Velhas Amizades
Acredite;
Um dia você vai ter saudade;
Da boa risada;
Da velha amizade;
Da força da juventude e toda capacidade;
Do tempo em que não requeria tanta responbilidade;
De cada momento que foi felicidade;
E da vida que viveu a vontade.
Então aproveite;
Em tudo ame de verdade.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
Temporal
Tempo
Velho amigo, que nasceu comigo
E existe antes de mim...
Como eu quis te abandonar em alguma escadaria
Esquecer-te em numa esquina qualquer, numa fila de padaria
Pois você nunca sentou comigo pra olhar o sol
Nem a praia deserta parou pra ver
Passou noites em claro pintando cabelos de branco
E dias em escuro o amarelo do campo
Tempo
Você nunca para, nem acordo direito, a ferida nem sara
Nem pra orquídea rara tu estendes a estadia
Não vê diferença, no ano, no rico ou na hora da Ave Maria
Ah como eu queria te esquecer com as chaves
Nunca mais me encontraria
Não talharia sulcos em minha face, nem ceifaria meus dias
Tempo
Que desde a chegada aproxima a partida
Que faz da vida morte, que faz da sorte vida
Do corte a ferida, do norte Aparecida
Rumando a ausência, inexistência, essência à partida
Jovem escrevendo no concreto fresco:
Não temas a morte não tenha temas pra vida
Senhor na calçada dizendo:
Tudo que temos é o tempo que nem existe
Tudo que existe é a vida!
A vida pintada em retalhos pelo tempo
Tempo
Eu queria fugir de você
Mas apenas pra ter mais de ti
Não abandone um amigo na nescessidade porque como diz o velho ditado "só vai beber da minha agua quem passou sede comigo"
Rever amigos e relembrar velhos tempos é ter a certeza de que, ainda que a distância se faça presente, o sentimento, por sumido que esteja, nunca morre!
A mídia está agindo tal qual velha coroca, fofoqueira de janela, que incentiva briga entre amigos, parentes e conhecidos.
Minha paz, meu asilo, meu momento.
Tudo uma questão do velho amigo tempo
A emoção, a intensidade.
Uma verdade absoluta: Quem tem fé no que busca, chega até a voar.
Em minha esperança carrego o peso das mudanças
Quase desisto de chorar, como uma criança ganhando um doce.
E se toda choradeira fosse simbolo, do quanto custa cada lágrima?
Á lágrima é rica nela valoriza-se sua dor.
O travesseiro com sua absorvência se enriquece toda noite.
E meu papel se rasga todos os dias.
Valorize suas lágrimas, aos que reclamam que choram muito. A lágrima lava por um momento, depois voltamos a sujar os olhos com a tristeza. A felicidade dura por um momento, também caem lágrimas por não caber aos olhos tanta alegria. Os que não choram? Bem, na escrita toda tinta que cai no papel e vira palavra, é lágrima.
Olá velho amigo, como tem passado?
O mesmo comigo mas o dobro deste lado
Quero falar consigo tudo que me tem frustrado
Há tempos que não consigo, de hoje não passo calado
Já há muito tempo que corremos ao vento
É chegado o momento do nosso rompimento
O tempo que durou, passou muito lento
E tudo que ficou foi só, dor e lamento
Fartei-me de si e da nossa convivência
Quase tudo que perdi deve-se a sua existência
Se continuares aqui, partimos para violência
Hoje expresso-me assim porque perdi a paciência
Tu és má companhia, sem nenhuma virtude
Antes que vires fobia e eu me desiluda
Hoje é o dia em que tomei atitude
De escrever em poesia o quanto me prejudicas a saúde
Apoderaste-me devagar, como qualquer vício
Me fizeste acreditar em um mundo fictício
Ilusão e decepção, conheci desde o início
Quando o nosso laço de união se mostrou vitalício
A nossa triste relação isenta de cumplicidade
Tatuada no coração com uma suave agressividade
Deu origem a solidão e uma porção de insanidade
Mergulhei nesta escuridão com uma longa vitalidade.
Ambos somos crescidos com ideais desenvolvidos
Os meus mais passivos e os seus compulsivos
Enxerga-te caca, somos polos repulsivos
Tchau, «bye» e tatá, sem tratados ponderativos
Foi quando criança que ficamos conhecidos
Ainda na lembrança carrego feitos mal sucedidos
Comos os passos de dança, há tempos adormecidos
Arrancaste-me a confiança para vivermos escondidos
No rosto a confiança e o receio na mente
No dedo a aliança, no pescoço a corrente
No sonho a abastança mas a mão é dormente
E todo pendular na balança, causas tu, praticamente
Preciso de espaço, liberdade de agir
E um verdadeiro abraço para nunca desistir
Nem se for um pedaço é muito para progredir
Pouco a pouco, passo a passo, em mim deixarás de existir
Essa promessa te faço pois sei que vou conseguir
Romper de vez este laço que tanto tentas impedir
Ciente que o tempo é escasso e o final está por vir
Quebrarei até o aço se estiver a interferir
Ciente que não estou só quando vou dormir
Caem-me lágrimas de dó ainda ao se despir
Cubro-me com dominó e começo a reflectir
(Será que ato o nó?) tenho medo de decidir.
Alguns velhos amigos são como um disco de vinil da sua coleção rara, mas que está riscado. Tem o seu valor sentimental, mas não dá mais para ouvi-lo.
Pala amigo
Meu velho pala amigo
Companheiro de vaquejada
Contigo rodeei os muros
Das geladas madrugadas.
Meu velho amigo, meu pala
Do aço provaste o gosto,
E sem fazer muito esforço
Cerzi alguns buracos de bala.
Agora descansa ai...
Deitado sobre os pelegos,
Feito a velha gaita surrada
Pelo tempo e pelos dedos.
Saudades dos meus velhos amigos...
Amigo velho amigo
Muita saudade tenho de ti
Incide em min lembranças boas
Guarde-me em teu coração
Obrigado por me proporcionar momentos
💎 Sina 💎
Depois do abraço
Das lágrimas
Nos sentamos
Como dois velhos amigos
E fomos nos conhecer
Eu uma professora dedicada
De Educação Física
Adoro malhar, correr
Dançar, nadar
Stuart
Criado em instituições
Não sei nada sobre
Meus pais
Mas sempre fui estudioso
Nem sei meu verdadeiro nome
Esse foi opção minha
Interpretar um dom
Acho que sempre penso
Que minha vida era algo
Que assisto passar
Namorei algumas atrizes
Mas sempre acostumado
A ser só não consigo
Me relacionar
Tenho dificuldades
Gosto de ser só
O seriado ganhou
Repercussão
Devido o tema da violência
O autor foi muito feliz
Parece tudo muito real
Uma linguagem atual moderna
A critica aplaudiu
A Netflix comprou
Só não contavam com
A minha doença
E nem eu
Daí como a minha vida
Parece um filme
Quis fazer um desconhecido feliz
Mas hoje na verdade
A felicidade é minha
A garrafa
Você
As forças divinas
Me provando que
Eu tenho chance
De ter uma vida real
De verdade
Pergunto ao Stuart
Nunca quis saber dos seus país
Ele diz que sim
Mas novamente teve
Medo de ir atrás
E sofrer outra rejeição
Entendo seus motivos
Mas você precisa
Tentar
Ele está cansado
Sugiro que vá se deitar
E penso
Após cirurgia
Temos algo a resolver
Antes de eu sair da sua vida
OS INFORTÚNIOS DE AFONSO
Por Nemilson Vieira (*)
Eu o meu irmão mais velho e alguns amigos da primeira infância visitávamos o bananal do seu Afonso nas caçadas de passarinhos. Havia bananas maduras nos cachos, com furos por cima; já visitadas pelas aves. Pipira (sanhaço), currupião (sofreu), sabiá… Homem bom, de poucas posses, mas trabalhador e honrado… Numa certa altura da vida, Afonso desandou-se; deu um atrapalho na família: a mulher foi-se embora com outro e levou consigo os filhos. Com o tempo a sua casa do nada, pegou fogo com a plantação de bananas. Tudo que possuía tornou-se em cinzas; quase morreu de desgosto… Um amigo o convidou a uma caçada conhecida no nordeste por fachear; consiste em se fazer uma picada por baixo da mata e ficar a andar na mesma, num sentido e noutro, com uma lanterna e uma espingarda, o tempo que se fizer necessário; no intuito de abater a caça que tentar atravessar o caminho. Naquele dia deu errado… Terminaram o trabalho ainda cedo da tarde; o amigo de Afonso disse-o que o aguardasse um pouco, que iria dar algumas voltas por perto. A caçar algum bicho miúdo: um preá, um inhambu… Ao retornar, alguns metros de distância, algo fez um barulho por baixo de umas ramagens a sua frente; com a espingarda engatilhada na direção do bicho olhou mais um pouco e apertou o gatilho, Bam! Ai! — Gritou o Afonso em dores profundas. O amigo correu desesperado para ver e, confirmou ser o seu companheiro de caçada. Com bastantes perfurações de chumbo fino por todo o seu corpo; respiração ofegante, dificultada. No momento que fora alvejado Afonso firmava o cabo da sua faca que havia afrouxado. O amigo visualizou apenas o seu cotovelo em movimento e confundiu-se: achou ser uma cotia. Próximo à escuridão da noite começou o martírio do amigo do Afonso com ele nas costas a procurar uma ajuda. Um galo cantou ao longe de onde estavam… Era o sinal que precisava; marcou o rumo e foi-se. — Orientado pelo canto da ave chegou a um morador. Afonso perdera um pouco de sangue pelo caminho, com a agitação do corpo, aos balanços nos ombros do amigo. — Ainda vivia. O amigo contou com riqueza de detalhes tudo o que acontecera com os dois, ao morador. O homem depois de ouvi-lo… Indicou um remédio caseiro à vítima: um frango pisado no pilão com pena, tripas e tudo mais; do jeito que fosse pego no poleiro. Não carecia de sal; um pouco de água sim. Somente para chegar aos recursos médicos na cidade, lá entrariam com os cuidados e uma medicação coadjuvante ao tratamento. Com uma observação: não devia vomitá-lo caso contrário morreria. Afonso ainda consciente, por certo ouvia tudo em profundos gemidos. Consultado se topava beber o tal remédio naquelas circunstâncias, o aceitou. Depois do frango pisado o homem despejou aquela mistura numa caneca grande, mexeu e deu ao baleado a tomar. Afonso bebeu o frango pisado no maior sacrifício do mundo; com uma cara daquelas… A cada gole que dava fazia menção de jogar tudo para fora. Lembrava da orientação do homem e não o fazia. Missão cumprida, providenciaram uma rede para o traslado do paciente. Alguém para ajudar na condução do mesmo. Afonso não provocou vômitos e resistiu bem a viagem. O seu tratamento foi trabalhoso gastou-se um bom tempo para remover todos àqueles chumbos do seu corpo e a saúde voltar. Depois do caso passado até serviu de graça, se é que o Afonso contava que o pior de tudo não foi o tiro da cartucheira: foi o frango que bebeu. Com as recomendações de segura-lo no estômago para não morrer.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.
(27:02:18).
Fli e Lang
Que tempos são esses , aonde velhos amigos de infância se tornaram desconhecidos e estranhos se tornaram amigos .;
A pessoa que você tá batalhando pra ser vai te custar certas amizades, ambientes e velhas atitudes que te atrapalhavam, mas tudo bem valerá a pena pelo que te tornarás.
Irmãos de Glória
Hoje vou contar uma velha história
De jovens amigos da pré-escola.
Quando pequenos brincaram juntos
Dividiram até pão com presunto.
Depois de um tempo se distanciaram
Mas então se reencontraram
Selaram um acordo pra valer
Unidos para sempre,pode crer
Os Dias difíceis sempre virão,
Memórias nossas que ficarão.
Ficou para sempre em minha memória
Jovens amigos nascidos pra glória.
Apenas jovens que só queriam entender
Porque tão reprimidos tinham que ser.
Tudo que buscavam era algo pra fazer
que não ferisse a si mesmo,eu ou você
O Tempo
Para muitos o tempo é o velho e bom amigo
Para os solitários o tempo pode ser uma esperança
Para os estudiosos o tempo é a coisa mais antiga que conhecemos
Para os físicos tempo é a razão entre o espaço percorrido e a velocidade, ou seja, t=x/v
Para medicina o tempo pode ser o melhor remédio
Mas... há que se ter muita expertise no tempo e no contratempo para
conversar sobre o tempo com as crianças que nasceram antes do tempo.
"Não tenho muitos amigos, mas tenho bons e velhos amigos.
O problema disso é que chega um momento em que alguns deles passam a te ver como um porto seguro de uma história de amor.
Você e eu fomos colocados como reservas, a única diferença é que eu não aceito ser uma, você sim.
Porque ao escolher ser um reserva, automaticamente também faz o outro de reserva e eu não tenho essa frieza calculista.
Se você me ama, faça isso agora, não no último minuto."
Em um jogo entre jovens, vencer é a busca incessante; em um jogo entre velhos amigos , o silêncio nas pausas é o mais importante.