Venancio
Elas abdicaram do direito ao tempo. Elas abriram mão da parte que lhes cabe do sol que brilha pra todos. O que era pra ser movimento tornou-se marasmo e paralisia. De fato, elas não estão nem vivas e nem mortas. Na verdade, por medo, por acomodação ou por desencanto, certas pessoas simplesmente deixaram de existir.
José “Carcinoma” Sarney; Edson “Mesotelioma” Lobão; Alfredo “Cordoma” Nascimento; Eunício “Meningioma” Oliveira; Fernando Collor “Sarcoma” de Melo; Gim “Seminoma” Argello; Romero “Hamartoma” Jucá; Renan “Mieloma” Calheiros; Valdemar “Miopericitoma” Costa Neto; José “Nefroblastoma” Dirceu; Paulo “Glioblastoma” Maluf...
Campanha de prevenção contra o câncer político.
QUIMIOTERAPIA JÁ!
Quanto mais sincero, mais espinhoso, mais cortante, mais ferino. A verdade machuca, mas deveria exaltar.
Podem rir, debochar de mim, me chamarem de sonhador, eu não ligo. Antes sonhar, crer, acreditar no impossível, a ignorar as minhas esperanças ou sufocar a minha fé no futuro. EU ACREDITO NO AMANHÃ! Sim. Eu juro que acredito...
Penso que o amor por uma determinada pessoa já nasce com a gente, e fica ali, latente como o outono, porém vivo, contido, amadurecendo aos poucos antes mesmo da gente se dar conta que ele existe e é doce. No mais, é o tempo, o clima propício, os ventos do acaso soprando a favor, e um encontro inesquecível que fazem esse amor finalmente virar primavera, desabrochar como uma flor, colorir e perfumar os nossos melhores dias. Não me canso de falar: O AMOR É LINDO!
O amor é inventado a cada dia, a cada batida do coração, a cada gesto de carinho, a cada centelha de atenção. O amor é um sentimento intenso, e não uma eterna sentença. Por fim, quando o amor se acaba, a gente vai e reinventa.
De uma coisa eu tenho certeza, eu não sou aquilo que penso: o meu pensamento é muito mais forte e mais jovem do que eu.
Faça o que for preciso para ser feliz, mas evite atitudes das quais vocês possa se arrepender mais cedo ou mais tarde. O arrependimento é visto por muitos como um sentimento nobre, uma virtude, porém, muitas vezes uma simples declaração de arrependimento não vai nos redimir de erros que, por mais bobos que pareçam ser, podem mudar a nossa vida e a vida de outras pessoas para pior e para sempre. Acredite: QUEM SE DEDICA A CULTIVAR O FUTURO JAMAIS PERDE TEMPO!
O amor requer proximidade, olhos nos olhos, tato, troca, confiança, convivência e saudade. O amor requer alguma sanidade e um quê de loucura, algo que nos livre das garras sinistras do cotidiano e nos mantenha com as emoções à flor da pele. O amor requer amar, sobretudo amar quem nos ama e caminha incondicionalmente ao nosso lado. O amor requer, antes de qualquer coisa, que seja verdadeiro, sincero, intenso, porque a verdade é a semente, a raiz e o caule de todo e qualquer bom sentimento.
Sim ou não? Jamais ou sempre? Cedo ou tarde? Parar ou seguir em frente? A vida também se faz de incertezas, de dúvidas, de medo e de fuga. Nada é definitivo e nem constante. Aquilo que hoje é uma grande certeza, ontem pode ter sido algo sem sentido ou desimportante. Não se desespere ao ter que decidir um rumo, um caminho a seguir. Em caso de dúvida, pare, olhe para o céu e deixe a chuva cair.
A dúvida é um espinho cravado na carne
Incômodo cisco que arranha a verdade
Diante dos olhos de quem só quer ver
Mas que, sem saber, não pode enxergar
A dúvida é cortina que escurece a vidraça
Dos que dormem acordados
Só para ver quem passa
Gritando notícias que façam sentido
E trazendo clareza no modo de andar
A dúvida é sombra oriunda da noite
Escuridão para os olhos
Da convicção, o desacoite
De quem caminha sem rumo
Levando consigo a perversa certeza
De nunca saber qual o rumo a tomar
A dúvida é bruma
De pensamentos nublados
Nuvem de fogo
Sentimento salgado
Acrescendo a sede
De quem já tem sede
De saber o que acontece
Sem ter que se enganar
Quem duvida não dorme
E, se dormir, um barulho acorda
Quem duvida não sonha
Porque a dúvida é o pesadelo
Dos impedidos de sonhar
Responda, se eu te pergunto:
Eu sou mentira ou sou verdade?
Quem pergunta quer resposta
Ainda que machuque
Não ter mais do que duvidar.
O sol é o pai da vida.
É ele que ilumina e aquece
enquanto brilha nas alturas
como uma lâmpada suspensa
na luminária inatingível do céu.
O sol se sustenta sobre colunas inquebráveis
feitas de argamassa de luz.
Doce inferno de fulgor
onde se encanta cada olhar
a que ele faz jus.
Sol-estrela que nos guia
pela areia que emoldura a praia.
O amanhecer principia na escuridão,
mas o dia só nasce
depois que o grande astro raia.
Explosão no horizonte da manhã;
aurora do meu mundo de sonhos;
Luminescência que se alterna
entre dias e noites dando aos opostos
a chance de não serem tão estranhos.
Sol que reina soberano
no latifúndio azul do céu.
Majestoso orbe luminoso
desenhado na planície do papel.
Chama eterna crepitando
Na lareira da imensidão;
Fogo-fátuo da galáxia,
mar de raios que se revela
em redemoinhos de clarão.
O sol não é apenas uma bola de fogo
incendiando o firmamento...
Ele é uma esfera radiante
que faz a vida recomeçar
a todo instante
e a cada momento.
Luz que provê alimento,
fotossíntese e energia sideral.
Lume acendendo as manhãs
de todos os dias
e fazendo acordar mundo inteiro
com seu facho celestial.
O sol é o pai da vida,
e dele advém a bravura
que nos permite suplantar
o medo da escuridão.
Talvez o sol não seja
o centro do universo,
mas ele é a rima mais perfeita
para os meus versos,
e a minha mais luminosa inspiração.
Sou um forasteiro
vindo de algum lugar distante.
Sigo sempre adiante,
mas deixo saudades
por onde eu passar.
Sou um estranho
que todo mundo conhece.
Sou alguém que cresce
a cada tropeço no meu caminhar.
Já fiz escolhas equivocadas,
mas voltei atrás em todas elas.
Pintei meus caminhos em aquarela
para sentir alegria na hora de voltar.
Às vezes olho para trás
Só para ver o quanto eu fui longe,
mas é só olhando para frente
que eu enxergo aonde os meus pés
estão tentando me levar.
Sou fogo que arde,
sou água que molha.
Sou riso, sou luto,
sou lágrima no olhar.
Penso no futuro
como quem morre de fome,
mas meu passado é tão pleno
e sempre vem me saciar.
Sou um forasteiro
cuja bagagem são desejos;
por onde eu passo espalho beijos,
e onde eu piso
flores insistem em desabrochar.
Sigo tranqüilo,
um sonhador ilimitado;
eu sou um estranho que caminha ao lado
dos que querem da mesmice se libertar.
Moça consegue ver, olhe minhas mãos, elas não transcrevem o sinto.
Elas emolduram minha dor com algum rosto desconhecido, mudam meu nome.
Colocam-me como poeta, e justificam a fraqueza por questões de amor.
Mas moça, eu admito a fraqueza, não me interprete mal.
Eu não quero me esconder, não quero criar eu-líricos absurdos para enfeitar minha dor.
'Ela não queria saber o significado do amor, ou se amar era ser livre.
As vezes estamos presos sem nós dar conta, e isso não era importante.
Não até agora, talvez mais tarde fosse.
Ela não se importa com os significados dessas palavras
Apenas quer sentir-lás, sem nenhuma obrigação de opiniã.
Cubro-me, mas sou tudo aquilo que se vê a olho nu. O resto é pequeno de mais para me pertencer.
Despejo meus defeitos em tempo real, sem torno- seleiras ou proteção para não me machucar
Tenho uma carga de vida e tenho que gasta-la antes que a morte venha me roubar.
Ainda espero pelo dia que ela entrara pela aquela porta pedindo-me a minha mão.
Levando os braços, o corpo, a alma e meu coração.
Devo pensar em mim, devo carregar meus cigarros, minha bebida para outro canto.
Aonde você não esteja, aonde eu me encontre.
Quero que você leve sua dor, depois vá.
Eu acreditei ser forte esse vento que me bateu a alma.
Aliviava-me sempre quando eu via você chegar.
De longe eu sabia que a noite estaria enfim iluminada.
Eu inventei esse amor, coloquei doce em cada magoa.
Eu menti para mim mesma achando assim encontrar a felicidade.
Quando você não tem amor tudo parece mais difícil.
Até a dor não se tem com quem dividir.
Até seus cigarros sobram e falta sempre alguém para conversar no domingo.