Velho
A voz do velho
De tanto falar
E não ser ouvida
Resolver calar.
O velho quer parlar
Por acreditar que
Tem algo a dizer
E ensinar.
Ele acredita nisso,
Que tem algo a
Declarar, mas ninguém
Quer ouvi-lo.
Deixe-o então
Com sua rouquidão
Seguindo silente
Na contramão.
O tempo é mistério, é novo e é velho. O tempo está em tudo: no ar que respiramos que é novo como este dia e velho como este mundo; na brisa que passa com o pássaro na cantoria do tempo desde antes: no mar, no vento e no pensamento. Vinha cambaleando numa cantilena quando recebi uma baforada de vento, e até fui enleado de contentamento e sem querer pensar, pensei e fui parafusando os desentendimentos que dormiam na balada do tempo. Tentava refugiar-me no passado, mas cadê a tranquilidade, cadê a inocência? Este presente molambento o furtou e agora vou derreando os ombros nesta lenta caminhada
Velho Barreiro ...
Arquiteto da querência
Sempre teve tenência
no teu imponente castelo
Não usa martelo... e no bico leva a vida
Ajeitando sua guarida e seus filhos criar
neste rústico lar.
Te respeito velho Barreiro
por ser um passaro guapo
Tens a forma de um barraco
mas és o patrão da querência
adimiro tua resistência se arranchando
em algum palanque.
Quisera ter a persistência que tens passaro guapo...
Mestre de obra da natureza que Deus deu o dom
de mostrar teu valor .Ivens@breu
Os irmãos
Carlos éra o filho mais velho, de um casal batalhador, casal por várias dores da vida já passou dores que nunca os abalou, dores que sempre Juntos as superou.
Carlos tinha um irmão, os dois nunca se entendi e ficavam em pé de guerra todos os dias,
Seu irmão, por causa de sua pouca idade, da vida pouco entendi que uma simples convera o problema entre os dois não resolvia, Carlos apesar de sua idade com seu irmão convesar não sabia, por tantas brica aos poucos sua mãe adoecia, sua mãe que aos santos sempre pedia mude meus filhos por favor para trazer de volta a minha alegria.
Carlos sempre dizia, que seu irmão mudasse ele mudaria, mais o primeiro passo dele nunca vinha.
Um dia sua mãe ficou muito debilitada e ao hospital foi levada, Carlos pediu ao santos que se sua mãe voltasse, com seu irmão já mais novamente brigaria, na quela mesma tarde ele recebeu uma ligação que dizia infelizmente sua mãe, partido dessa vida avia.
Com a notícia Carlos e seu irmão comessa a chora e critar critos tão altos que até Deus do céu conseguia escutar, seu pai comessa a dizer se os dois tivessem ouvido sua mãe nada disso vieste acontecer.
No dia do funeral, ali aconteceu algo de anormal no corpo que ali avia com sua mãe nada parecia era o corpo de uma mulher que eles sequer conhecia, todos olhavam assustados e aterrorizados com o erro que ali ocorria.
Na quela momento o celular de Carlos toca ele nem se quer viria imaginária, que quase viria enfartar de tanta alegria quando descobrise quem ali no outro lado da linha estaria.
Depois da quela ligação na direção do hospital todos que ali estavam vão, quando chegam
Na quela guartor, sua mãe firme e forte a encontram, rapidamente Carlos e seu irmão pegam a mão de sua mãe choram e pedem perdão e juram nunca mais entrar em discussão.
Apesar desta história vieste acontecer a muito tempo, e sua mãe ao céu já está vivendo.
Ambos mantem sua jura até hoje , jura a qual eles não pretende quebrar , agradecem por
Sua mãe está por eles a olhar mesmo depois de velho Carlos a seu irmão continua a cuidar proteger a aconsolar nos momentos difícil que vieste passar um do outro sempre estão a cuidar.
Não espere o depois seja um exemplo agora pois o depois pode ser tarde.
Tire foto hoje, registre - se hoje, para quando você estiver mais velho, você vai recordar sua infância, sua adolescência e sua vida adulta!
O novo e o velho... ou o sábio e o aprendiz. O que importa é que estamos todos navegando no mesmo rio. Uns saíram na frente e já navegaram por águas turbulentas. Outros estão mais atrás e ainda imaginam um rio de águas mornas e calmas. Outros ainda estão entrando no seu barco e se preparando para a grande viagem. Mas todos estamos navegando no mesmo rio. As pedras e correntezas são diferentes mas estão lá.... a nos esperar para mudar a direção ou nos fazer deslizar mais rápido ou mais lentamente. Não importa em que ponto do rio você esteja: aproveite a viagem, toque na água e sinta o vento bater no seu rosto. O resto? O resto é início e fim. A viagem é o que conta afinal! Boa jornada amigos! 🍀
Dormi como um garoto, cujo sonho era envelhecer.
Acordei mais velho, com vícios, problemas e algum medo de morrer.
Medo que não se deve, pela inexistência.
Muito menos, pela existência.
De algo maior, seja a força ou seja Deus.
Que julgue meus pecados.
E diga-me, “Vós é inocente, Vós é culpado”.
Ser esquecido é o que me atormenta, meu peito arde só de pensar.
Um vazio maior a cada momento, com a esperança menor a cada dia.
Em ver no que nos tornamos.
Entre tudo que poderíamos ser.
Pensar e agir, raciocinar, por assim dizer.
Deveria ser o nosso maior dom.
O brilhantismo do ser.
Mas nos tornamos preguiçosos com a vida.
Gananciosos por tudo que brilha.
Invejosos pelo que não temos.
Furiosos por não conseguirmos.
Dominados pela luxúria.
Ou estourando, da nossa própria gula.
Com o orgulho inflado, perante toda existência.
Com medo das nossas próprias histórias.
E criando o nosso conhecimento.
Onde a mentira já se tornou lei.
E o amor, está perto de acabado.
Rezo, para que pensem “onde errei”.
Quando tudo for patenteado.
E percebermos,
O quanto deveria ser errado vivermos com medo de nós mesmos.
Nuvens refletidas fazem do Velho Chico, rio de chantilly...
Vista de algum ponto do céu do nordeste.
Quer contar uma boa história? Ouça
o velho e bom barbeiro, a turma da fofoca, o pessoal do dominó e o padre da paróquia.
JUNTOS!
A população investe
movida a cuscuz com ovo
não importa o que reste
junta o velho e traz o novo
porque a força do nordeste
vem do braço do seu povo.
Quando alguém ataca com ofensas verbais um outro alguém, como velho (@) idiota, gordo(@) imbecil, feio (@)ignorante, pobre infeliz? Mesmo que se olhe no espelho e se ache melhor, obviamente que não, é simplesmente um alguém sem educação, desqualificada, de baixo nível e moral zero.
GATO DE MADAME
O sol sobre o mar vai sumindo,
E o velho e simpático bichano,
No seu descansar vai curtindo,
No seu bem-estar vai sonhando.
Sentindo a brisa pura do mar,
E o ar fresco do anoitecer,
Deixando a vida o levar,
Na sua mordomia de viver.
Bem nutrido e paciente,
Sem qualquer preocupação,
Nem quer saber onde vende
Ou quanto custa a ração.
Sem o que fazer na vida,
Fica sempre na espreitada,
De uma gatinha amiga,
Para as suas paqueradas.
Livre e solto, na gandaia,
Sabe na vida aproveitar,
Enquanto o dono trabalha,
Curte férias à beira mar
É privilégio de bichano de madame,
Apreciar essa beleza em volta sua,
Do contrário, levaria uma vida infame,
Por ventura fosse um simples gato de rua.
A poesia pela qual o filme está embrulhado, dentro da cena do velho navio encalhado no mar (que vai de encontro com a letra da música Vapor Barato). A simbologia desta imagem leva-nos a pensar que ela representa a impossibilidade de seguir ou retroceder, tal como os dois personagens que permanecem estáticos dentro do
contexto da clandestinidade, numa vida reticente, sendo corroída pelo tempo, como uma matéria bruta, como o velho navio enferrujado que não chegou ao destino final.
Uma vez que o mundo velho se foi,
O garoto anda no seu caminho.
Todos os rostos que ele conhecia.
Todos os rostos que ele lembrava.
Todos os rostos que ele via.
Em um mundo tão maravilhoso e lindo.
Onde eles o entram e deixam.
Tudo muda o tempo de flores.
E o garoto nunca foi mesmo.
O garoto nunca foi mesmo.
Nunca foi mesmo.
O velho preconceito
Chega deste preconceito,
já se arrastou demais no tempo.
Tá parecendo secular...
velho demais para se falar!
A história conta tudo do que foi,
que trataram ser humano que nem boi!
Essa coisa já passou...
já chega deste preconceito,
todo mundo tem direitos iguais!
Aliás, a bomba foi em Hiroshima
que devastou também a Nagasaki
e a guerra foi bem pior...
talvez não há bandeira levantada,
japonês fica em silêncio, sem dizer nada,
porque tem outro jeito de pensar.
O carinho é importante, o respeito é relevante,
mas, a ferida tem que estar sarada,
pra não sentir nada...
porque quer a guerra...
quem tem a bandeira levantada!
Já chega deste preconceito,
já se arrastou demais no tempo.
Tá parecendo secular...
velho demais para se falar!
Vá a luta sem se machucar,
sem pedir piedade pra ninguém...
afinal todo direito todo mundo têm,
mas igualdade é utopia
e ser vítima do passado não faz bem!
Chega deste preconceito,
já se arrastou demais no tempo.
Tá parecendo secular...
velho demais para se falar!
Olho, pele, cabelo... tudo é relativo,
e pra quem é ativo
usa o preconceito reativo:
- Aquele que não pede
e nem deve nada pra ninguém!
Guarda o sorriso do teu rosto,
esconda qualquer desgosto
e siga em frente sem parar,
não de ouvidos aos ecos tolos
são sons de bobos à falar.
Chega deste preconceito,
já se arrastou demais no tempo.
Tá parecendo secular...
velho demais para se falar!
Silencie o teu verbo,
o passado não tem culpa
da preguiça de ninguém,
se você quer ser alguém
todo mundo quer também,
portanto...
não adianta querer ajuda de ninguém!
Vá á luta com inteligência,
é isso que cala a boca da ignorância!
A vaidade é complicada:
- Tem a branca desbotada;
- Tem a negra debochada;
- A parda descarada;
- A japonesa sem dizer nada;
- A loira burra de morrer...
e se for pra crê tudo é preconceito,
mas se falar em direito cadê a cota pra mim?
Quantos por cento de raça
tem que aparecer numa novela,
eu não queria dizer dela...
Mas, tô dizendo por pirraça
porque não é justo e é sem razão,
querer separar as raças desta Nação!
Até parece que o índio não é gente,
porque são tratados de um jeito diferente...
Por que não tem índio na minha escola?
Por que não tem índio jogando bola,
se eram eles os donos da terra,
que o branco tomou por invasão?
Já estou cansada (o) deste preconceito
e se for ver direito todo mundo têm,
então cadê a minha cota pro ENEM?
Porque até isso tem também!
Chega deste preconceito,
já se arrastou demais no tempo.
Tá parecendo secular...
velho demais para se falar!
Maria Lu T S Nishimura
És bela, eu velho;
Tens amor, eu tédio.
Que adianta seres
Bela, se a beleza
É coisa externa que
Não está no coração?
E minha velhice
Não te interessa
Já que, na vida,
Seguimos destinos
Opostos.
Tens amor, bem sei
É próprio da idade,
Que amor é
Tão somente impulso
Da natureza cega,
Para perpetuar
A miséria amarga
De nosso próprio
Infortúnio.
És bela, fui moço,
Tens amor, eu... medo.