Velhice
sempre vamos morrer de um jeito horrivel, ou com doença na velhiçe, porque escolhemos escolhas horriveis em vida ou com uma bala na cabeça, por alguem que nao gosta de voce, ou por voce mesmo
Aceitar a velhice não é difícil e chega a ser compensador. Mas a impossibilidade de voltar a ser jovem, dói tanto quanto o reumatismo.
A morte é um bálsamo que alivia a velhice, mas, muitos tencionam não chegar e chegar a velhos, ainda que isso seja um paradoxo.
Não te demores...
Logo o cansaço chega...
a velhice chega...
E o conforto da zona de conforto não me permitirá seguir contigo. Não por insegurança, mas por mero comodismo. Por isso, não te demores.
E que te chegando a velhice, eu desejo que se possas ver em teu rosto não as marcas da dor que te fizeram rugas,
mas sim a paz que ilustrou teus dias.
Deparar-me com a velhice por vezes chega a me abater, não pelo avançar dos anos e pela imagem que verei no espelho, mas pelo ostracismo que se instala na mente empoeirada pelo tempo e pela falta de interesse, esta sim é a verdadeira velhice, a que mata em vida.
Ficar só é uma opção para muitos. O problema é que o tempo passa.... a velhice chega... e nem sempre alguém vai querer cuidar de solas velhas.
Estórias-XIV… acordos da velhice…
Por tão feliz ser, quem a tal chegar;
Devido a um brindar da longevidade;
Só tem que se precatar, com a idade;
Não vá, ela por não acordo; amostrar!
O que todos temos, de tão bonito;
Escondido em baixo da vestimenta;
Ou seja: a em nós cá tida, ferramenta;
De alimentar, e fazer; nosso dito!
Por tal, façamos em nós, bom acordo;
Como o que aqui tal fez este casal;
E evitemos, cair nesta; vista imagem!...
Que apanha, quer a magro, ou mesmo a gordo;
Que tenha a sorte de chegar a tal;
Par tal tão se encontrar, em nossa aragem.
(nota ver imagem , na minha página do Facebook)
Com acordo feito;
Aquele que se cuida para não falar na hora da tefilá, alcança uma vida longa e uma boa velhice (sevá tová). Sevá [שיבה] é acrônimo de “sheticá yafá bish’at hatefilá.
"Sua casa é seu paraíso, vá em frente e encontre a sua, fixe a sua vida até chegar a velhice. Seja Feliz!"
Estudiosos da mente atribuem depressão na velhice a uma doença típica da população idosa, como se a alegria da juventude fosse seu contraponto para o estado de normalidade. Estou convencido, no entanto, de que são mitos criados para explicar um fato que não tem nada a ver com saúde mental nas diferentes fases da vida: a juventude apenas permanece feliz por conta da ignorância, e na velhice já existe histórico e consciência o bastante para entender o mundo como realmente é. A aparente diferença de percepção, portanto, não passa de uma reação natural compatível com o conhecimento que detêm em seus respectivos momentos. O que difere disso não vai além de exceções, como a depressão juvenil sem causa e a alegria na velhice que remete a transcendência dos mais fortes e resilientes.
Se você tem:
Medo do futuro? Faça o bem!
Medo de adoecer? Faça o bem!
Medo da velhice? Faça o bem!
Medo da pobreza? Faça o bem!
Medo de perder pessoas queridas? Faça o bem!
Medo da opinião alheia? Faça o bem!
Medo de se arriscar? Faça o bem!
E por fim, se tem medo de morrer? Faça o bem!
Estamos todos sujeitos à lei inexorável de causa e efeito. Portanto, se você quer um porvir ameno, tranquilo e feliz na medida do possível, comece hoje, no aqui e no agora, a gerar boas causas. Isso mesmo, fazer o bem de forma sistemática, pois quando você trabalha no bem, mesmo que o medo permeie sua vida - o que é normal -, carregue uma certeza íntima de que, no final, o bem é um resultado natural e certo!
Canção Musicada Pra Velhice
Dizes-te tempo, entretanto
Em ti andejando, cada dia
Mais e tais, mais um canto
Mais algo, e mais ousadia
E a cada novo ano, passa
Indo a carcaça abarrotada
Aparência baça, com graça
Peleja, e generosa morada
Cada passo, renovo, brilho
A vida num prélio deveras
A juventude um trocadilho
E o desejo das primaveras
Sigo da vida a doce poesia
Se ventura eu fosse poeta
Dele apanharia mais magia
Velho, mas de alma repleta
Cada fio do cabelo já prata
E a saudade no peito forte
No olhar luz, a sina pacata
E, que o coração se importe
Porém, antes, porém, sorte
Caro tempo, aqui me esforço
É bem que se vai pra morte
Mas, que seja sem remorso...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/09/2021, 15’40” – Araguari, MG
E quando a velhice chegar, trazendo com ela o peso do abandono, eles irão lembrar em prantos, que o amor que não foi plantado, não pode ser colhido e nem comprado.
O que há de mais nobre n'uma velhice é sentir-se sábio pelo tanto que já aprendeu com a própria vida.
Pelo tempo que vivi sou idosa.
Mas o tempo não tem o poder de nos envelhecer.
Velhice é o estado da alma.
É como usar guarda-chuvas escuros e não sombrinhas coloridas.
Ou não se encantar com a vida, faça sol ou chuva.