Vendaval
O sopro que o vento te dá, pode ser um vendaval dentro do emocional de outro ser, saiba reconhecer e respeitar.
" Tu és o meu vendaval da paixão! Tu és a minha brisa do amor! Tu és a minha dor da saudade ! /Tu és o meu sorriso esplêndido do amor ! Vem! Exala esse meu estado otimista....Segura na minha mão, eu te acompanho na sua vontade de chegar até o infinito. Gozá comigo!!!! Vamos ser recíprocos nesse fio que compõe a natureza do nosso ser."
Sempre sonhei com um amor discreto, sem euforia de Carnaval
Que houvesse leveza e não um vendaval
Sem a necessidade de ter preocupação, mas que pudéssemos dialogar os caminhos do coração
Sem brigas que não haja sentidos
Para que não tenhamos os sentimentos feridos
Somente um amor sereno
Que quando olharmos um para o outro
O amor fique sabendo...
O amor é mesmo a perfeição
Brigando e consertando... Não conseguimos ficar longe dessa paixão!
Sabemos que é amor,
Quando uma pequena brisa
Entra no nosso coração
E forma um vendaval de emoção...
Não é o banal, que me agiganta
nem o corriqueiro, que min'alma guia.
Mas o vendaval, que explode em mim,
e essa vontade voraz, que nunca me sacia.
O vendaval vem tira tudo do lugar e vai levando consigo o que era e deixando o que é para ser. Um reboliço é causado nas nossas vidas e muitas vezes olhamos de um lado para o outro não sabemos por onde começar. As circunstâncias vão nos levando e as coisas vão encaixando e fazendo sentido, quando menos esperamos vemos a engrenagem funcionando, melhor que outrora, sorrimos e pensamos: não sei como cheguei até aqui, mas sei que não estava sozinho, Deus me conduziu e escreveu uma nova história. Acredite! Há um novo começo com muita coisa boa vindo por aí...
O que mais aprecio no vendaval é saber que por mais que o vento seja voraz, que tenhamos que nos equilibrar e forçar para permanecer em pé, da mesma forma que ele veio, ele vai, num piscar de olhos. Logo, o melhor é ter a certeza: tudo passa!
Vento de verão
De outono ventania
Da primavera vêm a brisa
Do inverno vendaval
De comum todos concordam
O vento é belo, belo vento
Trás as novas, já vai tarde
Na esteira da mudança
Muda a vida, trás mais sorte.
a palavra habitual
é hábitat natural
nesse vendaval
de poesia.
é um sarau
sem roupa no varal
sem açúcar no canavial
é tudo tão trivial.
soa bem
tipo oração
então, amém
escrevo com o coração.
O vendaval formou nas areias
Um pequeno ciclone,
O vendaval levou até longe
Uma pequena semente,
A flor da duna adormecida
Que na livre altura oculta,
Uma ternura resoluta
Que embala toda uma vida.
O vendaval cantou no meu ouvido
Uma coisa que eu não havia percebido:
Que até nos teus passos eu dou sentido.
O vendaval plantou na duna,
Ele fez a boa semeadura,
Eu hei de abrir-me florida,
Nas tuas mãos carinhosas,
Por todo o amor que haverá nesta vida,
O vendaval trouxe-me da altura,
Para viver das venturas mais amorosas,
E depois fingir-me nos teus braços adormecida.
Eu sou feita de silêncios e muito barulho, sou calmaria e tormenta; brisa e vendaval; tranquilidade a agitação. Fui reconstruída de muitos pedaços, retalhos, em parte bem costurada em outros, falhos; sou feita de expectativas e desilusões. Sou de grandes alegrias e profundas depressões; sou riso e lágrima, acerto e erro, solidão e...
A brisa por vezes se transforma em um vendaval levando para longe as impurezas de uma vida sombria!
É o olho que tudo vê
Eu olho e só vejo views
No olho do vendaval
O povo a ver navios
Na era da fake news
Matrix destrói o Neo
Bem-vindos ao Brasil
VENDAVAL NO CERRADO (soneto)
Áspero, entre os uivos, em lufadas nos buritis
De um constante sussurrar de uma ladainha
Prelado em prece, bailam nos galhos os saguis
Na imensidão, quando a tempestade avizinha
Rezas sobre a melancolia, agitam os pequis
Sobre o cerrado, badala o sino da igrejinha
E, em refrega, no céu, desenha o arco-íris
Grassando poeira tal qual a erva daninha
Bufa, num redemoinho em tal longura
Que abres no horizonte em chiar bravio
Gemendo o sertão num suspiro funeral
E invade, como guerreiro, toda a secura
Do chão, num comando do seu assobio
Avança atroz no planalto... o vendaval
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/01/2020, Cerrado goiano
Vivendo o vendaval das buscas, sonhos, objetivos e inclinações da mente.
Um rebuliço, o cansaço, a fadiga, o embaraço, a vida, a corrida, a briga, a luta para viver, sobreviver, entender.
Tenho minhas inquietações e creio que tais manifestações são proporções nas vidas alheias, as emoções, ocasiões, silêncio e declarações, o grito, o gemido, o socorro pedido, o socorro negado, angústias vivas, aflições e um peito atado, minha canção profunda, que ninguém escuta, parece que sou odiado.
Colocamos nossas inclinações a mil direções, como astuto, viajamos pelo submundo, sabe do que falo? Do caráter duvidado, do homem, deste ser importante, que faz do saber o ignorante, da prece e alegria uma fantasia, onde o orgulho e a podridão, ganha força na favela e em toda nação, confunde se o domínio racional com o corrupto coração, devaneio e delírio, loucura viva essa é canção, eu canto por sou carnal, sou também esse homem animal, cruel e fatal, tal falha e instinto mal.
Oh senhor, céus, oh altíssimo que examina profundamente e claramente, o coração, espírito, alma e mente, se você não entende, Deus sabe perfeitamente.
É Deus, é dinheiro, é humildade, é poder, é sabedoria, é orgulho, entendimento e soberba, é ciclo, ciclone, vendaval, inclinação carnal, feroz luta do bem e do mau.
Giovane Silva Santos
Você é o vendaval, que me traz calmaria.
Você é o vento violento, que me arrasta sempre para perto.
Seu abraço é a maior loucura, que preciso enlouquecer (...).