Velhos Bonitos
Nós somos o que seremos quando formos muito velhos, e quando formos muito velhos nós somos quem éramos quando tínhamos 8 anos.
Quando deixamos o barco dos velhos hábitos ancorado, teremos sempre a opção de desistir e voltar atrás.
Estamos constantemente trazendo para nossas vidas a repetição de velhos padrões de comportamento. Mesmo sem desejá-los acabamos repetindo esses padrões que se tornam um hábito e depois um modo de vida para nós.
Se não estivéssemos presos ao passado não estaríamos repetindo situações que muitas vezes nos levam a um impasse no presente, e experiências que nos causam grande sofrimento.
E o que estamos ganhando com isto? Nada. Na realidade, estamos diante do medo de que não nos amem mais. Estamos com medo de perder algo, mas o que perderíamos? Os afetos? Quem não conseguir gostar do que realmente somos não nos ama de verdade, então estaríamos perdendo fingimento, mentira, falsidade…é a isso que estamos nos curvando?
Se declararmos independência as regras do passado será maravilhoso, não estaremos acumulando nada, nada de repetições que ficam trazendo o passado constantemente para o presente.
Levantem a cabeça, independentemente do que fomos ou parecemos ser. Independentemente de como nos apresentávamos, agora podemos ser fiéis a nós mesmos. Não precisamos mais trair a nós mesmos, não precisamos nos abandonarmos mais, nem nos deixarmos ser controlados por padrões e percepções passadas.
Vamos escolher o novo e sermos autênticos na vida, vamos caminhar sem fardos e nos tornarmos soberanos de nós mesmos.
É apenas o hábito que nos mantém ligados ao ego, a mente do ego é apenas um veículo, uma vibração, uma escolha.
Podemos reconhecer a nossa própria canção se mudarmos o foco, se nos deixarmos guiar pelo coração, pelo amor, pela luz.
Não nascemos para vivermos insatisfeitos, nascemos para muito mais do que isto. A sensação de insatisfação nos faz envelhecer. Por quê então não assumimos a responsabilidade pela nossa alegria?
Precisamos mudar a nossa consciência para o plano da alma, desta forma vamos conseguir deixar ir a tensão, o estresse, a dor, o medo, a insegurança, a solidão, a carência, assim vamos conseguir criar conscientemente um novo alinhamento entre nós e a nossa essência divina, a fim de podermos receber mais informações, mais amor, mais apoio e tudo mais que precisarmos.
Se nos mantivermos mais tempo neste ritmo de expansão, vamos desfrutar cada vez mais da sensação da luz, da sensação de expansão de consciência, e isto vai nos fazer bem! Vamos poder fazer aquilo que nos sentimos atraídos porque as potencialidades e as oportunidades são infinitas.
Vamos desatar o amor do nosso coração e deixá-lo partir, viajar para todos os lugares, deixá-lo livre para ir aonde desejar. Quando guardamos este amor ele fica ressentido e é assim que os corações e artérias ficam obstruídos. O coração se sente apertado, precisamos soltar, libertar o amor do nosso coração.
Mesmo que pense que as pessoas a quem deu esse amor não quiseram recebê-lo, não é verdade, todos querem receber amor, talvez você tenha exigido ir junto com este amor
E de repente, quando o tempo quer nos tornar velhos, nascem os netos e nosso coração renasce criança.
QUEM DEIXOU MEUS PAIS ENVELHECEREM?
Meus pais não são velhos. Quer dizer, velho é um conceito relativo. Aos olhos da minha avó são muito moços. Aos olhos dos amigos deles, são normais. Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. Mas sempre me causando alguma estranheza.
Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. Afinal, são apenas números.
Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis. As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada. As nossas é que eram graves, importantes e urgentes. E de repente o quadro se inverte.
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo o que diz respeito a eles. A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença grave e não uma mera reação à poeira. Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas sim uma incômoda limitação física. Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.
Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles fossem eternamente. De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos dentro de um espelho invertido da nossa infância.
Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles. É contra o tempo. O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como ameaça implacável. A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta! 60 já está bom! 65 no máximo! 70, não mais do que isso! Não avance, não avance mais!”. E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.
O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato, frutos da idade. Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos equívocos. Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa angústia. Eles já lidaram com os nossos medos todos- de monstros, de palhaços, de abelhas, de escuro, de provas de matemática- ao longo da vida. Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos. E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações. Eles merecem que sejamos mais generosos agora.
Mais paciência e menos irritação. Menos preocupação e mais apoio. Mais companheirismo e menos acusações. Menos neurose e mais realismo. Mais afeto e menos cobranças. Eles só estão envelhecendo. E sabe do que mais? Nós também. E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma.
Encontrei Minhas Origens
Encontrei minhas origens
em velhos arquivos
livros
encontrei
em malditos objetos
troncos e grilhetas
encontrei minhas origens
no leste
no mar em imundos tumbeiros
encontrei
em doces palavras
cantos
em furiosos tambores
ritos
encontrei minhas origens
na cor de minha pele
nos lanhos de minha alma
em mim
em minha gente escura
em meus heróis altivos
encontrei
encontrei-as enfim
me encontrei
A memória dos velhos não mente sobre o passado distante, apenas se engana e confunde sobre o que é próximo.
Quando você passa a compreender o encanto das palavras dos mais velhos... passa a ouvir mais e dar mais atenção!
O amor é uma droga que vicia quando você brilha nos olhos de quem te ama.
Velhos hábitos nunca morrem, igual as chuvas de novembro!
Não existe evangelho para crianças, para jovens, para adultos ou para velhos.
O que existe é evangelho.
Titulo:Natureza eterna , com uma migalha de tempo
A morte nos torna todos miseráveis,
velhos e novos, homens e mulheres.
brancos ou negros, todos.
O que adiante conquistar
toda riqueza
toda a fama
toda a realização
todo o sucesso
toda glória
provar tudo que a vida tem de melhor
tudo isso não vai deixar ninguém
Satisfeito com a vida.
Somos seres de eternidade
com uma migalha insignificante
de tempo.
Entre uma xícara e outra de café vou relembrando aqueles velhos momentos em que você adoçou o mar negro em que eu vivia mergulhado, assim como os quais amarguei por não desejar sentir o aroma exótico que emanava do seu amor.
Respeitar os mais velhos, àqueles que vieram antes de nós. Nossas raízes. Quando estou embaixo destas senhoras, me sinto acolhida, sinto a força que elas carregam. Sinto seus poderes de cura. As árvores são como vovós curandeiras que transmutam energia. Estamos todos conectados.
Nesta época de natal recordamos a sabedoria dos mais velhos diante a generosidade humana. Fomos ensinado a dar, aos menos favorecidos o mais simples, o mais barato, o mais reaproveitável, por que tínhamos muito pouco. Dentro desta antiga pratica reconheci em vida uma valorosa sabedoria, pois tudo que se oferece aos menos afortunados de novo, de primeira qualidade, de boa marca infelizmente é desviado por miseráveis de espirito que se valem imoralmente desta oportunidade. Geralmente os verdadeiros pobres e necessitados não veem nem a sobra do que foi generosamente e inocentemente, dado. Diante disto, aconselho ofertarem, arroz quebrado e não parafinado, muito fubá, macarrão do mais barato, sacos que fazem panos de chão, cobertores bem baratos, e roupinhas também. E que Deus proteja os humildes da maldade dos lobos covardes que se transvestem de cordeiros nestas datas festivas para oportunidades imorais, distante do justo afloramento só do bem para toda humanidade.
Meus amigos onde estão?
Li outro dia a seguinte frase, ``Onde andam meus velhos amigos?´´ É quase uma piada que alguns se sentem donos de nossa amizade porque só nos adornam quando estão a precisar de nossos afagos ou nosso auxilio.
Adoro adorar pessoas, mas confesso que elas nos colocam à prova o bom e velho sentimento, ao qual chamamos de Amor, e se aproveitam.
Não entendo porque esse interesse em alguns em nos assediar pra obter vantagens – Acho que eles se esquecem do ``É dando que se recebe´´.
Por isso, por definição escolho não julgar a essas pobres almas de espirito, mas em sentir pena por não entenderem que a vida além de cíclica é também compelida de uma lei primordial chamada `´Lei do retorno´´
Paz pra ser feliz.
As crianças e os velhos são muito sinceros, falam o que vem do coração sem medo nem filtros.
As crianças porque ainda não conhecem a maldade humana e os velhos porque não têm mais nada a perder, já não temem o inferno.