Veneno
Rancor é um veneno muito ruim a se guardar,
Ele ataca os órgãos vitais do nosso corpo em médio prazo
Próprio Veneno
Tá bom! Tá Bom!
Eu confesso!
Eu injeto veneno nas veias, faço isso em doses homeopáticas.
Parece loucura, non sense, mas o que não estava no gibi é saber que muita gente assim como eu também injeta
Injeto veneno quando sinto raiva, quando guardo mágoa, quando me deixo ofender, quando preciso de aprovação dos outros, quando me incomodo com críticas e acusações gratuitas, injustas de quem muitas vezes nem tem apreço por mim.
Quando acho que tudo é velho, triste, chato e sem cor. Quando decido e faço a escolha de um dia péssimo. Quando as noites são tristes. Quando esqueço de ser grata e quando quero ser apenas mais uma na multidão.
O ser que fala, tem a magia entre os dentes, o veneno mortífero da língua, a cura nos lábios e o mal da mente que padece pelo não dito.
A falsidade é um veneno que mata lentamente,quem prova dela não sente a sua presença ,só descobre que viveu na falsidade quando estiver no abismo
Às vezes, as pessoas merecem provar do meu veneno, mas eu sou tão doce, que me transformo. As testo e chego a ser enjoativo quando tentam me usar de má fé.
Do beijo se produz mel, e em delírios nos faz sonhar, é doce e tem veneno, que aos poucos pode matar, de amor e de desejos a quem a ele se entregar.... dizem os grandes poetas que sua força nos faz naufragar, quem me dera ter te tão perto pra de tua boca um beijo roubar, beijo roubado, sabor de pecado, tudo bem não quero pecar, mas se puderes venha logo, e sejas livre pra me beijar O beijo é a forma mais inesperada de dizer te amo e o toque mais delicado de dizer te quero.
O ódio e um veneno necrótico que apodrece nossas mente com o orgulho, a ignorância, a ilusão. E assim nascem pessoas frias e calculistas que destroem seu amor.
Quando me ferem, e me cortam, ao invés de escorrer sangue, escorre-me veneno.
Veneno que desce selando a ferida, deixando toda a sujeira do lado de dentro, permitindo uma cicatriz enorme.
Bate, que eu te esqueço na hora.
Dói! E depois da dor só restará indiferença.
O veneno não permanece em mim. Ele só fecha e seca minhas feridas instantaneamente.
Ele permite-me sofrer por menos tempo.
Ele me faz ver pontos de luz, nos meus momentos de escuridão.
Não sou uma pessoa má.
Não vivo para aferroar as pessoas.
Eu divido veneno com meus amigos machucados.
Mas antes de selar-lhes as feridas, tento limpa-las. E isso realmente dói.
Eu não preciso magoar ninguém pra ser feliz.
Eu preciso apenas provar meu valor.
Um valor já existente, talvez até então não divulgado.
Eu não preciso pisar em ninguém pra ser feliz.
Mas se você pisou algum dia em mim, pode ter certeza de que se cair, não serei eu a ajudar-te.
Desculpe, sou humana.
Humana, com meus defeitos, dores, alegrias tolas, e cicatrizes horríveis.
Sou feita de mel, e mel distribuo.
Abelhas me defendem, assim como os espinhos defendem uma rosa.
Nas lágrimas de amor há, como na saudade, uma doce amargura, que é veneno que não mata, por vir sempre temperado com o reativo da esperança, a moça julgou dever separar da dor, que a fazia chorar amargores, a esperança que no pranto lhe adicionava a doçira, e, tendo de exprimir a doçura, Ahy cantou.