uma rajada de vento
Tsunami no mar
Ou mesmo um vento breve
Ou seja brisa no mar
Tudo esta em movimento
Que nos guia a direção
Tudo e parte de um momento
Para nossa evolução
O hálito da lua toca a face
Em plaino leito de pura luz
A noite calma cela o enlace
Nos raios do Sol que lhe conduz
E segue no meio das flores
Dembaraçando fios de beleza
Em meio ao cipó cheio de cores
Com asas de grande leveza
Soando como sino de vento
O tempo tem a própria lei
Esquece o espaço e o tempo
O destino tenta outra vez
A força que o vento tem
Pode me chocar também
Em direção ao rochedo
Mas eu não tenho medo
O vento me reajusta
Quem se ajusta ao rochedo
O vento não lhe assusta
Adoro sua companhia. Amo nossas conversas, pelo seu brilhantismo e sua inteligência. Você me faz bem. O amor deixa marcas, feito espumas ao vento. Desejo pegando fogo, amor que aquece a alma.