Veneno
***Não sou santa, tenho um certo veneno correndo pelas veias. Mas também não sou uma peste total: ainda tenho certo doce neste – bombardeado – coração.***
Se a saudade soubesse o quanto pode ser doloroso sentir de seu veneno, talvez ela deixasse de ser tão presente!
Se em seus lábios houvesse veneno, atreveria-me a prova-lo.
Se seus olhos pudessem me cegar, atreveria-me a olha-lo.
Se seu toque pudesse me ferir, atreveria-me a sentir minha pele se furar.
Se seu corpo pudesse me torturar, atreveria-me a sentir essa dor.
Se suas palavras pudessem me magoar, atreveria-me a sofrer.
Se seu amor pudesse me matar, atreveria-me a morrer…
Pois aqui jaz um romântico poeta… Que morreu de amor.
Minha dor é tão cruel, que me doi como um veneno, atingindo pouco a pouco cada parte do meu corpo.Esse mal, que me destroi e me tira a vontade de viver, pouco a pouco consome tudo que há em mim, não consigo mais suportar. Essa tristeza que me abate, me faz um ser perdido, sem forças pra respirar.Eu sabia que seu doce amor, um dia seria fatal...Me encolho na cama, mas meu coração aperta, sinto uma enorme vontade de arranca-lo de dentro de mim.Nada mais faz sentido.
É incrível como o ser humano é frágil, principalmente na mente. Babando veneno, sedento de milagres e sem um 'pingo' de merecimento.
O Veneno da Arma do Homem
Tinha o impulso e a força da gana
Dos dentes os veneno no tronco
Tinha uma eternidade no chão.
Do corte a dor da morte
Tinha no espaço o buraco brusco
Da inconciência o estrago bruto
Tinha o disface na cara
E o massacre da arma .