Vencer a batalha
O êxito e a glória logo veem, se lhe for tolerado o fracasso e de forma inadmissível se abdicar de tentar uma outra vez.
“As BATALHAS mais importantes a serem vencidas na vida estão em NOSSO INTERIOR. Triunfar nestas batalhas é se tornar apto a VENCER todas as outras.”
Com a confiança que adquiri com o Jiu-Jitsu, sou capaz de vencer batalhas sem mover um dedo, vencer guerras sem derramar uma gota de suor e o mais importante de tudo, solucionar os mais enigmáticos problemas pessoais antes mesmo que eles pensem em surgir.
O ninja entra na batalha pra vencer, e não busca força em seus inimigos. E sim em cada queda que calejou sua alma e corpo, o fortalece!
Em uma batalha, quando o inimigo recua, não quer dizer que você vai vencer.
Às vezes é necessário recuar para surpreender.
O grande segredo da vitória em uma batalha é conhecer o seu inimigo, para vencer no amor o segredo é conhecer a quem deseja amar.
O segredo para lutar e vencer;
na vida ou na guerra ou na tristeza.
Esta no começo de toda a vida,de todo ser.
Lutar lutar,sangrar mas vencer,vencer vencer,perder sim mais viver.Viver viver;lutando sempre,perdendo muitas vezes,mais sobrevivendo.Desistir nunca!
O futuro será sempre um novo recomeço.As adversidades da vida nos ensinara que a cada luta virá o aperfeiçoamento para uma grande vitória...
Mais importante que vencer, é saber reconhecer que se perdeu uma batalha. De nada adianta ficar dando murros em ponta de faca, isso só vai prejudicar a sua mão, a faca jamais será afetada. É importante começar a ler um livro pelo seu prefácio, assim você descobrirá o verdadeiro valor de um livro, se ele vale a pena ser lido ou se é melhor fechá-lo e jogá-lo fora, podendo assim escolher um outro livro mais interessante que este que você lêu apenas algumas páginas de apresentação e viu que não estava te fazendo bem desde já. A perda dói, você chora, se descabela, acha que nada mais presta no universo, e fica imaginando porque tudo aquilo aconteceu logo com você. Porque aquela pessoa a quem você deu tanta importância te deixou de lado? E nos esquecemos que no fundo do nosso coração, no fundo de nossas almas, fizemos de tudo, tentamos acertar, agradar, passamos por cima até mesmo de nossos orgulhos e principios e o mais difícil, amamos esta pessoa.
...E nada disso foi o bastante para convencer a tal pessoa. Então esta é a hora! Pare de se desgastar, pare de chorar em vão. Porque você já passou por todas as tentativas, e se nada deu certo é porque não seria uma leitura muito agradável, ao final deste livro você sempre iria chorar, sempre iria sofrer. Então vamos pensar pelo lado positivo, é melhor descobrir que o livro é ruim antes de ler até o final e perder o seu tempo se angustiando com o seu final imperfeito. Virando hoje esta página, feche este livro e pegue outro, porque este já se mostra logo de início que não merece ser lido até o final!
Sempre que alguém tenta vencer uma guerra, antes que ela comece, pessoas inocentes morrem. É sempre assim.
Por favor não fique triste, lembre-se que Deus nos da apenas batalhas que podemos vencer.
Passe o dia com o sorriso no rosto, porque o sorriso abre portas que nos traz felicidade e soluções que precisamos.
Bom dia !
O que se salva?
Confiava cegamente neles. Aí aprendi o Braille.
“De tanto ver triunfar as nulidades”, exclamou Ruy Barbosa por volta de 1914, “...o homem chega a desanimar da virtude”. Naquela época, como hoje, o desânimo se justificava, dizem. Será? Para quem a tarefa de endireitar o mundo parece excessivamente aborrecida, resta o consolo de entender que o que puder ser salvo, um dia, o será. Dito de outra maneira: Se estiver confuso, confunda os demais e ganhe tempo. Sobretudo, jamais interpele os impostores. Para quê? A credulidade substitui a contestação; o fraco andará a reboque de conceitos que não entende, sempre disposto a amaldiçoar uma verdade em conflito com a crença que acabaram de lhe instilar. O ingênuo contemplará boquiaberto o espetáculo que lhe é oferecido. Existe justificativa melhor para os chamados showmícios? Nada como a estridência de um espetáculo para determinar uma opção política. Um espetáculo de ópera-bufa protagonizado por um candidato comunicador e pronto, muda o destino de um país. A tal consciência política tira férias remuneradas, para em seguida se indignar com uma escolha desastrada.
Isso só acontece na Namíbia, aquele país tão limpinho que não parece África, já que por aqui, os showmícios foram eliminados.
Exigir algo de meros títeres subordinados aos próprios instintos, é um pensamento utópico e, sobretudo, indigesto, já que a injustiça jamais se limitou a gerar um filho único. Quanto à justiça, ela é cega por definição.
Importante é deixar sempre um espaço para um recuo, que permita contemplar o todo hostil com um sorriso, mesmo com o risco de saber que a qualquer momento, poderá virar um ricto. O segredo, se é que existe, é tocar sempre com a ponta dos dedos, roçar sem o compromisso de aprofundar-se, sem provocar a alergia à verdade daqueles que dela se proclamam donos. Ressaltar o mal, que se esconde atrás de argumentos traiçoeiros, é, seguramente, uma armadilha ao nosso comodismo, a ser cuidadosamente evitada.
Visto assim, tudo passa a ser mero objeto de escárnio. Não há mais o risco de tombar empunhando a bandeira de um ideal com seu prazo de validade vencido. Aos que imaginam ser esse um caminho para a superficialidade, para a alienação, termo abusivamente presente em debates acalorados, Pascal retrucaria ser importante ter um pouco de tudo e não tudo de alguma coisa. Não é uma receita de vida nem um convite ao alheamento e sim, uma forma menos tensa de examinar o palco da existência, no qual um detalhe irrelevante pode arruinar o mais ambicioso projeto, um toque inoportuno de celular consegue dissipar a aura de um momento mágico, onde, finalmente, ídolos adquirem essa condição, enquanto iluminados pelo jogo de luzes de um diretor experiente, para se desintegrar quando baixa a cortina. O “para sempre” dura no máximo até o fenecer da estéril paixão.
Indiferente a reflexões desse jaez, a sociedade se encarrega de ignorar a imagem tétrica do relógio sem ponteiros de “Morangos silvestres”, soterrada pelo advento de inexpressivos relógios digitais. O diálogo encontrou substituto digno no discurso vazio, sem contestação possível, a arenga insossa do “vender o peixe”. Tão compacta é a fala que rege a sociedade, que não há espaço para discussão. Aforismos sem valor, e não vale a pena enumerá-los, passam a governar as mentes. Contestar? Por acaso existe a certeza – e se existe, onde é que ela fixou residência? Deve estar perdida entre a teia de Penélope e o vão esforço de Sísifo, entre o ardil e a sentença.
Levar a sério a realidade? Melhor dirigir-lhe um olhar zombeteiro. Será essa a desforra. A pretexto de estarmos vivendo intensamente determinado momento, não faz sentido afirmar ser determinado instante mais importante do que outro. Não há mais nada de excepcional, inexistem encruzilhadas históricas, a não ser para nós mesmos. Se houver alguma perspectiva inebriante, bastará um olhar irônico para demolir qualquer arcabouço ou dogma, para transformar em bagatela ao invés de sofrer por conta de males, cuja cura teima em fugir à sabedoria. O caniço pensante precisa, com urgência, aprender a dar de ombros.
Nossa jornada é apenas o atalho para descobrir, algo tardiamente, a inutilidade de ser sério. Os mais nobres sentimentos abdicam da sua solidão majestática ao chocarem-se com o trivial. Entre sermos inconsoláveis cassandras, ou torcer pelo fracasso das nulidades, manter o sorriso é uma medida de sobrevivência. Saída poética, talvez, já que sem sermos poetas, saberemos ser fingidores. Ante a falta de pudor do político, o sorriso do sábio. Isso não irá mudar algo, mas se não é a solução, proporcionará pelo menos um agradável fim de semana, sabendo que o Febeapá do saudoso Ruy Porto possui ainda várias páginas em branco.
E as nulidades? Bem, quantos têm na ponta da língua o nome de quem derrotou Ruy Barbosa, nas urnas? Eis a resposta definitiva, ainda que disfarçada de pergunta.