Velhas Amigas
Dezembro com jeito de dezembro: Lugares enfeitados, panetones nas prateleiras e as mesmas velhas conjecturas de fim de ano.
pensando hoje sobre que estamos sempre em uma busca incessante...
então conclui-se que:
"Tudo é novo, até que se torne velho.."
Para que coisas novas comece acontecer em sua vida, primeiro você precisa abandonar as velhas o mais rápido possível.
Velhas indagações
Porque rivalidade?
Será que não conseguimos conviver numa amorosidade de compartilhamento?
É mesmo necessário um torcer por um time ``A´´ e outro por time ``B´´ e `C,D,E´´, etc.?
Por que?
Pra que?
Qual o fundamento da rivalidade?
Será que até Deus não gosta de marasmo?
Porque pensei isso?
Por que desde o inicio da raça conhecemos relatos onde os comandados afirmam que Deus mandara eliminar povos A ou B.
Se pegarmos toda História perceberemos a disputa em torno de tudo.
Não aceitamos a condição de segundo lugar, só somos totalmente felizes conquistando o lugar máximo, o primeiro lugar.
Por enquanto ficarei com minhas interrogações.
Mas... e os;
Por quês?
VELHAS SAUDADES
Olha as velhas saudades, tão cáusticas
Do que as saudades novas, menos antigas
Tanto mais agridoces do que as ortigas
Derradeiras na alma e assim tão fubicas
A lembrança, a dor, tristura em futricas
Que o tempo não as corroem nas fadigas
Tão casmurras e se abrigam nas cantigas
Dos amores perdidos e com as suas tricas
Não choremos, camaradas, a saudade!
Vivamos a cada segundo! E vivamos!
Como a esperança que não envelhece
Na felicidade, e também na bondade
E assim com o riso e harmonia vamos
Dando conforto aos que dela padecem!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Você fala como se suas velhas crenças fossem de algum modo culpadas. Mas suas crenças não eram. Você é o culpado.
Não há espaço para novas oportunidades, enquanto você estiver entulhado emocionalmente de coisas velhas e inúteis.
Elimine coisas velhas sobre o preconceito de um passado que prende o seu coração à ressentimentos de incertezas, angústias e medos, que atrasam as suas ideias, bem-estar e o seu altruísmo por uma nova vida.
Nas mãos de pessoas velhas, ocupadas, cansadas e obsoletas, todos os ministérios, projetos sociais e realizações pessoais acabam morrendo, porque não têm energia, interesse e sabedoria para visualizar o progresso, acompanhar o processo e sentir o resultado no sucesso.
VELHAS LEMBRANÇAS (soneto)
Ah! amareladas lembranças, tão tagarelas
Das nostalgias vividas, e agora tão antigas
Tanto mais velhas quanto mais inimigas
Vencedoras do tempo e das agastas trelas
A dor, a solidão, o silêncio, à sombra delas
Vivem, murmurando de angústias e fadigas
Onde em seu leito só tem canções sofridas
Descoloridas, sem os matizes das aquarelas
Não choremos, poesia, a aflitiva saudade!
Envelheçamos com elas, e o seu reclamo
Como só as aroeiras valentes envelhecem
Na glória do exceder, do afeto e bondade
Se há recordação, que clamemos derramo
De despedida, as memórias que padecem!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2020, 17’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Como Phoenix
Assim como morrem as estrelas
nascem outras luzidias.
Assim morri um outro dia,
agora renasço em novas telas,
telas do infinito renovadas,
pinceladas de natureza viva
para ser luz em uma nova vida,
como estrela que renasce,
broto de velhas cinzas.
já não há mais espaço para tantas coisas:
velhas lembranças, velhas histórias
não adianta colocar no papel, viram textos, mas não abandonam
seu espaço no coração da gente.
fingem adormecidas, mas escapam pelas lágrimas, pelo olhar. pelo abraços longos. ficam perambulando, fazendo perguntas como se já não soubessem as respostas.
se agarram nas aventuras de batalhas perdidas,. ressuscitam amores
do passado, já esquecidos
escapam da saudade, como se tudo fosse real. como se não houvesse um passado.
nunca dormem, nunca acreditam.. nunca vão embora. /i