Velha Amiga

Cerca de 4827 frases e pensamentos: Velha Amiga

⁠Poucos percebem com gratidão, todo esforço e bondade passadas de uma velha amizade. Cada vez mais as pessoas são efêmeras e preferem, por comodidade, mesmo que artificialmente viverem na superfície das relações do agora.

Inserida por ricardovbarradas

⁠Rolo, voo e pouso,
Tudo depende
do arremesso,
sou até velha
conhecida: pedra viva.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠É aquela velha história, quando duas pessoas precisam se encontrar até o universo se surpreende.
O problema é quando elas se estranham e aí... vai confusão!
O jeito é deixar quieto e que aguente o coração.

Frase de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

Bicho do mato

A velha aludiu dizer nas costas:
- Fulana é um bicho do mato!
Ora pois, veja bem quem é o bicho?

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠O laureado brinca
de fazer poesia,
afogado na mentira
que é para nós
velha conhecida;
não se comercializa
e nem se brinca
com qualquer poesia.

Ele que não deu
resposta devida
as minhas perguntas,
e sobretudo
as perguntas
do irmão do General,
pensa que com poesia
o cérebro trinca.

Não é por causa
um ou uns
saio reverberando
falsas notícias,
responsabilizando
todos pela dor
alheia sem eira
e nenhuma beira.

Notícias que sem
nenhuma timidez
espalhadas aos quatro
cantos do mundo
por uma imprensa
de Cuba que brincou
com o sentimento
de uma Família,
e mentiu para
quem quiser ler
que o General preso
inocentemente
há quase dois anos
sem acesso à justiça
virou Governador.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Barra Velha, eterna namorada


Barra Velha, eterna namorada
dos meus pensamentos,
entrego-te meus sentimentos,
te amo em chaves de silêncios
e com as minhas altas potências.

Sou eu a embarcação do tempo
dos bugres, dos açorianos
e de todos os sambaquianos,
e te amar profundamente
sempre esteve nos meus planos.

Barra Velha, eterna namorada
dos meus doces sentimentos,
eu sou onda no seu mar,
e assim tu sempre estás
a me levar nas tuas praias.

Barra Velha, eterna namorada
escrita no meu destino
e presente do Imperador
ao valente pescador,
deste-me para mim o teu amor.

Barra Velha, eterna namorada
dos giros que o mundo dá,
és glória infinita desde
a tua existência repartida
e guardas para a mim a poesia.

És essência e cura para mal
de amor desde a Praia do Grant:
a tua história é imensurável,
guardiã poderosa e inabalável
dos meus sonhos profundos.

Barra Velha, eterna namorada
dos meus ternos impulsos,
caminho do Peabirú aberto
e desde sempre você soube
e sabe ser meu destino certo.

Onde sempre deixo para trás
todos os meus tormentos
com a bênção da Festa
do Divino Espírito Santo
e todos os dias sempre te amo.

Barra Velha, eterna namorada,
com o sabor do teu pirão
na Praia do Costão o coração sobrevivente do Cruzeiro
dos Náufragos aqui se salvou.

Na tua costa da paixão
vivo amando demais o teu povo
valente que dá tudo de si sempre,
muito além das correntes
da vida e das correntezas do mar.

Barra Velha, eterna namorada,
com os teus dias amorosos de Sol
e noites sedutoras ao luar,
está escrito nas estrelas
que viveremos para nos amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ser "velho" ou ser "velha" não é condição ofensiva para ninguém. Se incomodar porque foi chamado de "velho" ou de "velha" é ser desleal com a sua própria história de vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A única coisa nova que sei, é que não preciso ter aquela velha certeza fechada sobre tudo.
A única coisa nova que sei, é que não preciso ser aquela pessoa certa, amarga, calada e desconfiada sobre tudo.

Inserida por ricardovbarradas

Ainda sou da velha escola que acredita que o humor e sátira aparece diante do fato inesperado cotidiano. Assim é com a melhor parte das piadinhas, historinhas e diálogos do anedotário popular brasileiro. Como aquela conversa de uma mulher ao receber um galanteio grosseiro de um homem, por ela estar bebendo cachaça diante do balcão de um botequim, a esta altura os dois visivelmente bêbados e só pensando em bebidas... e a fina dama replicou irritada - eu bebo "Cachaça" sim, você não me "Conhaque", não sabe da onde eu "Vinho", então peço por favor não me "Campari" com qualquer "Rum" e "Gin" de conversa.

Inserida por ricardovbarradas

A casa das memórias
(Victor Bhering Drummond)

A velha casa ainda estava lá.
Preservando memórias, mistérios
E provocando medos.
Eram só retratos na parede
Pinturas e rabiscos na alma
Incapazes de fazer mal a nenhuma
Criatura sequer.
Abri a porta, senti o cheiro das coisas guardadas.
Sentei no sofá; voltei nos anos
E encontrei a festa do dia do batizado
Sendo celebrada novamente
Nas sala do meu coração.
(Outono no Sul - Registros de uma Casa Velha, 2017)

Inserida por victordrummond

Falta fé nas trajetórias, febo nas camélias,
fogo na canjica, mão de macaco na velha cumbuca!

Inserida por danielcosme

Tô que nem TV velha, nem ligo mais...

Inserida por mariane_ferrante

"Eu sou como uma velha árvore à espera de que o vento levante minhas palavras como folhas de fôlego e levem-nas para terras distantes, porque eu insisto na crença de que podem fertilizar alguma terra".

Wagne Calixto✍️📖

Inserida por wagne_calixto

OPULÊNCIA DA VELHA SENHORA


De João Batista do Lago


São Luis – essa Velha Senhora! ‒
Quanta opulência ainda te mora
Segredada em teus casarios
Nas tuas ruas estreitas… sombrias
Em tuas pedras de cantarias
Nos becos de todos os Desterros:
Sombras que tatuam teu presente!


Teus poetas sequer desconfiam
Do mal luso em ti segredado
Desconhecem as tuas patranhas
Amam-te ‒ todos! ‒ enganados
Porém ‒ eu ‒ sei das artimanhas:
Teu altruismo de vãs veleidades
É “Quimera” colonial


Cantamos os teus azulejos
Declamamos as tuas sacadas
Nos extasiamos com telhados
Pintamos de orgulho toda Ilha
Porém não temos sentimento
Para enxergar toda obviedade:
Índios e negros marginais da cidade


O ‘fausto’ da Velha Senhora
Expande-se à Caxias e Alcântara
Onde também se cantam versos
Da nobiliarquia maranhense
Onde suas gentes nobilíssimas
São almas per se condenadas
Por algozes do algodão e arroz


Do estratagema dominante
Monta-se a treta arrogante
Miscigenam-se as nacionais
Com filhos de comerciantes
Garantia do futuro ufano
De escravagistas sociais
Casta de senhores feudais


É dessa casta que aparece o
Estupro da preta escrava
Nos casarios e nas senzalas
Sob o manto desses silêncios
Relicários da velha igreja
Estuprada pelo vintém
Perdoará pecado senhorio


É desse caráter social
De fonte lusitana tosca o
Genocídio do povo indígena
Ainda hoje aqui perpetrado
Pelo lusitano esquálido
Que se imagina proprietário
Da nação timbira sem terra


A Velha Senhora impávida
Desfilava só sua opulência
Sobre as pedras de cantaria
Sua carruagem sempre rangia
No lombo negro que sofria
A mesma desgraçada sorte
De um Souzândrade ameríndio


Atenas fez-se por encanto
Pensando ser toda sua glória
Esparta faz-se na história
Ainda hoje na sua memória
Retém os grilhões dos infantes
Almas penadas que vergastam
Ruas e becos da Velha Senhora


Índios… negros ‒ sempre! ‒ excluídos
Remetem a uma não Paideia
Mesmo que a opulência planteia
No imaginário dum só poeta
Por certo haverá miséria na
Opulenta Ática timbira


Amo-te ‒ Ó Velha Senhora! ‒
E quanto mais amante sou
Te quero livrar dos pecados
Dar-te o fogo dos numinosos
Ver-te livre das injustiças
Saber-te mãe eterna: virtude
Plena de toda alteridade

Inserida por joao_batista_do_lago

Essa coleção está um estouro,
pois pra mim isso vale mais k ouro.
Música boa não fica velha,
transforma-se em Clássicos e Tesouros.

Inserida por TiagoSuil

Se esse tipo de pessoa tem esse comportamento é porque não estão em Cristo, logo a velha criatura está em atividade.

Inserida por pastordavigoes

Velha mania do vento, insiste em me ver voar.

Inserida por jessica_appelt

Acabei virando amigo da minha depressão. Minha velha companheira está junto a mim à tanto tempo, me deixando cansado e dando à minha vida um tom fúnebre que eu acabei esquecendo como era a minha vida antes.

Inserida por iagosilvan

Reflexão diária 08/02/2017

Quando em um breve descuido nos desviamos das situações básicas, velhas raízes lentamente brotam, nosso egocentrismo reaparece com todos nossos medos e defeitos.

Inserida por Alevillela

Simplesmente rotina

Faço sempre o mesmo trajeto
Dia após dia na velha calçada
Ainda assim feliz por continuar
Uma história talvez abençoada

Pode ser rotina, mas é valiosa
Cortando a praça da infância
Encontrando gente do bairro
E tendo paz em abundância

Sou desprovido de ambição
Dispenso ganhos absurdos
O consumismo não me atrai
Só quero ter saúde, marujos

Seguir andando, com calma
Vestes simples e alma nobre
Em busca de alguma riqueza
Que não é trocada por cobre

Acredito que sou afortunado
Pois sinto que nada me falta
E eu volto para a minha casa
Como quem dedicou serenata.

Inserida por PensadorRS