Venancio
A hora mais escura da noite, a hora de muito sofrimento e desespero, hora que antecede o nascer do sol, as estrelas do céu se apagam uma a uma e a lua deixa de reflectir o seu brilho, as trevas se adonam da terra, minutos depois o vermelho amarelo de chama se apresenta no horizonte anunciando o nascer do sol e, aí está com o seu brilho contagiante como se a noite não lhe tivesse fuscado por muitas horas, hora desesperante em que o sol fica mais próximo de nascer.
Suor, é a vida da alma como do corpo, sinónimo de muita acção. Molhas-te toda e o suor escorre-te pela coluna vertebral á baixo entre as duas meia-lua e pelo peito entre os dois satélites erógenos até o umbigo onde forma cataratas e se desliza pelo ventre molhando a mata fechada, estás toda molhada e eu molho-me também e os nossos cheiros íntimos ficam confundidos ao deslizar o teu corpo no meu. A satiríase sedenta toma posse e as almas se angustiam.
Dona, se tu me amas, ama-me em silêncio com a alma e espírito, não grites em cima de uma montanha para ser ouvida pois assim, perturbas a paz dos pássaros e atiças a inveja.
O bebé quando nasce simplesmente se encaixa aos seus pais, é como o amor quando nasce encaixa-se sem retrucar, tu te ajustas ao meu tamanho porque me amas, e eu por sua causa passei a ter lindos sonhos, isto é o que me importa.
Reprimí a grandeza de um sentimento, a mente ficou sem recuar, criei um pántano dentro de mim, procurei pelo motivo mas hoje a barreira foi transposta, é amor que não se deixa fechar, rompeu a barreira, agora amo-te porque te amo e isso me basta, não me peça explicações.
Você é maravilhosa, sabia?! És o meu amor, logo, a rainha do meu mundo. Os seres viventes homenageam-te no seu aniversário pela beleza que ostentas. Eu, hoje sou tudo porque amo-te, parabéns!
Nunca tinha encontrado motivo para permitir-me, mas agora que encontrei você e poder amar-te com tranquilidade e sem medo de enfrentar tristeza quando o amor se desfáz, encontrei as mil razões para viver.
Há flores lindas em algumas partes do planeta da água, são lindas mas por muito pouco tempo, elas la estão porque é primavera, há uma campanha contra as abelhas, estão autorizadas a emigrarem à busca da doçura do mel, elas misturam-se com a alegria da gente por ser primavera bonita, as borboletas como os beija-flores disputam com outros pássaros a beleza dos botões das lindas flores, para eles chegou a primavera, bocas abertas e cheias de dentes a celebrarem o fim dos cobertores e das roupas pesadas, adeus inverno e viva os sonhos lindos de liberdade, praias belas despidas de pudor. ficam todos felizes e dão um adeus à primavera linda com as suas cheirosas flores.
Está está a chegar o nosso inverno, inverno sem neve, mas com nevoeiro que o incolor ar fica branco e tira-nos a visão, o nosso inverno dâ-nos noites brancas sem luar, sem céu com as suas estrelas cintilantes, o nevoeiro é tão nevoeiro que a natureza desaparece no seu branco, os animais do inóspito lugar assustados chocam com as árvores, o chofer põe ao máximo os faróis mas em absoluto apenas o branco de nevoeiro, na minha concupiscência experimentei a minha lanterna de 12 pilhas para mostrar o arco-íris à minha namorada, mas, a velós luz não conseguiu transpor o branco da névoa densa. Ora ora, não é que o som da buzina ás cambalhotas chegou aos nossos ouvidos, rompeu o disruptivo nevoeiro para evitar que o acidente acontecesse e aí começou a conversa das buzinas até o nevoeiro ceder para o orvalho.
Tu e Eu frente a frente... É a brasa nas mãos, Tu e Eu frente a frente... É gelo que se desfaz no corpo e se apavora e faz bater os dentes de frio. Quero este encontro mas sem fronteira, sem limites e sem preconceito. quero este encontro, tu e eu frente a frente prontos para a vida.
Tu e Eu frente a frente...E a fogueira arde e acelera os nossos corações fazendo-nos afirmar, sim queremos, não foi uma ilusão, sentimos claramente, não é ilusão dos sentidos.
Querida, você não vai poder fazer absolutamente nada para eu amar-te porque eu amo-te simplesmente, quando te encontrar quererei o teu silêncio é mais puro e verdadeiro. Estou decepcionado com este grande sentimento sempre que penso que um dia poderá ser unívoco e tornar-se em algo que não vale nada, um amor que pode pôr-me marreco porque a outra metade se desfez em pedaços, não quer mais o meu amor...
Tens um passado que te compromete, mas eu não me importo com o que dizem por aí, o teu mundo começará quando ao meu lado sentires que és feliz, começarás a viver quando apaixonadamente nos beijarmos, quando sentires a sua mão na minha como dois amantes eternos.
Neste mês de Maio sentimos-nos tocados com o amor de mãe, um amor paciente, amor bondoso, amor não invejoso, amor não chantagista nem orgulhoso, é sempre o amor de mãe não rude nem egoísta, é o amor puro que não guarda rancor (Coríntios 13:4-5).
Você não é minha mãe, o amor que sinto por ti é egoísta, contigo não vou brincar de amor porque o orgulho faz ferida que não cura, o meu amor por ti não é bondoso tão pouco paciente porque é invejoso e cheio de ódio por quem fica contigo enquanto finjo paciência.
O amor tímido, todo amor é tímido , os destemidos nos engates não amam, que o digam as mulheres vítimas de vilons das festas románticas... O amor silencioso chega e a timidez e o medo não deixam que se revele, olha, olha mais mas não lhe sabe falar, perde-se a alma e se vai a fala...Aí está o amor.
O destino leva-lhe às mãos do amor, aí está o verão, corpos molhados, corações acelerados, o sabor de sal nos lábios, o desejo de se fundir encaixa os corpos, parecem deusas à beira-praia, e eu no cárcere das minhas fantasias esfria-me o coração, mas aí vêm os sussurros quentes trazidos pelo vento, caio em oração para um prodígio, lágrimas silenciosas e ardentes de dor, imploro mais uma vez, os sussurros como uma faca atingem o meu estado lascívio e grito; não, não pode estar a acontecer, o amor dela é meu.
És famosa, tens milhões de seguidores: Uns milhões seguem-te porque gostam da sua vóz, outros porque gostam do que dizes quando falas, alguns milhões são tocados pelas suas canções, ainda há outro grupo de milhões que te odeia simplesmente porque te odeia e o outro grupo que te ama apenas porque te ama (grupo dos que não encontram motivos do que sentem por ti), a outra parte dos milhões segue-te por inveja pelo que és, pelo que fazes, pelo grande nº de seguidores que tens e talvéz pelo cara que disse-te que estava caidinho por ti e não deixa de ver tudo que postas, é assim o mundo da "fama", ser conhecido por todos e tu não conhecer ninguém mas te sentir dono de todos. Os milhões deixam-te feliz, deixam-te triste, até deixam-te doente mas continuas a contar-lhes os seus segredos, são teus íntimos, querem ver-te a comer, querem ver-te a dormir, querem ver-te a trabalhar especialmente em casa, querem ver-te a dançar, querem ver-te a tomar banho, a vestir-se, escolhem roupas do dia contigo e se te vestires fora do gosto de um deles te chama nomes publicamente porque você é do público, é isso. Sinceramente, eu fico com muitas saudades do tempo em que as centenas de correspondentes do mundo chegavam até mim em cartas de papeis perfumados dignos de namorados. se deixasse de responder uma carta, era menos uma amiga porque eram mesmo amigas no seu verdadeiro sentido, ficava sem o cheiro do perfume dela nas cartas, sem o brinde dela nas datas festivas, os CTT são testemunhas.
- O vinho bom tornou-se sol ardente que faz minha tez perder brilho, e o teu amor delicioso com a sua suave fragrância se perde entre os homens carentes da cidade que se encharcam de bebidas fortes para espantar as paixões, ó amada do meu coração, quando me envolvo em lenções é o seu nardo que me alimenta.
- É tua responsabilidade escolher a música que dançaremos quando eu entrar no teu corpo, será a nossa favorita e sempre que entrar no seu interior a dançaremos, a dançaremos sempre que eu tocar o lugar de que gostas, a cantaremos ao som do compasso da nossa dança toda vez que a tua e minha mente com emoção desejar chamas de paixão que queima.
Vejo os teus olhos em pombas que por trás da minha janela espreitam, fascinadas já não bebem água drenada pelo a/c do quarto como se lessem o meu pensamento, desejo fervente de comer carne rígida de pomba, abro a janela e azas batem em voos altos para o desconhecido, brincadeira, voltam à janela e matam a sede. Um dia estarão agarradas a minha mão e as tratarei com delicadeza e com muita paixão.