Velha Amiga
Me resta ter destreza pra quando morrer deixar a luz acesa
Bem mais que resgate, é deixar a velha chama acesa
Toda força ancestral pondo a prova nosso discurso
E se pensar se vale o custo, já era, já mudou o curso
Por isso, firme o ponto, cante pelo sangue que derramei
Infinitas vezes a fúria negra ressuscita outra vez
Há sempre na velha estrada um novo proceder com Amor, encontrando e dando apoio a outro ser desejando sempre à todos Namastê!
Ves e Efes
Vida fadiga
Vacila fluxo
Voz frágil
Vazia fonte
Vaidosa flor
Verso fugaz
Velha ferida
Vão feitiço
Vulgar fusão
Veloz fogo
Vulcão fêmea
Viril fúria
Visceral fera
Vicio frívolo
Valente fútil
Vulcão finito
(Bia Pardini)
Quem sou eu?
Um humano entre as vielas na Velha Calçada
A pequena Londres te recebe de braços abertos
Confesso que
Imaginei um coadjuvante para o novo longa metragem
The Walking Dead ressurreição na cidade sol nascente
Após longa prosa o desconhecido abriu seu coração
Seu moço perdi minha familia, vício droga e destruição
Da ferroviária para linha de ferro não tenho parada
Quem já foi craque no futebol um dia
Hoje o "craque" dominou, sem amigos longe dos amores
Sou "nômade", becos, rodoviária, albergues, mocó, praças, viaduto
Olhar perdido sem rumo um cachimbo na mão
Meu Deus, o saci Pererê está sem pito
O breu é seus misterio nas frias noite inverno
Nosso povo generoso muita esmola e um sopao
Viva o assistencialismo, ah sou solidária sorriso estampado na face
Os anjos assistidos, sonham com um futuro melhor
Viva os maus políticos da velha política nacional
O pé vermelho encantado com a cantata natal
'Noite feliz noite feliz o menino Deus nasceu"
Nas noites natalinas corpos cobertos com papelão enfeitam as marquizes da cidade.
16/08/2021.
Os meus doces olhos lânguido
ficará pousados sobre o poente
naquela velha estradinha,
donde chegam e se vão as almas aventureiras...
Quem fica,
quem parte...
E que por alguns instantes de anos, horas imaginei avistar ao longe sua chegada...
O tão sonhado encontro naquela pequena praça,
disfarçando toda a nossa vontade em meio a pessoas estranhas que ali trafegavam...
A emoção, feito flor na pele,
exalava o odor único e incomparável,
o de nossos desejos...
Os meus olhos, então debulhado do que me transbordava o coração,
escorriam em lentidão, feito o orvalho da manhã,
gotas aveludadas e cristalinas.
Entre mãos e braços entrelaçados,
o seu corpo aconchegado ao meu corpo tão frágil e pequeno,
nos deixamos ali ficar como se todo o resto do mundo tivesse desaparecido da face da terra.
Aquele momento imaginado e tão esperado,
se fez como tanto sonhamos.
Já nem sei o que foi real ou ilusório,
e se todos os instantes idealizando um abraço seu no meu,
teria sido só loucura da minha cabeça...
Presa estou entre o que criei,
acreditei,
escrevi,
vivi,
senti,
e o que desconheço.
Você!
Rabiscando Palavras.
A liberdade não é um fato, um ato parado no tempo, imutável e inabalável como uma velha montanha. Não! A liberdade é uma jornada, um empreendimento humano milenar, cuja marcha exige sacrifícios gigantescos. Ela é um milagre extravagante, que está sempre por um fio de se perder.
Quando um novo dia começa e uma velha alma se vai, e nesse momento que faço minha passagem, irei subir junto com o sol ou descer junto com a lua? Não sei, só irei fazer.
Mulher
Mulher,sentido da vida,
Que desperta a velha saudade,
A que cura velhas feridas.
Mulher,verdadeiro caminho,
Sentido reto, sempre,
Capaz de retirar todos os espinhos,
Capaz de carregar vida no ventre.
Espinhos de uma carne ferida,
Onde a dor é imensa,
Mulher,das subidas e descidas,
Mulher, de virtude intensa.
Mulher, que um homem cativa,
Com seu jeitinho gracioso,
Malícia de menina ativa,
O teu beijo é precioso.
Mulher, criatura bela e rara,
Frágil, meiga ou guerreira,
De pele escura ou de pele clara.
Travessa ou séria como uma freira.
Mulher que tanto ama,
Mulher que muito grita,
Atitudes rebeldes e insanas,
O meu simples âmago irrita.
Irrita,pelo mundo não reconhecer,
O valor dessa nobre criatura,
O seu jeito meigo de ser,
Enche o mundo fútil, de ternura.
Lourival Alves
O Brasil tem uma maldição:
A Lei de Gerson.
Velha que nem andar pra frente.
Por isso o país tá no buraco.
Fundo.bom
Na madrugada eu entro em introspecção,
E Escuto aquela velha canção que eu nunca parei pra ouvir a letra,
Letra essa que por acaso, hoje define minha vida...
Então eu paro e penso :
Eu escolhi a música ou ela que me escolheu?
Agora ela nao sai da minha cabeça.
Pouco mudou com relação ao ser humano.
A velha serpente continua iludindo, mentindo, seduzindo, usando e pondo a perder a nossa salvação.
NEGO RASTILHO
Ali na velha figueira,
Quase no fundo da pampa
Repousa a velha estampa
Do negro santo milagreiro
Donde a canha, o palheiro
São regalos das promessa
E o fim da história empesa
Por mando de um entrevero
Ainda mocito o negro
Se fez solito no mundo
Nascera o pai já defunto
Jogado pelos galpão
GUACHO de pe no chão
Jogado pelas estancia
Era o retrato da herança
Dos tempo de escravidão
Mas era a desigualdade
Que amadrinhava o destino
Assim ainda franzino
Tomou o rumo da estrada
Bebendo nas madrugadas
Sem poso certo ou morada
Qualquer rancho era parada
Pra alma de um teatino
O destino lhe dera a destreza
Essas Cosas da natureza,
Que nascem do nosso lado
Abria qualquer candado
Assim feito magia
Depois desaparecia
Se embretando nos campos
Parceriando os pirilampos
O Quero-Quero e as tropilha
Conhecedor da fronteira
Dos bolicho, dos quilombos
Refugava ao primeiro tombo.
A nada queria mal
Oficio era braçal,
Vivia de changa e lida
Pra molde o palheiro, bebida
E alguma carne de sal...
Mas foi em 45
Naquele inverno tirano
O negro, índio paysano
Se topou com a guarnição
Não se sabe o motivo
Daquela rude investida
Que fez ceifar uma vida
No fogo do mosquetão
Ainda agonizando
Depois do ronco do tiro
Como um último suspiro
Recordou a sua vivencia
Cada canto da querência
Os anos a sua idade
E GRITOU LIBERDADE
Sem nunca pedir clemência!
Assim naquela noite
Sem velório, vestimenta
Em meio a toda tormenta
Se deu o sepultamento
Sem despedida, lamento
Solito tal qual destino
Uma cova, nem um sino
Nem oração, nem adeus.
Hoje em nova morada
Debaixo de uma figueira
No limite da fronteira
Onde a geada chega primeiro
Fumo cachaça, dinheiro
Regalo do prometido
De quem foi atendido
Pelo Rastilho milagreiro.
-
Renato Jaguarão∴
A velha torre
Ela era uma torre forte, muito bem firmada
mas habitou nela por logos anos um vírus letal.
Hoje essa torre está desmoronando, deformada
extremamente sensível, em uma nevasca sentimental.
Não está pronta para ninguém habitar
está fechada para uma grande reforma
sem querer as vezes despenca, tende a precipitar
e atinge alguém que quis se aproximar
Nesse momento é melhor nem à visitar
suas rachaduras, indicam grande risco
precisa primeiro se alicerçar
e só então levantar, colocar tudo no lugar
Não sei quanto tempo essa pode durar essa reforma,
mas será para o bem de todos que a admiram
no momento, está vazia e totalmente transtornada;
mas garanto, que surpreenderá a todos que a sucumbiram.
Briga de Politico que não tem projeto e fica falando mau do outro é igual briga de mulher velha fofoqueira!
Hoje, um democrata da velha escola exigiria, não liberdade para a imprensa, mas liberdade da imprensa; no entanto, enquanto isso, os líderes se transformaram em parvenus que têm de garantir sua posição perante as massas.
AO PÉ DO OUVIDO
Eu fui confidenciar, lôbrego, o meu pesar
À velha lua, branca e nua, no céu viçosa
Na noite acordada, supondo que ao falar
Teria o trovar solto duma queixa amorosa
Não quis sequer atenção, então, prestar
No celeste ali estava e, ali ficava gloriosa
Mas, pouco a pouco, num súbito quedar
Vendo um ciciar, pôs a me ouvir cautelosa:
Entre soluços e suspiros eu narrava tudo
Ela comovida, pois, poética e apaixonada
Tal como é, romanceou o duro conteúdo
Com os olhos cheios d’água, sonhadora
Compadecida desta sofrida derrocada
Então, chorou comigo pela noite afora
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de agosto de 2020- Triângulo Mineiro
paráfrase Pe. Antônio Tomás
Irmãos de Glória
Hoje vou contar uma velha história
De jovens amigos da pré-escola.
Quando pequenos brincaram juntos
Dividiram até pão com presunto.
Depois de um tempo se distanciaram
Mas então se reencontraram
Selaram um acordo pra valer
Unidos para sempre,pode crer
Os Dias difíceis sempre virão,
Memórias nossas que ficarão.
Ficou para sempre em minha memória
Jovens amigos nascidos pra glória.
Apenas jovens que só queriam entender
Porque tão reprimidos tinham que ser.
Tudo que buscavam era algo pra fazer
que não ferisse a si mesmo,eu ou você
"Não se curve a uma escuridão flácida e velha, quando podes encontrar firmeza e vigor na luz da oração".
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