Velocidade
VOLÚPIA
Te quero linda
Te quero Lua
Desnuda...
Derrapar em tuas curvas
E na velocidade de meus desejos
Dispo-te das desilusões
Que em ti existem
Pois em teu corpo residem
Meus prazeres.
Paixão...
Deixando-me
Em volúpia
Em total convulsão
Com a mesma velocidade que tece momentos poeticamente indizíveis, lindos e memoráveis,
ele os destrói sem parcimônia!
O mal que você desejou está com saudades de você e está voltando com a velocidade da luz para você... Abra os braços e receba-o.
Meu meio de transporte preferido é a imaginação. Com ela viajo a velocidade da luz pra todos os lugares, sejam eles reais ou não.
Que os dias não passem nem rápido nem lento demais, apenas na velocidade que nos permita alcançar o melhor aprendizado.
Na Velocidade da luz os cientistas descobrem algumas coisas. No Absoluto do Nada Universal crio o que eu bem quero, na sua escuridão. Livro Atos de Salomão 1.ed, Autor J. R. P. T.
Não sei como lidar muito bem com o tempo no qual existo. Ele me move com uma velocidade nunca experienciada por mim. Tenho dentro e fora do corpo, se é que ele se constitui desses diferentes espaços, uma miríade de pequenas chaves de prata. Não sei ao certo o que fazer com as tais. Por hora elas me compõem.
Em distintos momentos desejo a morte. Acredito que ela pode ser sossegada e doce. Doce é o mel das abelhas que sobrevoam um denso jardim sem pergunta, sem dúvida, sem medo. Tenho medo de cair e não conseguir mais levantar – escrevo do chão.
Não sei mais o gosto de uma lágrima. Sobretudo as que escorrem dos olhos, do mesmo modo que a chuva desliza do céu de madrugada quando todos silenciam. O silêncio tem se tornado a minha utopia.
Sinto o corpo repleto de gavetas, chaves e cadeados.
Sinto o tempo, o atual, cegando-me, embaçando o meu campo de visão. O amor parece gotejar um líquido avermelhado e consistente que desliza sobre o chão. Há desperdício de amor? Talvez haja escassez de recipientes vazios que possam receber suas gotas. Estão todos lotados de coisas, entulhos, desejos confusos.
E não dura muito tempo pra sentir sua falta. Na velocidade de segundos me pego viajando naqueles momentos únicos que foram só nossos. E como quem acorda de um pesadelo, volto pra vida normal e vejo que não se passa apenas de lembranças boas contigo. Não nego, de todos os filmes e sonhos que passam em minha cabeça, você é o melhor deles.
"Saudade"
Na velocidade da Br 381 as linhas pontilhadas vai passando,e o vento percorre o corpo que ainda e quente do seu amor.
Já em meu ouvido o vento age como velocímetro...
Saudade
Na velocidade da BR 381 as linhas pontilhadas vai passando, e o vento frio da manha percorre o corpo ainda quente do seu amor.
Na meu ouvido o vento sussura e age como um velocímetro.
O colapso de ondas, é o que faz a energia diminuir de velocidade de giro, se tornando mais densa, para assim ganhar qualquer forma vibracional, para que esse meu corpo físico, que recebe e emite vibrações, possa decodificar e traduzir essa informação para meu cérebro. E assim, eu passo a perceber essa nova forma física que eu mesmo pensei. Tudo o que eu vejo é apenas uma percepção. Não existe nada pura matéria, tudo é átomo, tudo é energia que está em uma velocidade especifica para a minha leitura vibracional. Se eu me manter na mesma frequência, na mesma vibração do Universo, que é puro Bem Estar, me sentindo bem, eu a percebo, manifesto e a materializo, realizando esse meu desejo fisicamente. Se eu mesmo descolapsar a função de onda, pensando em algo que não me traz Bem Estar, já não existe mais interferência construtiva, eu já não percebo mais a minha criação, e ai sinto a falta disso, porque eu sei que isso já existe, todas as minhas emoções negativas, é a minha própria resistência ao fluxo de Bem Estar, só existe um fluxo. Eu só posso incluir mais… E assim eu só crio mais a sensação, a vibração de falta disso que eu mesmo já criei.
O colapso de ondas, é o que faz a energia diminuir de velocidade de giro, se tornando mais densa, para assim ganhar qualquer forma vibracional, para que esse meu corpo físico, que recebe e emite vibrações, possa decodificar e traduzir essa informação para meu cérebro. E assim, eu passo a perceber essa nova forma física que eu mesmo pensei. Tudo o que eu vejo é apenas uma percepção. Não existe nada pura matéria, tudo é átomo, tudo é energia que está em uma velocidade especifica para a minha leitura vibracional. Se eu me manter na mesma frequência, na mesma vibração do Universo, que é puro Bem Estar, me sentindo bem, eu a percebo, manifesto e a materializo, realizando esse meu desejo fisicamente. Se eu mesmo descolapsar a função de onda, pensando em algo que não me traz Bem Estar, já não existe mais interferência construtiva, eu já não percebo mais a minha criação, e ai sinto a falta disso, porque eu sei que isso já existe, todas as minhas emoções negativas, é a minha própria resistência ao fluxo de Bem Estar, só existe um fluxo. Eu só posso incluir mais… E assim eu só crio mais a sensação, a vibração de falta disso que eu mesmo já criei.
O que é o sofrimento, senão a assimetria entre o sonho e os limites? A diferença entre a velocidade do pensamento e a do ato? Entre a complexidade do desejo e a simplicidade de sua saciação?
Houve um tempo em que um dia tinha a velocidade de apenas 24 horas. Hoje, a vida é online e o tempo... Que tempo?
Só achava que o tempo
parava na velocidade
da luz ou em um buraco
negro. Mas no seu abraço o
tempo para também e é
muito bom.
Ilusão (soneto)
No beiral do cerrado a vida que passa
tal passada larga e velocidade feroz
num galope de ilusão faz-se algoz
da mocidade se tonando fácil caça
O tempo traga um vinho sem graça
da ilusão ser iludida pela face tardoz
de que é possível ter mundo de "oz"
no tardar veloz do fado que nos abraça
E assim, nesta altiva e devaneadora voz
tenta comandar com cortina de fumaça
a ilusão sonhando em não chegar a foz
Doce ledo engano desta ilusão trapaça
servindo a esperança do que já é após
de amarga fantasia em cuia de cabaça
Luciano Spagnol
11 de junho de 2016
06'30"
Cerrado goiano