Velha Amiga
Casinha velha
abandonada
na beira da estrada...
quantas histórias
tristes e alegres
ali foram vividas
talvez deixadas
até levadas
seguindo a vida...
mel - ((*_*))
Se não somos capazes de nos libertar de uma camiseta velha no fundo da gaveta, como podemos aspirar a liberdade interior?! Anote aí: hoje começa um novo tempo na minha vida!! Um tempo de liberdade interior e desapego.
O Jogo da velha
Era manhã ensolarada , a placa dizendo que o prêmio era de milhões acumulado piscava, e, o aglomerado de pessoas se formava na fila.
Olhei e lá estava uma velha senhora, não tinha quase nada, apenas uma bengala, uma sacola gasta pelo tempo, um óculos colado com fita isolante e um papel amassado com alguns números escritos; na certeza oitenta primaveras já tinha presenciado e da vida dizia que sabia apenas que a primavera passava bem rápido, mas que logo ela voltava com novas flores.
Dizia que sempre acreditou que podia ganhar a qualquer momento na loteria, desde que jogasse sempre , então assim o fazia todos os dias. Pensava que ganhando seria uma boa sensação, acreditava que as pessoas a respeitariam mais e que poderia ajudar a quem quisesse. Fazia a " fezinha" incansavelmente, se sentia segura e com sorte, assim cria que podia ser contemplada com o prêmio mesmo que não fosse possível aproveitá-lo por inteiro em seu restante de vida, mas, talvez o prêmio nunca viesse, mesmo assim ela apostava. Vi em seus olhos cansados rugas e um brilho de uma vontade enorme de ganhar aquele jogo.
A esperança era a aposta e a loteria era a vida e o jogo da velha estava feito, mesmo mudando os números a cada jogo, ela nunca deixou de acreditar.
Aqui é uma fazenda no bairro mata velha
Em Divisópolis Minas Gerais.
As pessoas ocuparam ela
Essa terra é grande demais
Este lugar está muito movimentado
Dizem que o banco tomou do dono
Pois ele estava endividado.
De noite eu não tive sono.
Então resolvi compor essa poesia
Falando sobre um acontecimento na cidade
O povo ficou com bastante alegria
pois querem que os lotes sejam financiados
Construiram aqui vários barracos
Nem sei o que vai dar
Se alguém pensa que os terrenos vão ser dados
estão enganados, não sei o que vai acontecer, vamos esperar.
Solidão no sertão!!!
No canto a velha sanfona
as esporas e o gibão
a seca é mesmo a dona
dessas terras do sertão
se o governo me abandona
a esperança diz que não!!!
Sao paulo cada dia mais velha e generosa em joventualidades modernas ,em angulos secretos de sobrevivencia ,Estado que emana trabalho criatividade em formas de furaçoes e relampagos de energia expressa ,em paredes acinzentadas de grafitte do traço ao laço da farpa da cana das moendas a minhoca de inox metroviaria rasgando um ventre central de sua capital pulsante de arte e trabalho comunicaçao em milesimos de segundo uma molecula surge em celula ,atomo,microorganismo assim e o estado confederado Sao paulo meu amor.
Eu e a minha velha mania de acreditar que é possível que as pessoas mudem. Sim, as pessoas mudam. Mudam conceitos. O jeito de ser. A maneira de viver. A questão é que eu sempre penso que todo mundo merece mais uma chance, mais uma oportunidade, mas o mundo não é assim, – ah, só mais uma vez, só mais uma chance – as pessoas não são assim. Algumas pessoas não são dignas para que você espere tal mudança, – quando você não tem o esperado, você se conforma – mas mesmo assim eu insisto nessa tal mudança. O meu coração ainda continua de papel, sim, é possível escrever, escrever, escrever e escrever, sim, é possível apagar, apagar, apagar e apagar. Um probleminha: quando se escreve e depois apaga o que foi escrito, o coração, que antes era de papel, não continua mais o mesmo. O coração de antes que era composto apenas de matéria-prima, de material puro, aos poucos, vai se tornando um lixo, ou melhor, um papel reciclável. Um papel que agora carrega as mazelas de outrora, experiências, aprendizado e o melhor de tudo: carrega um sentimento diferente, muito diferente. Há um processo doloroso, muito doloroso, para que esse papel se torne reciclável, – comparo até como um grão de areia ao incomodar uma ostra antes de virar uma pérola – existe a insistência, a persistência, uma luz no fim do túnel de que tudo irá ocorrer e acontecer como desejas, quando você se depara com a vida real, com a realidade, você acorda de um sonho que nunca existiu. Um sonho que você simplesmente sonhou sozinho, tentou e insistiu em sonhar. Um sonho que você projetou, idealizou, planejou, e, o inesperado acontece: o projeto falha. Falha não por ter falhas no projeto, mas sim quando você acorda e percebe que não dá para continuar com a construção desse projeto. E quando começa a aparecer falhas no projeto, é sinal de que nada vai bem. As falhas começam com pequenas lacunas, trincas e rachaduras. Quando você se depara, o projeto falha, foi por água abaixo, desmoronou. O coração de papel – que é o engenheiro – não consegue fazer e idealizar um projeto sozinho, é preciso que haja outros papeis. Sendo assim, o livro será composto por várias páginas, cada página reservada para um sentimento novo, para um momento novo e para a pessoa. Mas o bom de tudo é que sempre irá existir páginas em branco neste livro, assim, é possível reescrever ou simplesmente escrever e começar um novo projeto, uma nova etapa, um novo capítulo, uma nova história. O meu coração é de papel, sim, ele é de papel. Escreva-o!
Será que todas as pessoas sem exceção não entendeu que se tudo continua como dantes é porque a velha receita, o antibiótico já não tem mais eficácia. Então mude.
Ou recomece a partir de outro prisma.
A velha política brasileira está enrugada, míope, esclerosada, banguela, de cabelos brancos, com síndrome do pânico, cleptomaníaca, manca e usa bengala. Quando o povo vai dar o golpe de misericórdia e matá-la? Será que esqueci mais alguma doença que ela sofre?
Conversando com Estrelas
No alpendre aqui de casa, onde o vergel arrasa, enredado em minha velha rede, numa tarde de fazer a sesta, lânguido, das pálpebras vislumbrei malemolente fresta. Ao levantar o meu olhar vi o amor pairar sob o ar do firmamento. As brancas nuvens formavam as estrelas com as quais me atrevi a conversar. À pincenê, e à Mandraque eis que ressurge o velho craque. Era Olavo a dialogar com Assis, que assim lhe diz: Um afortunado compositor de melodias populares que deseja desesperadamente escrever música clássica… Ouve-se uma firme interrupção num Tom com uivos de Lobos: Brada Francis: Tudo por causa do amor. Regina quase se afoga com as Águas de Março na frente do Mercador latino-americano Como Nossos Pais. Grita Tonico de Campinas: Cadê Peri? Porém, em Guarani. Adentrei-me ao assunto feito bobo, enquanto, Bachianas empurravam O Trenzinho Caipira. Esse Trenzinho passa tão cheio de graça, agora Tom soltando o seu som. Logo chega uma Pessoa com chapéu preto na mão, olhando ao léu do azulado céu, afirmando ser Fernando, chamando por Vinícius. Que esse conclave seja bom, enquanto, dure, com calmante meiguice se configurava falsa crendice. Imortais naquela flutuante academia fulgurante a minha mente confundia, pela insensatez de atrevimento ao querer entender logo de vez, sem esperar a minha vez, com enorme pedra no meio do caminho, quando o poeta nobre, Carlos me chama de lado e se põe a falar com esse pobre mortal.
Educadamente:
- Meu velho, não me leve a mal, pegue esse seu escaninho e se aninhe no seu ninho, pois, trata-se de conversa de gente grande que a nós se expande.
- Seja claro poeta, que a mim não me afeta.
- Então me entenda, fique na sua tenda e apenas aprenda, quiçá, será também um poeta do além.
Eis que de repente, surge na frente da gente um arquiteto carioca de Brasília a querer construir um enorme teto ondulado para agasalhar os imortais da poesia. E por profilaxia surgem mais dois por ali com seus bisturis, eram anjos de branco: Zerbini e Pitanguy.
Ah… Aparece também do mundo do além, mais um estrangeiro, capitão Nemo que de sua nave bisbilhota um Navio Negreiros, conquanto, um cabeludo de bigode, alinhado, com a mão no queixo, admirado, olhando de lado, sorri desvairado a recordar o presente passado.
Ai pensei, vamos parar por aqui, porque, não vai caber mais ninguém, apesar do céu não ter fim, foi quando ouvi o despertar do conhecido Bem-te-vi.
Estrela e mais estrelo a estrear o meu espaço, além do cantarolar de belo pássaro, pode?
O papo parou ali, levantei-me pensativo, e fui procurar o que fazer.
jbcampos
APORTA TICTAC
Que tic,tac importa
se o coração esta na porta
dando adeus a velha horta?
Pra voar p'ro nível azul
importa ou desentorta...
Qualquer coisa, não importa.
Se o tic, tac da voltas
já não porta jardas nenhuma
por um tic esta na rua.
E se a vida fosse comprida
p'ra passar por essa lida
... Valia toda essa vida?
Será que valia os dias
se os dias a revelia
fossem revelia de dias?
Antonio Montes
A política da qual se servem os demagogos, pode ser comparada a uma velha gagá e inválida, que em sua cadeira de balanço, pragueja os meninos peraltas que correm livres esbanjando vitalidade. Querem-se fazer ouvir pela força do discurso bruto, paralisador. E como são desprezíveis, temem o desprezo de seus opositores e desejam um aperto de mãos por parte dos medíocres, do povo, que merecem o desprezo. Pois demagogo no grego primitivo quer dizer condutor do povo. E se o povo precisa de condutores, os políticos carecem de um cão-guia, tão cegos que estão na trilha de melhorar a sociedade.
Medos
Na velha casa de madeira
O quarto ao lado do meu
Um mostro escolheu para morar.
À noite, destemido, ele subia no foro
E fazia a madeira estalar.
A lua espiava os meus medos pelas frestas
– Que vergonha!
Ao longe, uivava algum bicho noturno,
Desconfio que em meio as palhas do colchão
Morava outro, mais barulhento, mais enfadonho.
Hoje a casa é adulta
Do menino já nem sei,
Mas os medos?
Deles nunca me livrarei.
A velha casa do meu avô
(Devaneios de um jovem)
Ah, meus tempos de criança, dos momentos que vivi e hoje me recordo na casa grande do meu avô. Me lembro que à noite ficava na varanda da casa, no primeiro andar, me pendurava na grade pra ver a rua e o mais lindo era ver os navios ao longe, com suas lindas luzes amareladas e brilhantes no mar. Entre as imediações da praia do Janga e Olinda, lá eu via eles passarem, como uma simples coisa me deixava tão feliz e ainda me deixa, ah como aquilo era bom, e me maravilho porque isso ainda vive dentro de mim, bons tempos passei naquela casa, naquela rua D sete. Lembro também das vezes em que meu avô me pedia para tirar seus belos cabelos brancos, um a um, para parecer mais jovem, ó céus, como isso tudo era gostoso. E a minha vó, com o seu amor, como era mimosa e amorosa minha vó, sinto tantas saudades dela, nela eu acreditava que tudo era um mundo sereno de paz e tranquilidade. Bom sentir esses devaneios de pura intencidade da melhor época da vida de um ser humano. Como eu era feliz na velha casa do meu avô.
Boa noite🌛
Se está realmente disposto a romper com sua velha postura, qualidade de vida, seu passado e nascer para uma nova vida, prepare-se, ninguém disse que é fácil chegar ao topo da montanha para a libertação, grande parte fica pelo meio do caminho, outros nem o primeiro passo dão.
✍️Ale Villela
Eu mergulho no meu eu interior
Guardo minhas mágoas em uma mala velha e vazia
Coloco um sorriso no rosto
Como se a ferida que deixe aberta dentro de mim fosse fechar,
desaparecer
Se não der certo amanhã, não tem problema
Eu tento de novo
Eu não desisto
Eu faço
Eu desfaço
E acima de tudo,
eu me refaço
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