Velho
Envelhecer ao seu lado é tudo que eu quero. O tempo nos gasta, o tempo nos deixa velho e feio. O tempo passa e quase nem percebemos. Acredito que o tempo leva e passa quase tudo. Ele só não leva o meu amor por você.
Velho quadro inacabado + Parede vazia = Dúvida. A razão do coração tem a própria lógica, que reside nas entranhas da emoção.
Morte e vida
(...) sou tão jovem, mas tão velho
Antes na fé e hoje incrédulo
Antes vivo em uma verdade
E hoje morto por várias.
Tenho um pai que é dono de tudo! Seu filho mais velho é meu advogado e já solucionou diversas causas para mim... Ando cercado de seguranças que trabalham sob ordens do Espírito Santo! Vou reclamar de quê? Nada me tem faltado...
Pensamento- Reflexão
O menino sorri e zomba do velho, o velho se emociona, chora e se entristece. O menino assim cresce, envelhece e assim reencontra o passado que dele ri,zomba e o abandona.Somos reflexos do amanhã e não fugiremos do nosso destino, mas podemos tentar mudar a forma de encararmos nossa vida, quebrando o elo vicioso deste desdem com nossa própria existência.
“MAR DO SERTÃO”
Rio São Francisco - deslumbrante que chamamos carinhosamente de “Velho Chico” com suas águas cristalinas, onde a noite a lua observa lá do alto o seu leito através de uma lente própria soltando flash e deixando um lençol brilhoso flutuando em sua superfície.
Lá no “Velho Chico sertanejo”, existe a simplicidade diante de anos e anos de existência, fazendo parte de uma natureza aconchegante, onde almas saudosas se lavam nessas aguas claras por fios brilhosos vindo do alto dos céus. É lá onde o silencio perpetua harmonizando canções ocultas que só os anjos daquele lugar se beneficiam ao escutar.
Lá os pássaros que em cantoria rodopiam flutuando com toda liberdade sem medo de arriscar alguns voos rasantes. Onde passa um suave cheiro de perfume vindo de flores que florescem as margens e deixam transportar uma sensação refrescante.
É o mar dos sertanejos, onde algumas palavras de sabedoria já foram ditas e ouvidas por anjos sem maldades e malícias. Lá os peixes vivem como verdadeiros donos daquelas aguas calmas, que a lua tem como espelho e o vento baila sem tocar fazendo pequenas e suaves ondas.
No “velho Chico” sertanejo, tem um amanhecer com a presença do sol sem raios e nem calor, simplesmente uma bola amarela que de longe observa um manto verde/azulado de águas que deslizam sem pressa para o oceano.
(Maria Araújo)
(Esse cantinho do Velho Chico fica em Petrolândia-PE. Uma bela cidade serena e aconchegante onde abriga a Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga e é conhecida como sendo a Capital Pernambucana da Coconicultura).
Obrigado Patrão Velho,
Por conceber-me a condição,
De trilhar minha estrada,
Em busca de meus ideais,
Seja qual for o destino que me espera...
Rio Grande velho de guerra,
O berço dos Farroupilhas,
Sou cria desta terra,
Percorrendo várias trilhas,
Enfrentando obstáculos,
Sem medo nenhum de encarar,
Assistindo muitos espetáculos,
Mas quem sou eu pra julgar,
Sou simples, humilde, sensato,
E o meu caráter é virtude,
Tenho o dom de ser pacato,
Responsabilidade na atitude,
Sou gaudério, sou cancioneiro,
E admiro a coisa certa,
Sou amigo, sou companheiro,
E também hospitaleiro,
Se aprochegue que a porteira está aberta...
Um porto... O velho porto com o seu barco a deriva. Ele saiu a navegar e consigo levou a sua velha âncora. O barco quer atracar em um porto seguro, mas a âncora ficou solta impedindo para que isso aconteça, talvez fosse melhor apagar da história o dia que esse barco saiu à deriva ou então colocar a âncora no lugar para que ele tenha uma navegação tranquila, segura e quem sabe... Os ventos não soprem a favor?
MEU VELHO RANCHO TAPERA
Meu Rancho Velho Tapera,
Tua história nunca finda,
Me lembras quando eu trazia,
Baldes dágua da cacimba,
Lenha cortada a machado,
Eu carregava nos braços,
Fazia tudo brincando,
Sem nunca sentir cansaço...
Meu Rancho Velho Tapera,
Tu já foste minha casa,
Quantas vezes me aqueceste,
Num fogãozito de brasa,
Cada vez que eu me lembro,
Me bate forte o coração,
Na lembrança do meu vô,
Acendendo um palheiro num tição...
Hoje só resta a tapera,
Restos de um rancho caído,
Agradeço a Deus por ter,
Um dia a mim pertencido,
A horta e a lavoura,
Onde tinham plantações,
Virou pastagem de gado,
Só ficou recordações...
VELHO CHICO CARRETEIRO
Velho Chico carreteiro pela estrada empoeirada,
Com as marcas da velhice com suas mãos calejadas,
Com os seus cabelos brancos com a visão ameaçada,
Chico velho trabalhou tanto mas não conseguiu quase nada,
Velho Chico Chico velho que ainda era solteirão,
Que vivia tão solito num ranchinho de torrão,
Passando todos esses anos alimentando ilusão,
Hoje está velho e tão pobre nunca passou de um peão,
Velho Chico carreteiro que nos sonhos se perdeu,
A mocidade se foi na vida nunca venceu,
Carreteando pelos rincões foi assim que ele viveu,
O coitado não aguentou assim o Chico morreu....
Agora vou correr atrás do futuro, o passado é só um livro velho de páginas amareladas. Não vale a pena chorar por quem ficou para trás, uma vez que quem permanece caminhando é quem tem as mãos limpas e o coração puro. É tempo de acender luzes, luzes que iluminem o meu caminho, e o caminho daqueles que andarem comigo. A história não acabou, ela recomeçou, com novas cores, nova vida e novo brilho, assim como vivo e brilhante é o novo amanhecer.
É como dizia um velho sábio:
Para quem não sabe aonde vai,
Qualquer caminho serve.
Outro sábio:
Um homem sem objetivos e uma mente sem propósitos
são como uma espada nas mãos de quem não sabe maneja-la,
ambos não possuem serventia.
Se você pensa que está cansado, você fica cansado.
Se você acha que está ficando velho, você começa envelhecer.
Se você acha que a vida é injusta, você só verá injustiças.
Se você pensa que verá pedras no caminho, você verá as pedras.
Se você pensa que verá flores, você verá as flores no caminho.
Se você acha que o mundo é belo, verá muitas belezas.
Se você acha que é forte e jovem, estará forte e jovem.
Se você acha que tem energia, terá toda a energia que precisa!
A verdadeira liberdade significa estar livre de si mesmo, do velho eu, e não estar preso e acorrentado em seus próprios atos.