Venancio

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Enquanto o povo se mantém em silêncio diante de tanta desonestidade na política brasileira, um grito forte ecoa dentro de mim: INDIGNAÇÃO!

Acomodação ou ousadia: é a gente que escolhe de que tamanho a gente quer ser.

Peço aos casais que prestem atenção às armadilhas do tédio, da mesmice. Virar baladeiro só depois da separação é sinal que faltou alegria ao relacionamento que acabou. Amor também é festa, é entusiasmo, é socialização! Casal que tende a se fechar em si acaba minguando por falta de horizontes, de amplidão.

A correria do cotidiano nos impede de enxergar alguns milagres que acontecem todos os dias, mas acredite: milagres acontecem. Não é preciso ver a água virando vinho e nem as pedras virando pão. Basta observar o mágico desabrochar das flores, o frescor do vento afagando a nossa pele, ou a pureza da chuva lavando o quintal da nossa casa de toda poeira e desatenção. Esses são pequenos milagres da vida ao alcance da nossa pouca credulidade. Olhe! Deleite-se com os grandes gestos de bondade da mãe natureza. A vida lhe foi dada para que você desfrute com o máximo respeito. Cuide bem dela e trate de ser feliz”.

Fofoca é coisa de gente que tem a mente ociosa e a vida sem graça.

Eu não abri mão de um sonho por medo de sonhar.
Eu abri mão... pois quando ele se tornou realidade, a minha realidade não conseguiu este sonho carregar.
Vou lembrar dele como um sonho, daqueles do qual não se quer acordar.
Minha realidade é bem diferente, mais não me impedirá de continuar a sonhar.
Seja sonho ou realidade, o fato é que NUNCA deixarei de te amar (...)

Hoje, revirando as gavetas aqui de casa, tive a oportunidade de revisitar o meu passado através de fotos antigas. Nelas reencontrei velhos amigos, paisagens, familiares e até bichos de estimação que eu perdi para o tempo. Notei que em todas as fotos eu estava sorrindo. Não só por pose, mas principalmente por alegria. Pois é... Eu passei a vida a sorrir, por isso a minha vida é tão boa. E se um dia eu não fui feliz, esse dia ficou perdido numa dessas gavetas do passado. Ao bem da verdade, creio que esse dia nunca aconteceu, e se aconteceu, eu juro que nem me lembro.

Sei que a vida é breve, por isso enxergo de longe toda vantagem em torná-la mais doce, mais intensa e mais leve de se viver.

Jamais me furto aos sorrisos que me dedicam. Colho todos como se fossem flores desabrochando nos canteiros da alma de alguém. O sorriso é a forma mais pura de se dizer a quem quer que seja, “SEJA BEM VINDO”.

Eu sei que o tempo voa, mas ser feliz, além de prazeroso, é um modo prático e indolor de se podar as asas do destino que nos carrega sem rumo. Quero edificar, tijolo por tijolo, cada bom momento que eu puder construir e guardar com carinho nos confins da minha memória.

Sei que a vida passa rápido demais, por isso desejo-a com fúria e sem medo de vivê-la ao meu jeito. Não me servem os contentamentos passageiros e sem crédito. Quero histórias que brilhem, que durem como diamantes, e que tenham o poder de jamais me fazerem sofrer ou chorar por arrependimento.

Deus me deu discernimento e sabedoria para que eu possa desconfiar sempre das obviedades escondidas na escuridão dos atalhos. Se eu tiver que buscar algo que ainda não esteja ao meu alcance, que eu o faça caminhando com os meus pés no chão, lutando com as minhas mãos limpas e entregando, a quem merecer, todo o amor contido no universo insondável do meu coração.

Não é preciso muito esforço pra gente piorar as coisas nesse mundo em que vivemos. Basta a gente se omitir, não agir, se conformar.

A gente erra, se engana, escolhe mal, pisa na bola, se decepciona, chora, dá tudo como perdido, mas num belo dia abrimos a janela e enxergamos uma vida toda à nossa espera. É sempre assim: no final o instinto de seguir em frente sempre prevalece. Deixe o tempo fazer o que ele bem entende. Nada como um dia após o outro e um montão de esperança impulsionando a gente.

“Deixe que digam, que pensem que falem”... No final é o tempo que sempre vai ter razão. Não adianta dizerem que você é isso ou aquilo, tentarem diminuir aquilo que você representa, porque o valor de cada um está onde nenhum olhar insensível pode alcançar. Quantas vezes você já foi pré-julgado, apontado como um caso perdido, como alguém que não merece confiança, que não tem méritos e nem futuro? Deixe que digam o que quiserem. O tempo é rei, e sempre será dele a última e verdadeira palavra.
Por mais que a gente se esforce e que trate bem as pessoas; por mais que a gente procure dar bons exemplos, sempre haverá alguém descontente com o nosso jeito de ser; aqueles do contra, os que querem ver a gente por baixo, sem moral, sem clima, sem ambiente. É assim comigo, com você e com todo mundo. Nessas horas a gente se pergunta: “O que o mundo tem contra mim”? Na verdade nós passamos a vida inteira lutando contra tudo e contra todos. Mas não se deixe abater. Nada é mais importante do que ter a consciência tranqüila e a mente aberta. É isso que incomoda os frustrados que querem nos ver no chão. A inveja não mata de imediato, mas corrói o coração dos invejosos aos poucos.
É por essas e por tantas outras razões que eu trago dentro de mim uma segurança absoluta de que basta continuar agindo naturalmente para que o nosso lado bom prevaleça. É burrice querer se igualar aos que nos atacam e se equiparar ao nível dos despeitados. Deixe que o tempo dê conta de tudo. Deixa rolar. Basta ser firme, consciente e perseverante para que as coisas se encaixem e tomem um rumo ideal. Quem segue o rumo certo não se perde pelo caminho, e o que a gente tem de melhor ninguém pode tirar.
Feche os ouvidos para a fofoca, para o disse-me-disse, pra inveja, pra dor-de-cotovelo. Seja você mesmo, desde que ser o que você é seja bom pra você e para quem você ama. Nas horas mais difíceis serão poucos os que vão te dar a mão, te ajudar, pois então valorize-se acima de tudo, e acolha no fundo do coração as pessoas que te amam de verdade.
É assim que eu vivo a vida. Eu circulo entre amigos e inimigos com a mesma desenvoltura de um bailarino que dança com os pés descalços sobre o asfalto quente. Sou humilde e soberbo no mesmo instante. Sobrevivo e quase morro diante dos meus defeitos e virtudes. Não espere pouco de mim, porque eu posso surpreender oferecendo o meu máximo. E digo mais... Não me meça dos pés à cabeça, pois as minhas atitudes firmes e a minha gentileza podem despertar ódio e admiração.
Pode parecer ironia ou sarcasmo da minha parte, mas eu adoro amparar os pobres de espírito nos meus ombros e senti-los tremer de tanta insegurança. Isso me fortalece e me envaidece. Quando eu olho pra carinha assustada de alguém que tentou puxar o meu tapete e não conseguiu me derrubar, eu abro um sorriso, abro uma cerveja e transformo tudo numa grande festa.
Ah! E como eu adoro fazer festa! Principalmente diante dos olhos daqueles que fazem questão de tentar minimizar a minha pessoa. Eu sou uma ilha rodeada por um oceano de bons amigos, e nesse mar de ondas positivas eu nado como se eu fosse um peixe. E se nada eu posso fazer por aqueles que se afogam no plasma da própria inveja, desejo que esses morram em paz ou que míngüem bem longe de mim.
Autoestima é isso: é sobreviver tranqüilamente aos ataques e às opiniões equivocadas de quem não nos suporta. Autoestima é rir daqueles que se dizem mais felizes do que a gente, mas que, na verdade, nem sabem o que é sorrir. Autoestima é saber ignorar a depreciação agressiva daqueles que vivem num mundinho desprovido de objetivos e idéias que realmente façam a diferença. Autoestima é ser autêntico, haja o que houver, e não dever absolutamente nada a ninguém.

"A pior dor que um homem pode sentir é a dor de um amor não correspondido"

A solução para os seus problemas pode estar no empreendedorismo.

Se houvesse uma eleição certamente o beijo seria o escolhido do povo. Neste pleito eu sou da oposição. Eu voto no abraço. O beijo é bom, mas com ele as palavras se perdem no espaço. Já o abraço permite uma conversa delicada ao pé do ouvido - é como se uma alma tirasse a outra para dançar. O abraço é como um vôo que contempla a nossa falta de asas. O abraço é o caminho que leva o nosso coração de volta pra casa.

Não tenho dúvida alguma sobre a imensurável grandeza da alma feminina. Por mais que a história da humanidade fale mais de homens do que de mulheres, nós homens, em verdade, somos vultos coadjuvantes dos nossos próprios feitos. Dentre as incomparáveis façanhas de ser mulher, o dom de ser mãe é o maior de todos. Não tenho pudor algum para admitir que tudo existe por causa da mulher. Ao parafrasear Vinícius de Moraes e sua poesia, eu digo: "Os pais que me perdoem, mas ser mãe é fundamental”.

Estou sujo de medo. Há nas ruas uma grande confusão disfarçada de calma. Pessoas caminham apressadas para fugirem tranquilamente dos seus desafios de se tornarem melhores e mudar o mundo. Somos simpatizantes dessa obscura guerra de interesses que se desenrola por debaixo dos panos. Celebramos o desespero e a fome em filas monumentais, e o fato de estarmos posicionados ordeiramente uns atrás dos outros, reafirma a nossa cômoda disposição de colaborar com essa baderna jeitosa que nos confunde, mas nos ajuda a disfarçar o nosso complexo de culpa por tudo que está errado.

Enganar-se parece ser o melhor remédio. Essa normalidade mentirosa suaviza a bagunça geral que se espalha por todos os cantos. Existe um céu de chumbo a encobrir os nossos equívocos. Existe um eclipse de racionalidade ocultando as verdades que mais nos incomodam. Existem abismos debaixo dos nossos tapetes, prontos para engolir a nossa covardia.

Existe poeira para todos os olhos, pois, na verdade, ninguém faz questão de enxergar os desastres que enfeiam as nossas vidas. Nem tudo é tão azul quanto se pinta, mas a gente faz questão de continuar fazendo festa e ascendendo fogos de artifício para embelezar as nossas noites de horror.

Vejo pássaros revoando sem rumo e carros manobrando na contra mão. Ouço homens e mulheres gritando em silêncio, cães latindo embaixo da cama e crianças aprendendo, sob as bênçãos da lei, a se tornarem adultos perversos. Isso tudo acontece diante das nossas fuças, mas todos fazem absoluta questão de ignorar os fatos e deixar tudo como está, como se esse lixo todo fosse uma grande novidade. Tudo é mantido no seu devido lugar para que as falsas impressões prevaleçam sobre o que é real. Enquanto isso, o caos repousa tranquilamente sobre a ordem vigente neste triste teatro social em que vivemos.

Nem tudo está em paz, como se pensa. Percebo uma certa inquietude no ar. Percebo um grande tumulto contido pela força das aparências, mas nada é exatamente o que parece.

Estamos todos ensurdecidos pelo estrondo cataclísmico da nossa imensa incapacidade de reação. Há uma loucura escondida por detrás dessa cortina de sobriedade e hipocrisia que nos engana. Cada indivíduo fala a sua própria língua nesta Babel enlouquecida, mas todos se entendem perfeitamente através de códigos indecifráveis, sorrisos amarelos e tapinhas nas costas.

Ninguém se sente seguro, apesar dos altos muros e das cercas elétricas que nos protegem das consequências dos nossos próprios atos. Os riscos nunca foram tão evidentes e tão mal calculados. Muitos conflitos estão confinados pelas paredes frágeis da diplomacia, da política suja e da falta de vergonha na cara. É muita pressão e nenhuma válvula de escape.

Tudo pode explodir a qualquer momento, mas estamos aqui, firmes e fortes nesta intenção de viver plenamente a liberdade de não querer saber de absolutamente nada que nos faça enxergar a nossa pobre e infeliz realidade.

Quanto mais sociais somos, menos socialmente vivemos.

Tem dias que a gente acorda com uns desejos tão loucos! Hoje, por exemplo, eu amanheci com uma vontade imensa de mudar a cor do meu cabelo apesar de ser totalmente careca...

Não me odeie por eu ser feliz. Não me queira mal por ir sempre tão fundo em tudo que eu faço. Tudo que eu quero é viver bem sem jamais incomodar ninguém por isso. Eu não quero aquilo que não me pertence.

Eu só quero o que é meu. Quero usar e abusar do meu direito de ser único, próspero e contente. Quero chegar aos meus últimos dias e poder dizer que nasci, vivi e fui muito feliz. O tempo passa e a vida é curta. Eu não quero ficar preso a coisas e nem a pessoas que pesem demais e me impeçam de voar.

Eu gostaria de ser eterno, mas eu não posso ignorar a certeza de que um dia tudo acaba. Que pena! E por assim saber e por ter uma sede tão grande de vida, o que me resta é existir com plenitude e saborear as delícias de cada instante como se fosse o último.

Eu me recuso a ser um mero expectador dos acontecimentos que me envolvem. Quero desenhar um caminho bonito para eu trilhar. Se os passivos e os submissos preferem a comodidade de ficar vendo a vida passar através da vidraça, eu prefiro ir à luta e faço questão de melhorar a cada dia o roteiro da minha história.

Eu sou do time dos que querem mais, dos indignados, dos espíritos livres, dos desprendidos, dos realizadores. Detesto boçalidades, modismos de ocasião, hipocrisia, costumes baratos, liturgias de papagaio e essa mania que as pessoas têm de quererem ser umas iguais as outras. A vida é curta demais pra gente desperdiçá-la tentando subir no conceito dessa gentinha que não fazem a mínima questão de nos enxergar com bons olhos. A vida é passageira demais pra gente ficar preso aos limites da incapacidade alheia.

Eu tenho fé e apreço por mim mesmo. Ninguém além de mim vai escolher o
meu rumo e as minhas certezas. Ser feliz é para quem tem coragem de ousar e força para seguir um caminho que verdadeiramente lhe pertença. É claro que nessas idas e vindas a gente vai parar, hora ou outra, para prestar atenção em pessoas que realmente fazem a diferença, mas o segredo da felicidade está na pessoalidade dos nossos sonhos e das nossas escolhas.

Um caráter se forja na quentura das opiniões próprias e no desejo apaixonado de ser autêntico sem ser intransigente. Preste muita atenção em quem você admira. Muitas vezes a gente “paga pau” para as pessoas erradas. Não se iluda. Recuse imitações. Faça você mesmo o seu caminho.

O tempo passa rápido e a vida é curta demais. Não desperdice fôlego cuidando do alheio, se atendo a opiniões que só convencem os tolos, ou querendo agradar a todo mundo. Olhe para dentro de si e conheça a vastidão do seu mundo interior. Originalidade e amor próprio não fazem mal a ninguém, e ser unanimidade é uma vã utopia. O que os nossos olhos vêem são só imagens. O que os nossos ouvidos ouvem são só ruídos.

Mas o que o nosso coração sente é o que verdadeiramente vale. É a ele que devemos obedecer. É a ele que devemos satisfazer. É a ele que devemos prestar contas.

Não queira me destruir por eu viver em paz comigo mesmo. Despreze-me, ignoreme, afaste-se, fique bem longe de mim, mas não tente me machucar por eu ter tanta gente ao meu lado, pois eu sempre vou prevalecer, não importa o que aconteça. Eu tenho um Deus forte sempre comigo. Eu não sou igual a ninguém e não nasci para viver pouco. Os meus sonhos não têm tamanho e eu tenho fome de conquistar o mundo. Viva e deixe-me viver. Tudo ficará melhor se cada um cuidar do seu próprio mundo.

Eu não abro mão de mim. Ninguém pode viver a vida por mim. Ninguém pode dizer o que é melhor para minha vida. Se eu sou feliz assim, o que alguém que não sabe o que se passa no fundo da minha alma pode dizer contra? A felicidade nos concede um certo ar de leveza que incomoda os frustrados. A felicidade nos proporciona um sorriso tão fácil que quase ofende os recalcados. A felicidade faz a gente brilhar, e isso desagrada os invejosos. Que mal há em ser feliz? Não me deteste por isso.

Sendo assim, se uns preferem se matar trabalhando e se esquecendo de se divertir; se outros preferem passar a vida toda juntando dinheiro, vivendo de aparências ou simplesmente não vivendo, eu prefiro ser feliz ao meu modo e com a amplitude imensurável do meu olhar. Os inseguros que me perdoem, mas esse é o meu caminho, e dele eu não me desviarei enquanto eu me sentir bem por estar no lugar certo. Quem quiser vir comigo, seja bem vindo, mas quem não for capaz de me acompanhar, que me deixe seguir em frente porque o tempo é valioso e ele não pára, haja o que houver.

Esse é o meu recado aos que não gostam de mim e apostam no meu fracasso. Esse é o meu espinho enroscado na garganta dos que querem me ver de cabeça baixa e amargando algum tipo de tristeza. Lamento muito, mas se eu incomodo alguém sendo como eu sou, eu juro que não é por maldade. É que ser irremediavelmente feliz foi a única maneira que eu encontrei de viver bem e de aceitar a mim mesmo. Não me odeie por eu ser assim. A felicidade é a luz que ilumina os meus caminhos.

Quanto tempo leva pra gente se refazer de um tombo que nos quebrou em mil pedaços? De quantos meses a gente precisa para recuperar o movimento das nossas asas, ora atrofiadas, mas que um dia nos fizeram voar? Em que capítulo da nossa história podemos considerar cicatrizadas as feridas abertas no cerne da nossa alma? Não dá para saber. Não há como prever. Cada qual sabe o tamanho da sua tristeza e a dimensão da dor que sente.
Sofrer só seria evitável se a ciência que explica os relacionamentos fosse exata, e se as pessoas fossem perfeitas. Infelizmente isso não acontece. Vivemos num mundo em que cada indivíduo luta para viver o seu próprio sonho e, talvez, por isso, e não por egoísmo ou premeditação, a qualquer momento poderemos ser excluídos dos sonhos de alguém ou, na melhor das hipóteses, talvez sejamos grandes demais para caber em sonhos tão pequenos. Eu sei que isso tudo pode magoar a gente, mas a vida é assim mesmo: nem todo sonho é viável. Mas não desista de seguir em frente. Hoje pode até ser um dia ruim, mas o dia que vai nascer amanhã pode ser um dia especialmente feito pra gente ser feliz.
Por ser assim, inevitável, e por mais que possa parecer um castigo cruel demais para quem só queria ficar bem consigo mesmo e com quem se ama, o sofrimento não deve ser encarado como um purgatório em vida, mas ele deve ser usado como uma espécie de escada que nos permitirá alcançar patamares mais altos na nossa evolução. Todos nós, mais cedo ou mais tarde, vamos provar do sabor amargo da frustração por ver nossos sonhos sendo desfeitos, por ver nossos planos de felicidade indo por água abaixo, mas uma desilusão inesperada não é o pior dos mundos e nem o final da estrada.
O sofrimento nos ensina, ainda que por vias tortas e dolorosas, a enfrentar com mais coragem os revezes que o destino inopinadamente nos apresenta. É ele que nos fortalece a ponto de podermos subjugar as desagradáveis surpresas que, vez ou outra, transpõem os nossos caminhos. E se não há como não sofrer, sofra o quanto for preciso, mas sofra com os olhos voltados para dias melhores, pois certamente eles virão. Não adianta ter pressa, nem se desesperar ou ficar se auto vitimando por conta de uma fase ruim. No tempo certo - o tempo de Deus - o sofrimento vai passar, assim como tudo nessa vida passa.
Aí então os nossos canteiros voltarão a florir novamente. Naturalmente, voltaremos a enxergar a vida com as suas verdadeiras cores, ou até de forma mais intensa.
Sempre que ressurgirmos das cinzas, ressurgiremos muito mais preparados
para enfrentar o fogo das incertezas. Por estarmos vivos, estamos sujeitos a tudo, inclusive a esses descaminhos que fazem a gente perder o rumo da nossa trajetória de forma inesperada.
Cair e se levantar faz parte desse jogo brutal e imprevisível da vida. Não se acostume a superestimar o tamanho do seu tombo, mas saiba valorizar o heroísmo que vai te fazer se reerguer logo em seguida, pois serão a nossa força, a nossa fé e o amor dos que verdadeiramente nos merecem que vão nos colocar em pé outra vez.
Contudo, nunca devemos nos envergonhar por termos sofrido e nem por termos chorado por amor ou por raiva. A força de cada um não se resume a construção de uma imagem indestrutível, mas consiste na capacidade natural que nós temos de poder superar toda e qualquer adversidade imposta pela vida.
Sofrer eu sofri, mas quando eu voltei a ser feliz, eu fui mais feliz ainda.