Vendaval
[....] e de repente veio você e mudou tudo, como se fosse um vendaval, um vento forte arrastando folhas, trocando as coisas de lugar. Aquele tipo de força da natureza que chega sem aviso, que não dá tempo de fechar as janelas, e que quando tudo passa, o sol volta a brilhar com toda sua força, fazendo com que tudo renasça com mais intensidade. Já viu as árvores todas lavadas depois da chuva, como elas agradecem? Parecem sorrir, apontadas pro céu em agradecimento. Coração também é assim....
Ricardo F.
No alto da montanha eu vejo um vendaval
Preparo a minha casa para um temporal
Depois dessa tormenta eu vou me encontrar
Ela é minha amante perdida no tempo
Tempestades e vendaval, eu tô dentro
Sonhos e mentiras, é esse meu acalento
Eu tô amargurado, mano cê não tá vendo?
Me afogando no ego, eu tô morrendo
Acorrentado pelos meus medos, tô me perdendo
Feridas que não saram, ainda doendo
Pensamentos infames, me corroendo.
Vendaval
Uma tempestade se aproxima
Com ela um arrepio que lhe alucina
Águas tempestuosas que muito facina
É obra da natureza ou a alma feminina?
Dependente de conceitos sem muito ser
Futil na realidade que não pode entender
Dar-se valor a vida com medo de morrer?
Vive cada segundo esperando padecer..
Não faça com que vás sem te ver partir
A tempestade é forte não tente coibir
Faça dela a defesa mais bonita e deixe ir
Que a tripulação da alma venha emergir
Que suba até a mansidão de seus olhos
Levante a bandeira branca e sossegue
Descansem, e que o amor lhes entregue
Aquilo que os liberta e abre os ferrolhos
Entendam meus caros o que lhes digo
Palavras são amor, e para muitos abrigo
Não compareças se não for meu amigo
Ó tempestade, para onde for, irei contigo.
" De todo meu coração, não deixe esse vendaval derrubar a ponte que construimos juntos, pois se eu não conseguirmos atravessar, ficaremos presos num deserto de desilusões".
VENDAVAL NO CERRADO (soneto)
Áspero, entre os uivos, em lufadas nos buritis
De um constante sussurrar de uma ladainha
Prelado em prece, bailam nos galhos os saguis
Na imensidão, quando a tempestade avizinha
Rezas sobre a melancolia, agitam os pequis
Sobre o cerrado, badala o sino da igrejinha
E, em refrega, no céu, desenha o arco-íris
Grassando poeira tal qual a erva daninha
Bufa, num redemoinho em tal longura
Que abres no horizonte em chiar bravio
Gemendo o sertão num suspiro funeral
E invade, como guerreiro, toda a secura
Do chão, num comando do seu assobio
Avança atroz no planalto... o vendaval
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/01/2020, Cerrado goiano
Vivendo o vendaval das buscas, sonhos, objetivos e inclinações da mente.
Um rebuliço, o cansaço, a fadiga, o embaraço, a vida, a corrida, a briga, a luta para viver, sobreviver, entender.
Tenho minhas inquietações e creio que tais manifestações são proporções nas vidas alheias, as emoções, ocasiões, silêncio e declarações, o grito, o gemido, o socorro pedido, o socorro negado, angústias vivas, aflições e um peito atado, minha canção profunda, que ninguém escuta, parece que sou odiado.
Colocamos nossas inclinações a mil direções, como astuto, viajamos pelo submundo, sabe do que falo? Do caráter duvidado, do homem, deste ser importante, que faz do saber o ignorante, da prece e alegria uma fantasia, onde o orgulho e a podridão, ganha força na favela e em toda nação, confunde se o domínio racional com o corrupto coração, devaneio e delírio, loucura viva essa é canção, eu canto por sou carnal, sou também esse homem animal, cruel e fatal, tal falha e instinto mal.
Oh senhor, céus, oh altíssimo que examina profundamente e claramente, o coração, espírito, alma e mente, se você não entende, Deus sabe perfeitamente.
É Deus, é dinheiro, é humildade, é poder, é sabedoria, é orgulho, entendimento e soberba, é ciclo, ciclone, vendaval, inclinação carnal, feroz luta do bem e do mau.
Giovane Silva Santos
Você é o vendaval, que me traz calmaria.
Você é o vento violento, que me arrasta sempre para perto.
Seu abraço é a maior loucura, que preciso enlouquecer (...).
O meu primeiro amor era minha certeza. Foi o vendaval mais forte e mais intenso em toda a minha vida. Dele só tenho as melhores memórias, risadas, sentimentos, expressões e atitudes genuínas. Mas como de praxe, eu tinha que estragar alguma coisa, tinha que pisar na bola. Se não fosse assim, não seria eu. A memória que me resta hoje é do nosso último inverno. Abraçados, sorridentes e eu com um pingo de esperança dele dizer que voltaria pra mim e não nos largaríamos mais. Tudo estaria bem. Esse inverno foi o melhor de todos mas não foi passageiro. A estação se foi para ele, mas em mim continua a chover. Era pra ser um texto falando do quanto eu amei o meu primeiro amor, mas acabou sendo um pedido de perdão que talvez ele nunca leia mas quero deixar registrado aqui: querido primeiro amor, espero que me perdoe. Ainda te amo e vivo o nosso inverno intensamente. Te guardo em cada memória boa do consciente. Você será sempre o primeiro.
Eu sou feita de silêncios e muito barulho, sou calmaria e tormenta; brisa e vendaval; tranquilidade a agitação. Fui reconstruída de muitos pedaços, retalhos, em parte bem costurada em outros, falhos; sou feita de expectativas e desilusões. Sou de grandes alegrias e profundas depressões; sou riso e lágrima, acerto e erro, solidão e...
A brisa por vezes se transforma em um vendaval levando para longe as impurezas de uma vida sombria!
O PODER DA SAUDADE - parte II
A saudade,
Feito um tufão,
Feito um vendaval...
Hoje rodopiou-me...
Desnorteou meu coração...
Tirou-me da realidade...
Lançou-me longe da felicidade:
Num espaço-tempo de ilusão...
O mar que ia em vendaval, vieste amante, como em um som de estribilho, tortura, se mostrou em outro momento o prazer de ser galante,.meticuloso e satisfeito, pois o mais importante de todos os momento é e sempre será a imponência do amar com amor, seguindo o remar em busca dos continentes, de mar e céu de todo paraísos.
VENDAVAL DE SENTIMENTOS
Vendaval de sentimentos
Num regaço de palavras deitadas
Ao vento esquecidas, perdidas
Num silêncio do tempo vago
Ausência vestida e nua, recanto rebelde
Solitário bordado nos olhos de cor púrpura
Onde o rio seca da madrugada vazia
Deposita a dor, a paixão de um coração corpo
Onde termina a tristeza e começa o amor
Há palavras escritas que deixam saudade
Soltas que deixam amor, paixão
Que parecem que as beijamos
Que nos deixam a esperança
Tira-nos da escuridão
Solidão e abandono
Feliz de quem ama e sofre amando
Amar é sentir, sentir é viver
Viver de amor da paixão sentida
No corpo, na alma, sofrida e perdida.!
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