Velhice
O adulto é uma criança
Só mais experimentado
Faz a mesma brincadeira
Que fazia no passado
A velhice é só externa
Pois a infância é eterna
Tempo nunca acabado
A juventude é um breve chamuscar, uma ilusão de eternidade que reluz no crepúsculo e se desvanece na aurora.
Bom é chegar a ser velho, compreender que não somos únicos, e nem donos de verdades. Simplesmente grãos de poeira cósmica.(Walter Sasso)
Quanto mais velho fico mais forte fica minha Missão: incentivar uma atitude mais saudável na Vida das pessoas. Por isso não tenho medo do tempo, pois ele me fortalece.
Dizem que a sabedoria da experiência baseia-se no erro. Mas essa fórmula está incompleta. A sabedoria constitui-se em errar e eliminar o erro na próxima tentativa. É por isso que nem sempre a experiência e a velhice geram sábios, porque muitos passam a vida inteira sem pôr em prática a segunda parte.
O tempo jamais passa, a gente é que passa por ele.
Ele nos saúda, despede-se e sempre lá, enquanto nos distanciamos.
E quando percebemos, perdemos tanto tempo, como agora!
Quem ama a beleza, o corpo e a juventude,
ama aquilo que envelhece, que apodrece, que acaba.
E o resultado disto é que não demora
para esta pessoa ficar insatisfeita com sua companhia,
e ir atrás de uma pessoa mais jovem, mais bonita, mais sarada.
Ou, tanto pior que isso,
se tornará escrava de academias, procedimentos estéticos,
tratamentos de beleza mil,
numa luta inglória e irracional contra o tempo,
pois tudo passa. A velhice chega para todos.
E após a morte você descobrirá que você nunca foi aquele corpo.
Amem, pois, a personalidade e a essência do ser.
As qualidades e até os defeitos,
pois é o conjunto destas coisas que nos fazem únicos,
e não existe ninguém perfeito.
Valorizar mais os prazeres da carne
do que as nuances do espírito
é receita para infelicidade.
Você não vai chegar aos 70 anos
transando feito adolescente,
então na velhice você perceberá
que é muito melhor ter ao seu lado uma pessoa que te ame
do que simplesmente ter alguém que te deseje.
A vida tem um jeito lindo de nos mostrar que por mais que a gente viva, ninguém nunca sabe nada. Quando a maturidade chega e a gente acha que aprendeu tudo, logo em seguida chega a velhice, fazendo com que a gente esqueça tudo.
Quem é velho de corpo é rico de memórias e dono de experiências que somente a vida lhe proporciona.
O idoso é, por natureza, um sábio da vivência no plano físico; as dobras de seu rosto refletem essa aura da experiência e ninguém as pode obter sem passar pelos caminhos tortuosos e complexos da existência terrena, cada qual com sua programação, repleta de provas e expiações. Viver é um desafio permanente; o franzido da pele retrata todos os dias vencidos para alcançar a linha de chegada.
Quando compreendemos o que é a condição dos velhos, não podemos contentar-nos em reivindicar uma “política da velhice” mais generosa, uma elevação das pensões, habitações sadias, lazeres organizados. É todo o sistema que está em jogo, e a reivindicação só pode ser radical: mudar a vida.
Quando nasci não enxergava. Ao crescer continuei cego. Ao envelhecer sinto que nada me faltou. O tempo me ensinou que quando você tem alguém que nasceu para te amar, o único medo que não pode ser superado, é o silencio daquela que te manteve na estrada tempo suficiente para te fazer compreender que a única luz que precisava estava conectada a sua voz doce ao me guiar.
Ninguém fica velho porque viveu X anos ou y anos. As pessoas ficam velhas porque perdem o encanto pela vida. As pessoas ficam velhas porque olham para a vida com o olhar viciado de quem vê sempre as mesmas coisas. É no olhar que mora a idade de uma pessoa e não na quantidade de anos que ela viveu. Enquanto houver brilho no olhar, a velhice não ousa se aproximar.
O tempo é um ladrão.
Ele rouba nossa juventude, nossa beleza e nossa saúde.
Ele nos deixa com cabelos grisalhos, rugas e dores.
Mas ele também nos dá sabedoria, experiência e amor.
A velhice é uma época de beleza e tristeza.
É uma época de alegria e melancolia.
É uma época de perda e ganho.
É uma época de vida e morte.
Os erros cometidos na infância não são cobrados na juventude; os erros cometidos na juventude são cobrados relativamente na maturidade; mas, os erros cometidos na maturidade são cobrados dente por dente, olho por olho, na velhice.
Agora talvez muitos não dêem a mínima, mas chegará o momento, que o que se aprendeu quando jovem, poderá fazer toda diferença, entre o tédio e entusiasmo.