Veneno
A noite revela o meu mais oculto segredo
tomo do meu próprio veneno
Reprimo uma dor que não entendo
Minha alma grita na escuridão
Não consigo conter tal aflição
Sigo ofegante
numa lucidez embriagante
as lágrimas me deixam distante
de ir há algum lugar mais adiante
Sofrendo pelos pensamentos
desejando um lapso de tempo
a razão não me convence
a emoção, essa me deixa inconsciente
Inerte a qualquer ação
não tenho sequer uma explicação
Meus amigos mesmo ao meu lado não estão presentes
seus ombros agora são ineficientes
As lágrimas hoje descem facilmente
Ofuscando o futuro
desejando o passado
amargando o presente
O amor é a droga mais potente, o veneno mais doloroso, o sorriso mais triste e a alegria mais sincera, o plano mais inocente e ardiloso, é paz e guerra, calmaria e terro, o amor é a fumaça que te sufoca e o ar que te permite respira, o amor é vice e verça, se comparado a uma moeda, nunca terá um lado só, ele é uma noite sem estrela de um dia ensolarado, é o doce som do violão e dos gritos estéricos vindos do quarto, o amor é para alguns luz e para outros um total apagão, o conjunto mais complexo de sentidos, é em momentos inferno, mais normalmente paraíso, o amor é tudo aquilo que não se pode explicar.
Amor, um dos sentimentos mais lindos de se ter por alguém,
Amor é veneno que se formos ter por excesso pode matar-nos por dentro,
Amor são pensamentos transformados é palavras dos mais diversos tipos,
Amor é o inverso da filosofia,
A filosofia é uma ciência sem uma definição exacta mais que qualquer um pode filosofar mas o amor não amor é uma ciência com uma definição mais nem todos sabem amar...
Amor é um conjunto de sentimentos inexplicáveis que provoca um bem estar em todos órgão humanos.
Amor é a prova viva da minha existência.
Veneno e antídoto precisam preencher juntos o mesmo recipiente para que haja algum equilíbrio. Ser ruim demais, mata; ser bom demais, morre!
Prove do meu veneno porque você sabe que não mata.
Apenas enlouquece, te tira o sono.
Sou o vício dos teus pensamentos.
Queria poder cravar, a faca em meu coração, deixar o veneno fluir em meu corpo, mas suas mãos prendem as minhas
Facas não chegam ate mim, veneno não me faz efeito, mais o amor esta sendo o pior jeito de morrer, estou tendo uma morte lenta e dolorosa me sinto atravessando um grande mar de rosas…
Mesmo se fosse aquilo que me faz mal,
ou qualquer tipo de veneno letal,
que ao proferir já até sinto o sabor,
sendo assim o último esse doce amor.
E poder concentrar em mim essas doses exageradas do teu beijo,
saberia que de ti é real esse meu imenso desejo.
"Entre tantos medos que me afligem nenhum deles compara-se ao pânico do passado. Aquele veneno doce, sublime e passageiro. Ah o passado. Quem me dera repetir momentos que nunca tornarão a suceder. Quem dera não tornar-me o que sou hoje. Ah lembranças. Que tanto machucam, que tanto ardem. Passado é aquela música chata que não sai da cabeça, é aquele zumbido pertinente no ouvido. Uma luz no fim do túnel que nunca parece chegar.
Ah os ecos derradeiros do pensamento. Esse aperto no coração que não decide em ser certo ou errado. Ah essas palavras soltas em frases imprudentes cercadas de intenções fúteis, entretanto tão confortáveis quanto um manto quente no inverno. Ah essa tristeza que me consome e me atormenta, mudando minha percepção de "tempo e espaço", difundindo minha personalidade e desencadeando detalhes antigos até então nunca observados. Ah aquele último abraço que não parecia ser definitivo. Talvez nossa almas fossem como aquele whisky envelhecido que melhora ao longo dos anos, distinto, raro e melhor avulso. Ah bebida. Meu estado de tristeza era basicamente como ir à festa e beber socialmente, eu escondia meus piores vícios numa máscara de porcelana. Sorriso no rosto, vestida com a audácia de um lobo, coberta por um manto de individualismo e de expressão tendenciosa. Escrúpulos não me moviam mais, contudo sempre era capaz de esquecer o esquecimento e afundar-me aquele mar de desalento inebriante. Ah o dom da memória seletiva. Amnésia nunca fora tão bem-vinda, dei dois tapinhas em seu ombro e a convidei para beber comigo.
Eu gostava de sentar na mesa de bar e observar o gelo do copo derreter, o que constatava minha teoria de que tudo que é sólido pode deformar-se e deixar de existir, que nada dura.. Gostava também de ouvir de estranhos histórias de amor que não deram certo. Era engraçado, as pessoas que quase nunca sabiam ser sinceras, quando baixavam a guarda, raramente dialogavam olhando nos olhos. Ah o corpo que tanto fala, sinais tão imperceptíveis que fazem toda a diferença. Toque no seu local mais sensível e descubra que o ponto G está nos ouvidos. Você também adquire conhecimento ficando de boca fechada e prestando atenção nos erros dos outros para não cometê-los futuramente. Mas sempre os comete.. Os contos são sempre os mesmos, porém com personagens diferentes que já tentaram alguma vez criar um mundo perfeito e esporadicamente o conseguia. Assista de camarote essa estrutura se romper e sinta o sentimento de viver de ruínas antigas. Ah esse labirinto inacabável de rancor e felicidade, onde o paradoxo é visível e a utopia é um quadro bonito e intocável. Ah essa loucura de não conseguir desvencilhar-se dos trilhos do sentimento, dos mapas desse sorriso traiçoeiro, de um olhar incisivo e vazio. Amor é tudo o que não é. Amor é só uma palavra que, dependendo das escolhas, altera o sentido da vida. São as palavras que machucam, as suposições que agonizam, que colocadas de má vontade acarretam lembranças com o dobro da vivacidade com que aconteceram. A memória, essa sim, inimiga frequente que te encara com um sorriso malévolo no rosto. Quero desatar todos os nós que nos prende, assim como aquelas manias já irrevogáveis. Vontade de queimar aquele colchão que ainda traz teu cheiro, me desfazer do passado que insiste em aparecer por aqui de vez em quando. Devolva-me, me quero de volta. Eu só não preciso de maus conselhos. Assim como qualquer ato que conecta minha linha de pensamentos com a tua teia imaginária de falsas ilusões não existe mais. Não posso mais ser aquela menina má que quebra as barreiras do esforço involuntário para visitar-te nos teus sonhos quando você bem quer. Tenho que me comportar. O inferno ficaria pequeno demais para nós dois..."
Que faça efeito o veneno dos
homens ou o remédio de Deus...
pois o que tenho não me
pertence mais. Essa vida não é
minha.
Algumas Pessoas São Como Veneno Para Nos Deixar Mal... Mas As Mesmas Servem De Remédio Para Nossa Cura.
Sei ser remédio, mas prefiro ser veneno. Remédio cura, mas depois é descartado. Prefiro ser o vício.