Velha Amiga
“Aquela velha amiga, minha solidão”
Nunca escreveu, mas era minha companhia, nunca ganhei um beijo seu, acho que por minha covardia.
Foi embora não disse adeus, deixou história e me esqueceu.
Por que partiu quando não te vi, porque aquela noite me mentiu.
Sempre tentei te esconder, mas sua presença contagia.
A música que faço pra te esquecer repete o som de todo dia.
Aquela velha companheira fazia-me mal, eu de fato a ti sempre me entregava e a nada temia.
Aquela garotinha que corria nas minhas ruas, agora é mulher e me sorria.
Aquela inútil solidão era meu café da manhã, o leite da noite enquanto dormia, mas eu sei que posso mais.
Adeus velha amiga, aquela garota de dias atrás é a mulher que eu queria.
Agora ela já não corre mais e eu; à solidão não digo nem bom dia.
Um novo começo traz a superfície dos sentimentos uma velha amiga, que muitas vezes, durante àqueles momentos de fraqueza, deixamos esquecida lá no fundo da nossa alma: A esperança. É ela quem movimenta a nossa vontade! Irriga o nosso íntimo desejo de ver tudo acontecer a partir de um contexto diferente; estimula as mudanças de percurso só para nos dar a chance de ter ao alcance das nossas mãos a tal da oportunidade. E a oportunidade é quem, verdadeiramente, nos lança à possibilidade de começar tudo de novo…
Usando a razão amo a solidão...
Inerte atrás de minhas muralhas de Pedras com minha velha amiga solidão,lembranças se misturando entre os livros e falsos sorrisos ... aprendendo a cada segundo que nunca esquecemos apenas nos damos o privilégio de nós calarmos...
entre um cigarro e outro me perco no labirinto da lembranças contidas escondidas e embriagadas pela razão de um tolo homem que um dia já amou e deixou se afogar...
Paradoxo
Antítese insondável
Velha amiga
Sempre notável
Esgueirando-se por cada fresta
Esparrama-se no chão
Recobre as paredes
Transpõe o intransponível
Permeia o impenetrável
Preenche os espaços
Com teu vazio
Em inaudito eco
Ribomba o grito
Sempre ensurdecedor
Fugaz parceira do amor
Acorrenta-me em liberdade
Preenche com o vazio
Me afaga com a dor
Faze-te vista nas sombras
Faze-te ouvir no silêncio
Faz-me companhia na solidão
E antes de meus joelhos
Tocarem o chão
Leva contigo
A presença constante
Da ausência pedante
Que enquanto se espalha
Cortante como navalha
A derramar do que sinto
Cada paradoxo que me prende
Na liberdade que me invade
Enquanto me entrego às correntes
Sem receio…
E minha alma
Outrora só ousadia
Libera por entre meus lábios
Um suspiro
Que chama calado
Teu nome
Sempre que vê
Que renasce o dia...
Boneca
E jogada no chão, a velha companheira e amiga
Com seus olhos de botões quase despregados de sua face
Hoje em dia seus fios de cabelo são cobertos por nós
E seu pequeno sorriso está um pouco manchado de poeira
Presente ao canto do quarto, no escuro, calada.
Sua roupa de pano está um pouco rasgada e velha
Lamentando de sua dona ter ido embora e a deixado
Naquela casa sombria, vazia e tenebrosamente obscura!
Pequenos passos imaginários de minha doçura sem vida
Ela perguntou aos ruídos do chão onde está sua amiga
Aquela que a abraçou quando chorava em desespero
E aquela que com um enorme sorriso brincava com sua boneca?
Ela é uma velha amiga que conheço há três dias. Destes três dias estive com ela três horas, destas três horas sorri mais de 30 vezes, chorei de ri umas três lágrimas, fiquei vermelho vários momentos. Falamos do por do sol e do suicídio da lua atras da montanha numa noite de verão quando um nem sabia que o outro existia. Em conversas animadas fomos a restaurantes em lembranças, voltamos juntos de viagens onde nunca fomos, caminhamos em praias que ainda não conhecemos e comentamos livros que vamos ler e diretores de filmes que apreciamos. A verdade é que nestas três horas vivemos muitos anos, muitas vidas porque aproveitamos o momento. Apesar de conhecida a apenas três dias, é uma velha amiga
Olá escuridão, minha velha amiga
Vim conversar com você de novo
Porque uma visão um pouco arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece dentro do som do silêncio.
Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar contigo novamente
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece
Entre o som do silêncio
Ah como adoro minha velha amiga,
Ela que a alegria instiga,
Que me faz tremer arrepiado,
Só por sentir da garganta passado
Aquele gosto ardente,
Que me deixa tão sorridente.
Fica bem mais saborosa com gelo e fanta,
E assim os males facilmente espanta.
Podes misturá-la com um azedo limão,
E seguir aquela antiga canção,
De fazer da vida uma limonada...
Só que agora com vodka e coca gelada
É um conselho que de graça ofereço:
Essa amiga tem um baixo preço...
E se você não exagerar na dependência,
Por essa nova e feliz amizade,
Vai passar por uma incrível experiência...
Que após a ressaca vai dar saudade.
Essa é a minha fiel escudeira.
Que nas noitadas é a melhor companheira.
A única que não faço questão,
De dividir com meus amigos ou irmão,
Pois ela é sempre fiel
E sabe qual o seu papel
Fazer feliz por uma noite meu coração.
A saudade é como uma velha amiga, que volta e meia vem nos visitar, e que sempre deixa um gosto de 'fica?'.
A poesia e minha velha amiga
Sempre nos encontramos na hora do café
Senta comigo , me diz coisas sobre a vida
Reflexivas, quem ouve todo dia
sabe que ela tem muito a contar
As vezes me faz rir
As vezes me faz chorar
As vezes me faz amar
Só nao tem o dom para me fazer odiar
Observo ela, a descrever tudo que cabe em seu olhar
O gosto doce do café, brinca e descreve lentamente de acordo com o vivenciar
Do açúcar a água
Da água ao pó
Me faz entorpecer de café
Igual me faz escutar
mais do que posso falar
Autor: Kleyton Souza
Adeus minha velha amiga...
Vai,pode ir...
Eu não preciso mais de você.
Não preciso de você para me libertar.
Você me machucou,me feriu, me iludiu para que pensasse que você era minha única saída antes do fim.
Dizia que era minha amiga,mas era só mais uma querendo me ver cair.
Minhas lágrimas vermelhas alimentavam sua força. Cada vez que eu chorava mais fundo você me sugava.
Fui sua prisioneira por um longo tempo, mas agora eu sei oque é ser livre e pretendo nunca mais voltar para você.
Então adeus minha velha amiga.
Adeus, lâmina querida...
— Olá velha amiga. Seja bem vinda. Sente-se e fique a vontade, já que conseguiu arrombar a porta.
Digo que é um imenso desprazer sua presença, mas você já faz parte de mim. Costumo te manter afastada pra proteger meu bem estar, porém é inevitável sua volta.
Te rejeito, pois traz consigo meus medos, meus traumas, minha insegurança... Mas vamos, tome um pouco de café, enquanto me lembra de como meu mundo é pequeno e destrutivo.
Conte-me como foi ficar tanto tempo afastada e o quanto lutou pra conseguir me abalar ainda que só um pouco e hoje conseguir forças suficiente pra atropelar meu castelo de areia que construí com tanto cuidado.
Cante para mim suas canções melancólicas enquanto dilareça meu coração e embaraça meus pensamentos.
Não ligue pra minhas lágrimas, nem pras minhas mãos trêmulas e muito menos pra minhas frases incompletas, que falo enquanto sufoco com falta de ar.
Mas seja breve por favor, depois que concluir seu trabalho vá embora.
Não te demores muito. Pois estarei recolhendo meus cacos espalhados por todo o carpete, e pedaço por pedaço tentarei colocá-los de volta no lugar.
E então até eu terminar não retornes, velha amiga.
Não se preocupes, você sabe exatamente onde me encontrar, e se possível se perca pelo caminho e nunca mais volte.
E se um dia eu precisar de você, o que garanto que não vai acontecer, gritarei bem alto: —Volte amiga Ansiedade, sinto sua falta!!!
Saudade
Velha amiga d’minha mente....
Somente tu não me fechas à porta.
Comigo estás sempre presente....
O quanto me does... Sequer importa
A angústia é uma velha amiga
E sabedoria é meu dever.
Lentamente, a razão está desbotada
Pela guerra que cessou a beleza
- Dynamics No.1 – Hamartia
Oi velha amiga
Acredito que já somos próximos
Não é mesmo depressão
Afinal você sempre chega sem bater.
Mas deixa-me te dizer
Já não sobrou nada para você quebrar
Porque insiste em continuar?
Onde vamos chegar assim!
Já tentei correr de você
Mas no fim, você sempre consegue chegar em mim.
Me derrubae, me surrar, me machucar
Só para me ver levantar, e de novo tentar fugir.
Será que existe algo em mim para corrigir
As pessoas vão embora
A toda hora
Quando olho para o lado, lá está você.
Até onde vamos depressão
Saiba que sua amiga solidão
Já não tem mais efeito no meu coração.
Ele está vazio e quebrado.
Me deram armas contra você
Diversos remédios sabia
Mas você sempre sai na frente
Sinceramente quando olho para frente
Sinto um frio na barriga de roer os dentes.
Agora que você me tirou tudo
Parece que estou perdendo a visão
O coração bate fraco
Os passos estão lentos
Parado sinto o frio dos ventos
No meu corpo.
Será a morte a única paz?
Esse é seu objetivo
Velha amiga!
Velha amiga
Queria perfeccionista, decepcão
estou aqui para lhe falar mais uma
Vez obrigado.
Obrigado por dar uma basta nisso tudo.
Obrigado por mostra que o mundo
Não esta igual como antes.
Minha verdadeira amiga.
Quanto tempo, nos se conhecemos?
Quantos anos nos nao se vermos
Nem faz tanto tempo da última vez
que me guardei seu abraços.
Velha amiga sei que me distrair
Com novas pessoas pelo mundo,
Mas não se preoculpe Esta tudo bem,
eu assumo.
Os erros que cometir a muitos anos atrás.
Ass: poeta desleixado
.
Embora a dor fosse uma velha amiga, e o desconforto, quase um estilo de vida, ficar confinado às imagens que sua própria mente evocava era o pior tipo de tortura.
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