Velhas Amigas
Que valor teriam?
De tão velhas, foram todas usadas
De tão tristes, todas marcadas
Que valor teriam?
Se não fossem, as palavras, mal pagas
Sou o pressuposto de minhas velhas membranas que renovam sem permissão.
Minhas caligrafias tortas de menino, que sentava na última fileira.
Dão fé ao meu gozo, que regozija os primogênitos da primeira cadeira.
Balido e não quisto.
Escuso meu cérebro roga a rotação sem equinócio.
Ha!
Mas porque tens pressa?
Sim tenho!
Talvez a meia idade me tome as canetas e cesse minha mente na quietude da madrugada.
Ou talvez nem chego até ela, ou pior saio a regar os jardins e escrever sobre as rosas.
Ou talvez!
Talvez seja
Tantos quereres.
Tantos descontentamentos, pedidos às avessas.
Que bem, e o hoje?
Sim! hoje
Me deixei levar na nostalgia dos meus 15 anos.
E continuo a escrever minhas escritas tortas.
Que me faz recordar a última fileira.
Meus amigos gênios
Da primeira cadeira.
E o boletim sorteado em vermelho que permanecem escondidos na bolsa.
As velhas cicatrizes reabertas, sugam minhas forças, derramam aquela energia boa que tomou conta de mim no pouco tempo de sua atenção.
Eu, um cara sofrido e com marcas que me tiraram os sentimentos, hoje aqui sofrendo de amor por alguém que não sente minha ausência,
Como o desprezo machuca, como o amor não correspondido é capaz de reviver cenas do passado de uma infância não vivida, meus medos voltaram a me assombrar, à tirar meu sono, me teletramportando a um passado que queria esquecer, a um passado de sofrimento pela falta de amor, carinho, afeto. Aquela criança que sempre se questionou, sempre buscou entender o sentido da vida, das permissões que magoava e me transformava à cada dia em um adulto reprimido, tímido, carente, desacreditado, antissocial, que por alguns poucos momentos de felicidade, era sufocado pelas tristeza da vida, hoje renasce com mais dúvidas, na busca de respostas que não existem.
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Outone-se! Faça como na natureza. Permita que os ventos outonais leve embora suas folhas velhas para que outras novas possam ocupar o seu lugar. É preciso se permitir recomeços e a gente só recomeça quando entende a importância de desapegar do que nada mais nos acrescenta.
As gerações mais velhas estão preocupadas em enriquecer a nível familiar, para sustentar as gerações seguintes, em vez de educar, formar e tornar os filhos capazes de criar riqueza no País e na sua família direta, nas gerações deles.
Memórias do Eterno Navegar
Entre sombras e luz, o coração palpita,
Velhas memórias, ao vento, sussurram canções,
Nas veredas da mente, a história se agita,
Entre os passados e futuros, cruzam-se paixões.
Dentro de mim, um eco antigo chora,
Resquícios de um tempo que se foi,
E na melodia do que em mim ecoa,
Sinto o doce e o amargo, o tudo e o depois.
Sou um barco à deriva, sem destino,
Nas ondas da vida, doce e amarga sina,
No sabor das palavras, encontro abrigo,
Uma pausa do mundo, uma rima divina.
Neste vasto mar de sonhos e de espaços,
Sou o que fui, o que serei, em laços,
Mas aqui, no presente em que abraço,
Sou a melodia, a rima, em confusos compassos.
Eu não quero lembrar de velhas magoas,
cartas e nem momentos caricatas.
Não quero agir por impulso e nem
desdenhar de algo que me fez ficar no escuro.
Quero aprender e ser.
Sonhar e querer.
Mas não sou bobo em querer sem aprender,
ou sonhar sem ser.
Sim...
Você foi ótima.
Mas me deixou, abandonou e exilou... Quase me sufocou.
não....
Você foi péssima.
Mas foi quem me ensinou a amar e seguir amando.
quem me ensinou a gostar e continuar gostando.
foi a responsável pela felicidade de um rosto, mas sejamos francos...
no final quem saiu dai chorando?
rum... Malditas expectativas.
Eu esperava que me trouxesse paz e felicidades,
quando apenas me trouxe mentiras
e linhas
de estrofes,
de poemas,
poesias
e
fabulas
que......
resultaram em agonia.
Então me desculpe por querer...
por ser
por acreditar e
por no final..... ram
Querer.
Obrigado por tido sido.
e novamente...
obrigado por tido sido.
DESISTO
Eu desisto de amar, pois meu coração já não aguenta mais abrir novas e velhas feridas o tempo todo. Acho que me lançaram uma maldição, onde jamais seria amada apesar da entrega, ou o meu melhor jamais seria suficiente aos olhos mesquinhos dos outros... estou cansada, frágil, só precisava de um pouco de colo, de ser amada, compreendida, de sentir meu coração aquecido
recebendo de volta o amor que ele vem abundantemente desperdiçando ao longo da minha jornada.
Se o amor existe, eu não fui feita pra ele!
Por anos tentei descobrir porque as pessoas, ao ficarem mais velhas, pouco falam e raramente perdem tempo questionando. Descobri aos meus 55 anos que a sabedoria adquirida ao longo de suas vidas e que as tornam assim!
Nunca deixa de ser jovem, as pessoas mais velhas precisam carregar dentro de si a juventude para sentir o sabor delicioso da vida .
Colecionar roupas velhas é como carregar sentimentos do passado: aprisiona o presente e impede que o novo floresça.
Acumulamos velhas crenças e paradigmas
Guardando o passado prejudicamos o futuro
Reunimos negatividade no automático
E aglomeramos fugas parando o nosso vigor.
Gratidão não custa nada e vale muito
A soma dos nossos agradecimentos
Recebemos sempre, cedo ou tarde, ame-se.
Ninguém fica velho porque viveu X anos ou y anos. As pessoas ficam velhas porque perdem o encanto pela vida. As pessoas ficam velhas porque olham para a vida com o olhar viciado de quem vê sempre as mesmas coisas. É no olhar que mora a idade de uma pessoa e não na quantidade de anos que ela viveu. Enquanto houver brilho no olhar, a velhice não ousa se aproximar.
De nada adianta revirar o passado, remoer velhas mágoas e erros que cometeu. Deus te fez vitorioso e concedeu a graça de vencer a cada dia. Deixe o que ficou para trás e tome posse do que é seu por direito.
Ele nos deu o poder da evolução e da superação, cabe a nós usá-lo em nosso benefício. Olhe para frente e busque sempre mais e o melhor para sua vida. Com fé, coragem e determinação, você pode alcançar grandes vitórias.
- Edna Andrade
Mesmo que você passe o reveillon com roupas velhas, se nesse ano que se inicia, você tiver novas atitudes, esse ano poderá ser seu melhor ano.
O mundo é como velhas com cotovelos na janela rindo da vida dos outros, mas algumas estão mais confortáveis em cadeiras de balanço fazendo crochê. Já eu, sou daquelas que não tem nem janela, nem dentes para sorrir.